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quarta-feira, 9 de março de 2022 . 13:02
Saiba quem foi a ganhadora do bolo confeitado na promoção Dia da Mulher na Panificadora JD, confira mais novidades
Vídeo:
terça-feira, 8 de março de 2022 . 22:34
Novos cadastros do Auxílio Brasil (antigo BOLSA Família) estão suspensos durante esse mês de março em Macajuba
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Aviso á população:
Devido a atualização do sistema fica suspenso até 31 de março
de 2022, as novas inscrições no programa AUXÍLIO BRASIL (ANTIGO BOLSA FAMÍLIA,
)
A informação foi passada em primeira mão para o Deixa Comigo
Macajuba, pelo Secretário de Ação Social Edijonson Veira.
Deixa Comigo Macajuba 10 anos O Blog do Povo Macajubense.
Moradores da Rua Tomé de Souza em Macajuba pedem providencias da vigilância sanitária com residência cheia de lixo
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Os moradores da Rua Tomé de Souza em Macajuba, procuraram a reportagem do Blog do Povo Macajubense para solicitar que a prefeitura de Macajuba através da vigilância sanitária e secretaria de saúde tomem providencias sobre muito lixo na residência de um senhor que junta reciclagem, o morador diz que isso é o ganha pão do cidadão, mas que a prefeitura deveria viabilizar um lugar e dá ao homem para juntar o lixo, pois os moradores estão sendo prejudicados com muitos insetos, a exemplo de ratos e baratas.
A cobrança foi feita ao Deixa Comigo Macajuba no ultimo sábado(04), mas o problema já foi mostrado aqui anteriormente, segundo uma das moradoras, comunicou a agente de saúde da Rua, mas nada foi feito.
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Os moradores da Rua Tomé de Souza em Macajuba, procuraram a reportagem do Blog do Povo Macajubense para solicitar que a prefeitura de Macajuba através da vigilância sanitária e secretaria de saúde tomem providencias sobre muito lixo na residência de um senhor que junta reciclagem, o morador diz que isso é o ganha pão do cidadão, mas que a prefeitura deveria viabilizar um lugar e dá ao homem para juntar o lixo, pois os moradores estão sendo prejudicados com muitos insetos, a exemplo de ratos e baratas.
A cobrança foi feita ao Deixa Comigo Macajuba no ultimo sábado(04), mas o problema já foi mostrado aqui anteriormente, segundo uma das moradoras, comunicou a agente de saúde da Rua, mas nada foi feito.
Mensagem do Vereador Joelcio em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.
Que neste dia, todas as mulheres, indistintamente, sejam da zona urbana ou da zona rural, possam receber um carinho especial e um pequeno gesto que possa traduzir nossa admiração por todas vocês.
Parabéns por tudo que já conquistaram nas lutas sociais, de direitos a igualdade, do respeito e excelência de serviço nas funções que desempenham.
A todas as mulheres, o meu respeito, em nome do Vereador Joelcio. Feliz Dia da Mulher!
Parabéns por tudo que já conquistaram nas lutas sociais, de direitos a igualdade, do respeito e excelência de serviço nas funções que desempenham.
A todas as mulheres, o meu respeito, em nome do Vereador Joelcio. Feliz Dia da Mulher!
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Mulheres que comprarem na Panificadora JD em Nova Cruz concorrerá bolo confeitado nesta quarta-feira (08)
O dia da mulher está demais na Panificadora JD, a mulher que comprar pão, ou qualquer outra delícia, irá concorrer a um bolo confeitado no final do dia.
O que é o Dia Internacional das Mulheres e como começou a ser comemorado?
Você deve estar vendo o Dia Internacional das Mulheres sendo mencionado na imprensa ou ouvindo comentários sobre o assunto.
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Mas para que serve esta data? Quando é? É uma celebração ou um protesto? Existe algo equivalente como um Dia Internacional dos Homens? E que eventos vão acontecer neste ano?
Por mais de um século, o dia 8 de março é identificado ao redor mundo como uma data especial para as mulheres.
A seguir, explicamos para você por quê.
1. Como começou?
O Dia Internacional das Mulheres teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Suas sementes foram plantadas em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Um ano depois, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional das Mulheres.
A proposta de tornar a data internacional veio de uma mulher chamada Clara Zetkin, ativista comunista e defensora dos direitos das mulheres.
Ela deu a ideia em 1910 durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague. Havia 100 mulheres, de 17 países, presentes, e elas concordaram com a sugestão dela por unanimidade.
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A data foi celebrada pela primeira vez em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. E seu centenário foi comemorado em 2011 — então, neste ano, estamos tecnicamente comemorando o 111º Dia Internacional das Mulheres.
Mas o Dia Internacional das Mulheres só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data.
E se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia, enquanto suas raízes políticas significam que greves e protestos são organizados para aumentar a conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero.
2. Por que 8 de março?
A proposta de Clara de criar um Dia Internacional das Mulheres não tinha uma data fixa.
A data só foi formalizada após uma greve em meio à guerra em 1917, quando as mulheres russas exigiram "pão e paz" — e quatro dias após a greve o czar foi forçado a abdicar, e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto.
A greve das mulheres começou em 23 de fevereiro, pelo calendário juliano, utilizado na Rússia na época. Este dia corresponde a 8 de março no calendário gregoriano — e é quando é comemorado hoje.
3. Por que as pessoas usam a cor roxa?
Roxo, verde e branco são as cores do Dia Internacional das Mulheres, de acordo com o site oficial.
"Roxo significa justiça e dignidade. Verde simboliza esperança. Branco representa pureza, embora seja um conceito controverso. As cores se originaram da União Social e Política das Mulheres (WSPU, na sigla em inglês) no Reino Unido em 1908", afirmam.
4. Existe um Dia Internacional dos Homens?
Existe, sim, 19 de novembro.
Mas a data só foi criada na década de 1990 e não é reconhecida pela ONU. É celebrada em mais de 80 países em todo o mundo, incluindo o Reino Unido.
Este dia celebra "o valor positivo que os homens trazem para o mundo, suas famílias e comunidades", de acordo com os organizadores, e visa destacar modelos positivos, aumentar a conscientização sobre o bem-estar dos homens e melhorar as relações de gênero. O tema para 2021 foi "Melhores relações entre homens e mulheres".
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5. Como é comemorado o Dia Internacional das Mulheres?
O Dia Internacional das Mulheres é um feriado nacional em muitos países, incluindo a Rússia, onde as vendas de flores dobram durante três a quatro dias ao redor de 8 de março.
Na China, muitas mulheres recebem meio dia de folga no 8 de março, conforme recomendado pelo Conselho de Estado.
Na Itália, o Dia Internacional das Mulheres, ou La Festa della Donna, é comemorado com a entrega de botões de mimosa. A origem desta tradição não é clara, mas acredita-se que tenha começado em Roma após a Segunda Guerra Mundial.
Nos EUA, março é o Mês da História das Mulheres. Todos os anos, um pronunciamento presidencial homenageia as conquistas das mulheres americanas.
Neste ano, as comemorações vão continuar sendo um pouco diferentes por causa da pandemia de covid-19 e eventos virtuais devem ocorrer em todo o mundo, incluindo o da ONU.
6. Qual é o tema de 2022?
A ONU anunciou que seu tema para 2022 é "Igualdade de gênero hoje para um amanhã sustentável". Seus eventos vão reconhecer como mulheres ao redor do mundo estão respondendo às mudanças climáticas.
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Mas há também outros temas. O site do Dia Internacional das Mulheres — que diz que foi criado para "fornecer uma plataforma para ajudar a gerar mudanças positivas para as mulheres" — escolheu o tema #BreakTheBias e está pedindo às pessoas que imaginem "um mundo livre de vieses, estereótipos e discriminação".
7. Por que precisamos disso?
Testemunhamos um retrocesso significativo na luta global pelos direitos das mulheres no ano passado. O ressurgimento do Talebã em agosto mudou a vida de milhões de mulheres afegãs — meninas foram banidas do ensino médio, o Ministério para Assuntos da Mulher no país foi dissolvido e muitas mulheres foram instruídas a não voltar ao trabalho.
No Reino Unido, o assassinato de Sarah Everard por um policial em serviço reacendeu os debates sobre a segurança feminina.
A pandemia de covid-19 também continua a ter impacto nos direitos das mulheres. De acordo com o Global Gender Gap Report 2021 do Fórum Econômico Mundial, o tempo necessário para acabar com a disparidade global de gênero aumentou em uma geração, de 99,5 anos para 135,6 anos.
Um estudo de 2021 da ONU Mulheres com base em 13 países mostrou que quase 1 em cada 2 mulheres (45%) relatou que ela própria ou uma mulher que conhecem sofreram alguma forma de violência durante a pandemia.
Isso inclui o abuso que não é físico, sendo o abuso verbal e a negação de recursos básicos os mais comuns relatados.
Apesar das preocupações com o coronavírus, passeatas ocorreram em todo o mundo no Dia Internacional das Mulheres no ano passado.
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No México, grupos de mulheres transformaram grades de metal, erguidas para proteger o Palácio Nacional, em um memorial improvisado para as vítimas de feminicídios.
Em paralelo, mulheres na Polônia realizaram protestos em todo o país após a introdução de uma proibição quase total do aborto em janeiro de 2021
Nos últimos anos, porém, houve avanços — especialmente no que se refere à liderança feminina.
Kamala Harris se tornou a primeira mulher, a primeira negra e a primeira asiática-americana vice-presidente dos EUA em 2021.
No mesmo ano, a Tanzânia empossou sua primeira presidente mulher, Samia Suluhu Hassan, enquanto Estônia, Suécia, Samoa e Tunísia tiveram primeiras-ministras mulheres pela primeira vez na história.
Em janeiro de 2022, Xiomara Castro tomou posse como a primeira mulher presidente de Honduras.
Em 2021, a Nova Zelândia aprovou licença remunerada para mulheres (e seus parceiros) que sofreram aborto espontâneo ou em caso de natimorto. Em 2020, o Sudão criminalizou a mutilação genital feminina.
E não podemos deixar de falar no impacto da campanha #MeToo, denunciando experiências de assédio e agressão sexual. Começou em 2017, mas agora é um fenômeno global.
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Em janeiro de 2022, um professor universitário no Marrocos foi condenado a dois anos de prisão por comportamento indecente, assédio sexual e violência depois que estudantes universitárias quebraram o silêncio sobre os favores sexuais que ele havia exigido em troca de boas notas — uma série de escândalos deste tipo manchou a reputação das universidades marroquinas nos últimos anos.
No ano passado, também houve avanços em relação ao aborto em vários países. Em fevereiro de 2022, a Colômbia descriminalizou o aborto nas primeiras 24 semanas de gestação.
Nos EUA, enquanto isso, os direitos ao aborto foram restringidos em alguns estados, com no Texas, que proibiu procedimentos a partir de seis semanas de gravidez.
Fonte: BBC News
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segunda-feira, 7 de março de 2022 . 21:28
Macajuba zera número de casos da COVID-19
Mato e abandono são marcas registrada em estrada rural de Macajuba
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Segundo relato a vários meses as estradas da localidade do Paó não recebem manutenção o que dificulta a locomoção dos moradores da região e pode causar acidentes.
Segundo relato a vários meses as estradas da localidade do Paó não recebem manutenção o que dificulta a locomoção dos moradores da região e pode causar acidentes.
Macajuba receberá mais uma ambulância
Na manhã desta segunda-feira, 07 de março de 2022,a Vereadora Fabrizzia(PT) anunciou a chegada de uma ambulância.
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Segundo a vereadora a conquista é uma emenda da Deputada Neusa Cadore(PT)
Deixa Comigo Macajuba 10 anos o Blog do Povo Macajubense.
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Segundo a vereadora a conquista é uma emenda da Deputada Neusa Cadore(PT)
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Campanha de Vacinação contra o Sarampo já está acontecendo em Macajuba
Com a pandemia do coronavírus, houve uma redução na procura de outras vacinas que combatem doenças já erradicadas, entre elas, o sarampo.
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Com isso o Ministério da Saúde recomendou aos municípios que realizassem uma intensificação vacinal, evitando o retorno dessas doenças e consequentemente fortalecer ainda mais o sistema imunológico.
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.
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Com isso o Ministério da Saúde recomendou aos municípios que realizassem uma intensificação vacinal, evitando o retorno dessas doenças e consequentemente fortalecer ainda mais o sistema imunológico.
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. Sua transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.
domingo, 6 de março de 2022 . 17:12
Homem perde controle da moto e sofre acidente em Macajuba
Na tarde deste domingo, um acidente foi registrado na BA-130, estrada que liga Macajuba a Ruy Barbosa
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Um homem conhecido por Alder, perdeu o controle da motocicleta (Bros 150 nxr) e acabou batendo contra um paredão de terra no meio fio, o acidente aconteceu na tarde deste domingo (06.mar), próximo a entrada do anel rodoviário do município.
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A ambulância foi acionada, e o homem foi encaminhado para o Hospital Municipal Julieta Sampaio.
De acordo com populares, o rapaz sofreu grave lesão, e chegou a sair sangue pela boca.
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Um homem conhecido por Alder, perdeu o controle da motocicleta (Bros 150 nxr) e acabou batendo contra um paredão de terra no meio fio, o acidente aconteceu na tarde deste domingo (06.mar), próximo a entrada do anel rodoviário do município.
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A ambulância foi acionada, e o homem foi encaminhado para o Hospital Municipal Julieta Sampaio.
De acordo com populares, o rapaz sofreu grave lesão, e chegou a sair sangue pela boca.
Clionm Clínica Odontológica de Macajuba, divulga a agenda de atendimento dessa semana
A Clínica Clionm avisa a todos pacientes e amigos que terá atendimento nessa Segunda-feira dia 07 de Março de 2022, na terça-feira dia 08 e na Quarta-feira dia 09. Agende logo sua avaliação
Fones: Número de celular, com WhatsApp. 074 99956_1978 Fixo: (74) 3259 2179 , fale com a funcionária Sarah.
Rua Dr José Marcelino de Souza nº 114 Macajuba Bahia.

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Amistoso no campo das Populares em Nova Cruz que aconteceria neste domingo(27) é cancelado
No dia 27 de Março de 2022 ( Domingo) aconteceria um Amistoso em Nova Cruz no campo das populares, que seria disputado entre Corinthians X Palmeiras, foi cancelado.
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o motivo do cancelamento é por conta do inicio da Copa Inter Vale, onde alguns jogadores irão jogar na Seleção de Macajuba.
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o motivo do cancelamento é por conta do inicio da Copa Inter Vale, onde alguns jogadores irão jogar na Seleção de Macajuba.
Entenda o ciclo do relacionamento abusivo
Pesquisas já identificaram que agressores de mulheres seguem um padrão de comportamento que é universal. O relacionamento costuma começar como todos os outros, mas depois se alterna entre momentos de tensão, violência e reconciliação. Saiba como são essas etapas e como romper o ciclo.
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A primeira agressão contra Maria Eduarda aconteceu quando ela ainda namorava. Pedro puxou seu cabelo e bateu sua cabeça contra um armário. Depois, os dois reataram e se casaram. As agressões voltaram a acontecer, e os momentos de reconciliação e de suposta paz também. O casamento – e o silêncio de Maria Eduarda – duraram 25 anos.
O que a Maria Eduarda viveu é algo que acontece com muitas outras mulheres, e de forma bem parecida, independente da classe social, raça, cidade ou país. Ela ficou, por anos, presa no ciclo do relacionamento abusivo.
A primeira pesquisadora a identificar esse ciclo e a entender que os agressores seguem um padrão de comportamento foi a psicóloga norte-americana Lenore E. Walker. As conclusões dela foram feitas na década de 1970, depois de entrevistar mais de 1.500 vítimas de violência doméstica. O ciclo foi descrito da seguinte forma:
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Construção das tensões: ocorrem o controle do comportamento, o isolamento da mulher, ofensas verbais e humilhações
Explosão da violência: há agressão física, violência patrimonial, violência moral, violência sexual ou violência psicológica
Lua de mel: o homem pede perdão, enche a mulher de promessas de mudança, há reconciliação e reconstrução do vínculo

Relacionamentos abusivos começam de forma parecida como todos os outros: o casal se apaixona e cria um forte vínculo. Mas, segundo especialistas ouvidas pelo G1, os relacionamentos abusivos já apresentam alguns sinais preocupantes logo no início, que têm a ver com o controle da parceira.
“Existe aquela intensidade de os relacionamentos se tornarem muito sérios em pouquíssimo tempo. Um estabelecimento entre amor e confiança muito grande. O parceiro diz: ‘se você me ama de verdade, você vai fornecer a senha das suas redes sociais’, ‘se você me ama de verdade, você vai ficar só comigo’”, explica Silvia Chakian, promotora do Ministério Público de São Paulo e integrante da Promotoria Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica.
E logo começa o processo de isolamento dessa mulher da sua família, de amigos e até do trabalho. “Assim, aos poucos, essa mulher vai cada vez mais ficando isolada, até o ponto em que ela não consegue sequer compartilhar as suas angústias, suas dores, e pedir ajuda”, afirma Silvia.
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Samira Bueno, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lembra que, muitas vezes, esse comportamento controlador acaba sendo entendido pela mulher como manifestação de amor. “A mulher diz: ‘ele faz isso porque ele é ciumento e me ama muito’. Ela também costuma achar que ela foi responsável pela tensão que se instalou.”
Em contato com vítimas de relacionamentos abusivos, a promotora Silvia Chakian ouviu por diversas vezes relatos da sensação de estar “permanentemente pisando em ovos”, um estado de alerta constante.
“Muitas dessas mulheres acabam acreditando que o agressor sabe de tudo e vê tudo. O que a gente vê são mulheres completamente sem capacidade de reação.”
Conforme vão se intensificando as tensões, humilhações e ofensas, costuma acontecer uma explosão de violência, que pode ser de vários tipos, como sexual ou física.
Depois disso, há a fase da lua de mel e suposta calmaria. “Muitas mulheres, de fato, acreditam nessa mudança de comportamento do agressor. Elas perdoam, permanecem naquela relação abusiva e até violenta acreditando que aquilo não é tão grave assim, que ele vai tomar jeito, que ela vai mudar o seu próprio comportamento e, com isso, vai mudar o comportamento do parceiro”, diz a promotora.
Em muitos casos, é só no momento da violência aguda que a mulher vai procurar ajuda, e já pode ser tarde demais.
Como quebrar o ciclo da violência
Samira diz que é possível prevenir o feminicídio, porque ele é o fruto de uma violência progressiva. Por isso, é muito importante que as mulheres tenham informações sobre o que caracteriza um relacionamento abusivo.
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“A gente não está falando de uma violência que é passional e que o homem chega um dia em casa e enlouquecido e vai atentar contra a vida da sua companheira. A gente está falando de uma série de violências que vão escalando.”
A raiz da violência de gênero está nas relações de poder entre homens e mulheres. Por isso é tão difícil identificar relacionamentos abusivos e quebrar o ciclo. Ao longo de séculos, leis, discursos, práticas e costumes reforçaram a dominação masculina e a submissão feminina. E esse desequilíbrio entre os gêneros criou um terreno fértil para a violência.
Nas últimas décadas, mudanças sociais e culturais e a criação de novas leis criminalizaram a violência doméstica em muitos países, inclusive no Brasil. “O feminicídio não é mais compreendido como um crime passional, um crime de amor. Mas, sim, uma manifestação de ódio ao feminino, uma manifestação de poder sobre o corpo e a sexualidade das mulheres”, diz Silvia.
Não bastam leis para impedir que inúmeros casos de violência e feminicídio ainda aconteçam no Brasil. Para as especialistas, falta uma consciência social maior para enfrentar esses problemas.
“A gente precisa garantir que, socialmente, essa violência contra a mulher ela seja reprovável e que ela não seja compreendida como um problema da esfera doméstica, de ordem privada”, diz Samira.
Além disso, avalia a socióloga, as vítimas ainda precisam ser melhor amparadas pelo Estado e pela Justiça.
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"Não é só um problema penal, que a justiça criminal vai resolver. Tem questão que perpassa a área da família, porque a vítima precisa do divórcio e da separação, da pensão alimentícia, da guarda dos filhos. Ela tem uma questão assistencial, porque a mulher precisa ter autonomia financeira, precisa ter acesso às políticas habitacional. Tem ainda a educação, a saúde. É uma série de fatores que podem contribuir para que essa mulher possa ser posicionada na sociedade como estratégia para livrá-la da violência", diz a promotora Silvia Chakian.
Fonte: G1
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A primeira agressão contra Maria Eduarda aconteceu quando ela ainda namorava. Pedro puxou seu cabelo e bateu sua cabeça contra um armário. Depois, os dois reataram e se casaram. As agressões voltaram a acontecer, e os momentos de reconciliação e de suposta paz também. O casamento – e o silêncio de Maria Eduarda – duraram 25 anos.
O que a Maria Eduarda viveu é algo que acontece com muitas outras mulheres, e de forma bem parecida, independente da classe social, raça, cidade ou país. Ela ficou, por anos, presa no ciclo do relacionamento abusivo.
A primeira pesquisadora a identificar esse ciclo e a entender que os agressores seguem um padrão de comportamento foi a psicóloga norte-americana Lenore E. Walker. As conclusões dela foram feitas na década de 1970, depois de entrevistar mais de 1.500 vítimas de violência doméstica. O ciclo foi descrito da seguinte forma:
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Construção das tensões: ocorrem o controle do comportamento, o isolamento da mulher, ofensas verbais e humilhações
Explosão da violência: há agressão física, violência patrimonial, violência moral, violência sexual ou violência psicológica
Lua de mel: o homem pede perdão, enche a mulher de promessas de mudança, há reconciliação e reconstrução do vínculo
Relacionamentos abusivos começam de forma parecida como todos os outros: o casal se apaixona e cria um forte vínculo. Mas, segundo especialistas ouvidas pelo G1, os relacionamentos abusivos já apresentam alguns sinais preocupantes logo no início, que têm a ver com o controle da parceira.
“Existe aquela intensidade de os relacionamentos se tornarem muito sérios em pouquíssimo tempo. Um estabelecimento entre amor e confiança muito grande. O parceiro diz: ‘se você me ama de verdade, você vai fornecer a senha das suas redes sociais’, ‘se você me ama de verdade, você vai ficar só comigo’”, explica Silvia Chakian, promotora do Ministério Público de São Paulo e integrante da Promotoria Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica.
E logo começa o processo de isolamento dessa mulher da sua família, de amigos e até do trabalho. “Assim, aos poucos, essa mulher vai cada vez mais ficando isolada, até o ponto em que ela não consegue sequer compartilhar as suas angústias, suas dores, e pedir ajuda”, afirma Silvia.
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Samira Bueno, diretora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lembra que, muitas vezes, esse comportamento controlador acaba sendo entendido pela mulher como manifestação de amor. “A mulher diz: ‘ele faz isso porque ele é ciumento e me ama muito’. Ela também costuma achar que ela foi responsável pela tensão que se instalou.”
Em contato com vítimas de relacionamentos abusivos, a promotora Silvia Chakian ouviu por diversas vezes relatos da sensação de estar “permanentemente pisando em ovos”, um estado de alerta constante.
“Muitas dessas mulheres acabam acreditando que o agressor sabe de tudo e vê tudo. O que a gente vê são mulheres completamente sem capacidade de reação.”
Conforme vão se intensificando as tensões, humilhações e ofensas, costuma acontecer uma explosão de violência, que pode ser de vários tipos, como sexual ou física.
Depois disso, há a fase da lua de mel e suposta calmaria. “Muitas mulheres, de fato, acreditam nessa mudança de comportamento do agressor. Elas perdoam, permanecem naquela relação abusiva e até violenta acreditando que aquilo não é tão grave assim, que ele vai tomar jeito, que ela vai mudar o seu próprio comportamento e, com isso, vai mudar o comportamento do parceiro”, diz a promotora.
Em muitos casos, é só no momento da violência aguda que a mulher vai procurar ajuda, e já pode ser tarde demais.
Como quebrar o ciclo da violência
Samira diz que é possível prevenir o feminicídio, porque ele é o fruto de uma violência progressiva. Por isso, é muito importante que as mulheres tenham informações sobre o que caracteriza um relacionamento abusivo.
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A raiz da violência de gênero está nas relações de poder entre homens e mulheres. Por isso é tão difícil identificar relacionamentos abusivos e quebrar o ciclo. Ao longo de séculos, leis, discursos, práticas e costumes reforçaram a dominação masculina e a submissão feminina. E esse desequilíbrio entre os gêneros criou um terreno fértil para a violência.
Nas últimas décadas, mudanças sociais e culturais e a criação de novas leis criminalizaram a violência doméstica em muitos países, inclusive no Brasil. “O feminicídio não é mais compreendido como um crime passional, um crime de amor. Mas, sim, uma manifestação de ódio ao feminino, uma manifestação de poder sobre o corpo e a sexualidade das mulheres”, diz Silvia.
Não bastam leis para impedir que inúmeros casos de violência e feminicídio ainda aconteçam no Brasil. Para as especialistas, falta uma consciência social maior para enfrentar esses problemas.
“A gente precisa garantir que, socialmente, essa violência contra a mulher ela seja reprovável e que ela não seja compreendida como um problema da esfera doméstica, de ordem privada”, diz Samira.
Além disso, avalia a socióloga, as vítimas ainda precisam ser melhor amparadas pelo Estado e pela Justiça.
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"Não é só um problema penal, que a justiça criminal vai resolver. Tem questão que perpassa a área da família, porque a vítima precisa do divórcio e da separação, da pensão alimentícia, da guarda dos filhos. Ela tem uma questão assistencial, porque a mulher precisa ter autonomia financeira, precisa ter acesso às políticas habitacional. Tem ainda a educação, a saúde. É uma série de fatores que podem contribuir para que essa mulher possa ser posicionada na sociedade como estratégia para livrá-la da violência", diz a promotora Silvia Chakian.
Fonte: G1
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