terça-feira, 2 de dezembro de 2025

Dois PMs são presos e quatro são afastados por suspeita de torturar e executar homem na frente de familiar na Bahia



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Edmilson Cruz do Carmo foi morto em fevereiro de 2024, na cidade de Monte Santo. Inconsistências entre os laudos periciais preliminares e a versão dos fatos descartaram uma suposta troca de tiros.


Dois PMs são presos e quatro são afastados por suspeita de torturar e executar homem na frente de familiar na Bahia — Foto: Flávia Vieira/SSP-BA

Dois policiais militares foram presos e quatro afastados das funções nesta terça-feira (2), suspeitos de torturar e matar um homem em fevereiro de 2024, na cidade de Monte Santo, a 249 km de Feira de Santana.

Segundo informações do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e a Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA), as medidas foram deflagradas na "Operação Invisíveis". A vítima foi identificada como Edmilson Cruz do Carmo.

Além das prisões e dos afastamentos, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios baianos de Euclides da Cunha, Ribeira do Pombal e Monte Santo; em Aracaju, capital sergipana e em Trindade, Pernambuco. Armas, celulares, simulacro de armas e outro objetos foram apreendidos e passarão por perícia.

Foram alvos as residências dos seis agentes investigados e as sedes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Nordeste, localizadas em Ribeira do Pombal e Monte Santo.

Os nomes dos alvos na operação não foram revelados. Eles são investigados pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual.

Execução na frente de familiar

Investigações conduzidas pelo MP-BA, após inconsistências entre os laudos periciais preliminares e a versão dos fatos apresentadas pelos PMs, descartaram a suposta troca de tiros alegada pelos policiais, que registraram os fatos na delegacia como morte por intervenção policial.

De acordo com o órgão municipal, as novas provas revelaram que Edmilson foi torturado e executado por dois PMs em uma ação previamente planejada pelos investigados. O crime ocorreu dentro da casa onde vítima morava, na presença de um familiar, que também sofreu tortura e ameaças, sem ter tido perseguição ou resistência armada.

A investigação do MP-BA apontou ainda que os outros quatro investigados garantiram a alteração da cena do crime, com a remoção do corpo e apagamento de vestígios, além da apresentação de objetos e depoimentos falsos na delegacia, para ocultar o homicídio sob alegação de suposta ação policial legítima.

Fonte:G1/globo

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