terça-feira, 6 de outubro de 2020

OMS diz que há esperança de vacina para a covid-19 disponível ainda em 2020


O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou nesta terça-feira que existe esperança de que uma vacina esteja pronta até o final do ano.

"Vamos precisar de vacinas e há esperança de que até o final deste ano possamos ter uma. Há esperança", disse.


Sem dar detalhes, ele fez a declaração ao final da reunião de cúpula que tratou da reforma da OMS.

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O consórcio internacional de vacinas trabalha com nove empresas para permitir que 2 bilhões de doses sejam distribuídas a partir de 2021. O projeto, porém, vive sérios problemas financeiros, já que governos insistem em fechar acordos bilaterais com empresas.

O tom de Tedros é radicalmente diferente de um alerta que ele lançou em meados do ano de que havia o risco de que uma vacina jamais fosse encontrada.

Com 35 milhões de casos e mais de 1 milhão de mortes na pandemia do novo coronavírus, a agência mantém um discurso público de que há ainda uma forma de barrar a covid-19 com medidas de distanciamento. Mas, nos bastidores, a direção da entidade estima que a falta de cooperação internacional e a contaminação política do debate vai impedir uma resposta que não passe por uma vacina.

Declaração vem depois de evolução das conversas com chineses
Ontem, a OMS deixou claro que a pandemia continuava a ganhar força, com 2 milhões de novos casos por semana e a volta em certas regiões.

A declaração de otimismo coincide com a notícia de que o governo chinês começou a manter encontros com a OMS para permitir que uma vacina de Pequim receba uma chancela da entidade para um uso emergencial. 

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Dentro da agência, porém, o recado é de que medidas de segurança e garantias científicas não serão ignoradas apenas para garantir que haja um produto final.

Auditoria critica OMS por ignorar realidades sociais em recomendações na pandemia
A reunião ainda serviu para que, pela primeira vez, uma auditoria interna da OMS questionasse a cúpula da entidade por ter ignorado realidades sociais ao propor o isolamento de populações e distanciamento físico em locais onde tais medidas eram consideradas como "impossíveis" de ser implementadas.

O questionamento foi apresentado nesta terça-feira ao Conselho Executivo da agência, convocado para lidar justamente com a pandemia da covid-19. Durante o encontro, governos tomaram a palavra para defender uma reforma da OMS e exigir transparência, entre eles o Brasil.

A reunião também serviu para que as iniciativas de revisão da agência explicassem como estão trabalhando para propor uma mudança profunda no trabalho da OMS.

Para os auditores, ao manter apenas esse discurso sobre o isolamento, a agência ignorou realidades complexas das populações mais pobres. O levantamento, porém, indicou que a OMS ajustou suas recomendações desde então.

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Análise da atuação da OMS já vinha desde maio
Um dos momentos mais esperados era a avaliação da auditoria interna da agência que, ainda em maio, preparou um levantamento sobre os primeiros meses da pandemia e a resposta global. Ainda que uma parcela dos resultados se refira apenas ao período de janeiro a abril de 2020, os auditores deixaram claro que houve também um erro na avaliação da OMS sobre como apresentar as propostas para lidar com a pandemia.

Estudos, inclusive da OMS, apontam que distanciamento físico e isolamento funcionam para frear o avanço da pandemia.

A auditoria ainda constatou que a agência não contou com os recursos necessários para cumprir seu mandato no início da crise e que, de fato, atuou dentro de seu mandato. Mas o informe também concluiu que as leis e mecanismos hoje existentes são inadequados para dar resposta a uma pandemia.

Fonte: UOL

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Produtores de ovos de Bastos relatam morte de mais de 30 mil galinhas por causa do calor

As altas temperaturas registradas nos últimos dias provocaram a morte de mais de 30 mil galinhas em Bastos (SP), cidade que tem a maior produção de ovos do estado de São Paulo.

Em uma das granjas do município, que tem um plantel de 800 mil aves, produtores relataram que 30 mil morreram por causa do calor. Em outra, de 35 mil, pelo menos 5 mil galinhas perderam a vida por causa do calor. 

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Os avicultores disseram que nunca vivenciaram um calor tão forte que durou por tanto tempo na cidade.

De acordo com o Inmet, Bastos registrou temperaturas acima de 40ºC nesta semana, chegando a atingir 41,4ºC no sábado (3). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal é entre 60% e 80%, mas a cidade chegou a ter índices bem reduzidos, ficando abaixo de 9% de umidade em alguns momentos.


Segundo o avicultor e veterinário Sérgio Kakimoto, a temperatura ideal para as aves é de 28ºC. "Elas suportam um calor de até 39ºC, esse é o limite na sensação térmica, mas tem feito mais de 40ºC, então elas não estão aguentando", explica.

Por causa disso, os produtores relataram que as galinhas estão se alimentando menos e bebendo mais água, o que faz elas botarem ovos menores e em menos quantidade. A estimativa é de que 30% da produção deve cair por conta disso.

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"Com as galinhas que se alimentam mais o problema é maior, porque com esse calor, a ração começa a fermentar no intestino delas e o calor começa vir de dentro. É como se elas cozinhassem por dentro, o que é uma das causas da morte pelo calor", explica o veterinário.

As granjas de Bastos comandam 36% da produção do estado, segundo a Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Com a produção menor, os produtores informaram que o preço do produto deve subir nos próximos dias.

Para tentar amenizar o calor e, consequentemente, o prejuízo, os avicultores estão jogando água com um produto à base de eucalipto nas galinhas. Porém, segundo Sérgio é preciso ter cuidado com o vapor que esse sistema pode gerar.

"A combinação do forte calor e da baixa umidade relativa do ar, que chegou a 9% em alguns dias, tem sido fatal para as galinhas. E a ventilação nem sempre funciona porque o ar quente pode sufocar as aves", comenta.

"A nebulização com a água deve ser feita de forma controlada , tanto a quantidade quanto o tempo, porque se exagerar cria uma câmara de vapor que também é prejudicial", completa Sérgio.

Ainda segundo o criador de frangos, a morte de tantas galinhas não acontecia desde 2012. Na época, as aves morreram em um único dia de muito calor, dessa vez o problema se arrasta há pelo menos uma semana, desde o início da onda de calor na região. 

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Fonte: G1

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Ministério da Agricultura confirma peste suína clássica




O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou nesta segunda-feira (5) um foco de Peste Suína Clássica (PSC) no Piauí. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Pedro Leopoldo (MG), por técnica de diagnóstico molecular (RT-PCR em Tempo Real).

O caso ocorreu no município de Parnaíba, norte do estado, em criatório de suínos para subsistência. Segundo o ministério, o estado é localizado fora da zona reconhecida como livre de PSC pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

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“A ocorrência já foi notificada pelo Ministério à OIE e não há justificativas para restrições ao comércio internacional de suínos e seus produtos. O último foco de PSC no Piauí foi encerrado em novembro de 2019”, afirmou a pasta por meio de nota.

O ministério informou ainda que a propriedade em que se identificou o foco da doença foi interditada e o serviço veterinário estadual está adotando os procedimentos determinados pela pasta para eliminação do foco, incluindo sacrifício dos suínos e desinfecção da propriedade afetada, além de investigações para rastreamento de provável origem e vínculos epidemiológicos.

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  Peste Suína Clássica 

A Peste Suína Clássica (PSC), também conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, é uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta somente suínos e javalis. Não oferece riscos à saúde humana e não tem impacto na saúde pública.
O estado do Piauí faz parte da zona não reconhecida como livre de PSC, juntamente com outros 10 estados (AL, AM, RR, PA, AP, MA, CE, RN, PB, PE). Os limites entre as zonas livre e não livre de PSC são protegidos por barreiras naturais e postos de fiscalização, onde procedimentos de vigilância e mitigação de risco para evitar a introdução da doença são adotados continuamente.

A zona livre de PSC do Brasil concentra mais de 95% de toda a indústria suinícola brasileira. Toda a exportação brasileira de suínos e seus produtos são oriundas da zona livre, que incorpora 15 estados brasileiros e o Distrito Federal (RS, SC, PR, MG, SP, MS, MT, GO, DF, RJ, ES, BA, SE, TO, RO e AC), e não registra ocorrência da doença de PSC desde janeiro de 1998.

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Agência Brasil

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