Caros cidadãos macajubense, venho por meio desta Nota
Pública levar ao conhecimento da população o que de fato ocorreu na sessão
realizada ontem. Muitos de vocês assistiram pela internet e viram apenas o
final dos acontecimentos, sendo assim, me senti na obrigação de levar a público
todo o enredo dos fatos.
Nesta quinta-feira, 10 de maio de 2018, cumprindo o meu
papel de vereador, levei a tribuna da Câmara uma informação importante sobre os
gastos da Prefeitura Municipal. Mostrei, com dados oficiais retirados do site
do Tribunal de Contas dos Municípios, que a prefeita vem gastando mais do que
vem arrecadando e isso pode trazer graves consequências ao município. Só no mês
de março, a Prefeitura fechou com um déficit aproximado de R$ 700 mil. Para um
município pequeno, como Macajuba, esse tipo de situação é muito perigosa, pois
pode levar a atrasos de salários e calote em fornecedores, no futuro.
Tenho me empenhado ao máximo para cumprir o meu papel,
enquanto vereador. Tenho fiscalizado e denunciado quando necessários, assim
como tenho levado indicações e projetos ao plenário da Câmara com o intuito de
melhorar a vida dos cidadãos macajubenses. Minha luta na política nunca foi em
benefício próprio. Nunca ganhei telhas e sacos de cimento da prefeitura,
enquanto ocupava 3 cargos públicos e era muito bem remunerado por isso.
Mesmo sem mandato, busquei juntamente com os colegas de
oposição alguns benefícios para o município que as pessoas desconhecem minha
participação. Por exemplo, através de uma emenda do Dep. Bira Coroa,
conseguimos uma viatura policial que ainda serve aos policiais que atendem o
município; com o Dep. Luiz Alberto, juntamente com o ex-vereador Zé Filho,
conseguimos um trator para a comunidade do São Joaquim e a construção de
represas para as comunidades de Agrário e São Joaquim; conseguimos, também,
emendas do Dep. Amauri Teixeira que possibilitaram a vinda de veículos do PAC
2, aparelho de raio x, gabinete odontológico e macas hospitalares para o
município.
Então, gostaria de esclarecer a população que esse é meu
segundo mandato como vereador e tenho certeza que já fiz muito mais pelo
município do que aqueles que estão lá na Câmara há dezena de anos apenas
balançando a cabeça positivamente e de forma subserviente. Quando fui vereador
pela primeira vez criei juntamente com meus colegas a Lei Orgânica do município
e o Regimento Interno da Câmara de Vereadores, os quis vigoram até hoje.
Atualmente, tenho lutado pela atualização dessas duas leis, pois as mesmas
encontram-se desatualizadas e precisam de alterações para que cumpram com a sua
função legal.
Retornando ao momento da discussão que ocorreu na noite de
ontem, destaco que para entendê-la é necessário assistir a fala do vereador
Alisson Santana. Sempre debochado, irônico e cheio de sarcasmo, o edil vem
cumprindo um papel único na Casa Legislativa: defensor das gestões que ele
apoia.
Em uma década de Casa, o vereador apresentou pouquíssimos
projetos ou indicações que visassem melhorar a vida da população, pelo
contrário, sempre se opõe as melhorias quando essas são trazidas pela oposição.
Exemplo disso foi o caso dos ônibus “amarelinhos”, quando o vereador se opôs a
vinda dos mesmos. Outros exemplos ocorreram quando ele se opôs a construção do
PSF, da creche e do Colégio Estadual.
Enfim, acho que a população macajubense tem subsidio
suficiente para avaliar a minha atuação como vereador, onde tenho sempre
buscado desempenhar meu papel como vereador: fiscalizando, legislando,
denunciando e buscando melhorias para os cidadãos macajubenses. Tenho certeza,
que quem acompanha as sessões sabem o que de fato ocasionou aquela situação que
ocorreu ontem. A ação de bater na mesa, levantar-se rapidamente e segurar um
copo de vidro com o intuito de arremessa-lo demonstra claramente quem estava
com má intenção ali.
Gostaria de tranquilizar a população e reafirmar meu dever
enquanto vereador, porque a luta em prol do povo não vai parar. O trabalho
continua e conto com o apoio da população no caminho para construção de uma
Macajuba melhor para os macajubenses.
Vereador Everaldo Macedo
Reveja o momento da confusão:
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