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Na última sessão, o vereador
Everaldo Macedo mais uma vez trouxe graves denúncias a tribuna da Câmara de
Vereadores. O edil falou sobre suspeitas de corrupção nos contratos firmados
pela Prefeitura Municipal de Macajuba e citou como exemplo a relação da família
Vieira Lima com os atuais gestores.
Segundo Everaldo, a relação
da família Vieira Lima com o município sempre foi pautada na corrupção e no
desvio de dinheiro público. O vereador afirmou haver um esquema entre o MDB
estadual e o MDB municipal, citando como prova as malas que foram encontradas
em Salvador contendo R$ 52 milhões em dinheiro. O edil argumentou que mesmo com
Geddel preso e com evidências concretas da sua culpa, a Prefeitura ainda mantém
contrato com a família Vieira Lima.
Everaldo se refere ao
contrato firmado com o escritório Dantas Goes e Lima Advogados Associados, que
desde o início da atual gestão já faturou R$ 104.000,00, segundo o Portal da
Transparência e pertence a membros da família Vieira Lima.
Outro assunto abordado pelo
vereador diz respeito as empresas que fornecem alimentação e produtos de
higiene e limpeza para o município. Segundo o vereador e empresa J Felipe de
Souza ME, sediada em Feira de Santana, já faturou quase R$ 300 mil desde o
início da gestão da prefeita Mary. E a empresa Gerinaldo Dias Araujo já recebeu
R$ 611.872,24 desde que a atual administração iniciou seu mandato.
Vale lembrar que as empresas
atuam município desde 2013, quando foi reiniciada a gestão do MDB em Macajuba.
Em consulta ao Portal da Transparência o vereador Everaldo apurou os ganhos dessas
empresas entre 2013 e 2017. A empresa J Felipe de Souza ME faturou R$
642.687,15, enquanto que no mesmo período a empresa Gerinado Dias Araujo
faturou R$ 2.017.320,37. Ou seja, se considerarmos os valores pagos desde 2013
até 2018, o total ultrapassa os R$ 3 milhões.
O principal questionamento do
vereador, além dos altos valores, norteia-se na má distribuição desses gastos.
“Macajuba possui dezenas de comerciantes que dispõem das mercadorias fornecidas
por esses dois estabelecimentos comerciais, então por que concentrar as compras
nessas duas empresas ao invés de distribuí-las igualitariamente entre os
comerciantes locais? ”, questiona o vereador Everaldo Macedo.
Durante o uso da tribuna ele
falou também sobre as duas Cooperativas que prestam serviço no município:
Cooperativa de Trabalho da Chapada Diamantina (COTCHADI), responsável pelo
serviço de conservação, manutenção e limpeza pública e a Cooperativa de
Trabalho em Serviços de Educação da Chapada Diamantina (COOTRABE), que fornece
mão de obra para serviços de apoio na área de Educação.
Segundo Everaldo, as
cooperativas não cumprem com seu papel, pois não distribuem o lucro com seus
cooperados. O vereador acusa as cooperativas de possuírem donos e atuarem como
empresas privadas. O edil apresentou a nota fiscal e a fatura apresentadas pela
COOTRABE referentes ao mês março de 2018, onde é possível constatar que a
empresa faturou R$ 123.165,78 apenas no referido mês. E desse montante, mais de
R$ 15 mil é taxa de administração, ou seja, é o lucro do (a) dono (a) da
cooperativa.
Para finalizar, o edil disse
que é preciso mudar a forma de gestão adotada pelo MDB no município, pois
enquanto existem obras grandiosas e caras, as políticas públicas que visam o
desenvolvimento social e a geração de emprego e renda para os macajubenses
estão sendo deixadas de lado. “É preciso olhar mais para o ser humano, para o
pai e mãe de família que querem trabalhar e colocar o sustento na mesa para
alimentar seus filhos. ”, finalizou o vereador Everaldo Macedo.
Fala do vereador:
Notas enviadas pelo vereador:
Matéria enviada pela Ascom/Do vereador Everaldo
Macedo
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