domingo, 8 de outubro de 2017

Jamile Soares uma macajubense com um talento nato para poesia, confira essa linda poesia que fala da realidade atual do Brasil.



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(Jamile Soares)
Nação oprimida
O Brasil tá um descaso
Tá tudo tão diferente
A política inexplicável
Nem sempre defende a gente 

Com toda essa violência
Só se vive de aparência
Sem que ninguém argumente
Não se sabe ao certo
Quanto tempo vai durar
É tanta hipocrisia
Aonde isso vai parar?
É muita gente indecente
Que rouba e engana a gente
Em vez de nos ajudar
Não se valoriza mais
A cultura e a tradição
As pessoas se iludem
Com as coisas do mundão
Gente do Brasil inteiro
Que só enxerga no dinheiro
O valor do cidadão
O pobre só por ser pobre
Já não tem o que comer
Mas luta todos os dias
Pra poder sobreviver
O sofrimento é desumano
Morre até por desengano
E não há o que fazer?
Se o rico não ajuda
O que é que o povo faz?
Trabalha todos os dias
E só faz voltar para trás
E o político fingidor
Diz que é trabalhador
Mas age feito Capataz
O homem com pensamento
Penso tanto e planejou
Ajudou a humanidade
E também à indagou
A palavra poderosa
Quando linda e majestosa
Só pode trazer amor
Muito falam em liberdade
O que todos querem ter
Mas com o tempo
A maldade a faz desaparecer
Não se pode desistir
Vale a pena insistir
E quem viverá vai ver
Em uma sociedade
Mude a aparência e de cor
Ninguém mais quer enxergar
O que há no interior
O preconceito é besteira
E a sua brincadeira
Pode ser a minha dor
Nós queremos um país
Sem a tal desigualdade
Que não tenha corrupção
E que traga Liberdade
Que sempre siga a razão
Vinda lá do coração
E que enxergue a verdade
Desejamos que a maldade
Jamais venha fluir
E que o nosso pensamento
Sempre possa evoluir
Pois é um país melhor
Atado e dado nó
Que queremos construir
Nesse tal mundo das drogas
Eu não quero nunca entrar
Jamais vou me iludir
E nem me desesperar
O tempo passa depressa
A morte se torna a certa
Se ninguém para ajudar
Quando olho para o relógio
E vejo o tempo passar
Também vejo a violência
Que insiste em aumentar
E a onda do terrorismo
Sem nenhum companherismo
Começa a se instaurar
A água escorre pelo ralo
Sem nenhum jeito para dar
E terminamos a poesia
Na esperança de mudar
De ter uma vida digna
Só com gente benigna
Para um bom rumo encontrar.

Autorias.(Jamile Soares e Keliane santos)



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