

Segundo a família, a causa da morte foi infarto. O velório será reservado apenas para familiares por causa da pandemia de coronavírus.
José Eduardo Homem de Mello, mais conhecido como Zuza Homem de Mello, nasceu no dia 20 de setembro de 1933. Jornalista, ele se especializou na história da música popular brasileira (MPB).
Zuza atuou como baixista na noite até que, em 1955, abandonou o curso de engenharia para se dedicar à música. No ano seguinte, iniciou-se no jornalismo, assinando colunas sobre música para os jornais Folha da Noite e Folha da Manhã.
Em 1957, foi estudar música na School of Jazz, em Tanglewood, nos Estados Unidos, onde teve aulas com Ray Brown e outros músicos. Entre 1957 e 1958, estudou musicologia na Juilliard School of Music, de Nova York.
De volta ao Brasil, em 1959, Zuza ingressou na TV Record, onde permaneceu por cerca de dez anos trabalhando como engenheiro de som nos programas de MPB e festivais, além de atuar como booker na contratação de astros internacionais.
Entre 1977 e 1988, Zuza concentrou suas atividades no rádio e na imprensa, produzindo e apresentando programas e fazendo crítica de música popular para o jornal O Estado de S. Paulo, além de outras publicações no Brasil e no exterior.
Em 1997, Zuza coordenou a Enciclopédia da Música Brasileira.
Desde 1958, Zuza realizou palestras e cursos sobre Música Popular Brasileira e jazz no Brasil e no exterior, tendo sido também jurado de alguns do mais importantes festivais de música no Brasil.
Desde 2018, Zuza ocupava a cadeira 17 da Academia Paulista de Letras.
Fonte: G1
Carlo Acutis foi um adolescente católico italiano que morreu de leucemia em 2006, aos 15 anos. Ele ficou conhecido como "padroeiro da internet" entre os fiéis e será beatificado na próxima semana pelo Vaticano, que reconheceu o que considera ser um milagre realizado por ele no Brasil.
Nascido em Londres, na Inglaterra, Carlo Acutis foi criado em Milão, na Itália, onde ainda criança tornou-se católico e devoto da Virgem Maria.
Após ser diagnosticado com leucemia, Carlo Acutis morreu em 12 de outubro de 2006, dia da Nossa Senhora Aparecida, considerada pela igreja católica a padroeira do Brasil.
Depois de sua morte, o padre Marcelo Tenório, da Paróquia São Sebastião, em Campo Grande, passou a realizar a missa anual de Nossa Senhora Aparecida sempre com a exposição de uma roupa que teria sangue do italiano.
Em uma dessas missas, no ano de 2010, um avô desesperado com o diagnóstico do neto doente o levou até a paróquia. Segundo a família, o garoto foi curado após tocar a vestimenta.
"A criança, me lembro bem, estava raquítica e tinha problemas de pâncreas anular. Ela não comia nada, não ingeria nem sólido nem líquido e teve a cura logo depois", afirmou o padre Marcelo Tenório, em entrevista ao G1 MS em novembro do ano passado, quando o Vaticano reconheceu o milagre realizado por Carlo Acutis.
A cerimônia de beatificação de Carlo Acutis acontecerá no dia 10 de outubro. Seu corpo está exposto no Santuário do Despojamento em Assis, no centro da Itália.
Em bom estado de conservação — o Vaticano afirma que os restos mortais de Carlo Acutis foram "recompostos", mas não detalha o processo —, o corpo do jovem deverá receber cerca de 3 mil peregrinos no santuário.
A veneração a Acutis terminará em 17 de outubro, quando a sepultura será fechada. Por causa da pandemia, a diocese local afirmou que espalhará telões em várias partes da cidade de Assis.