sábado, 23 de março de 2024

STF julga se cônjuges ou parentes podem chefiar Executivo e Legislativo ao mesmo tempo

O Plenário do Supremo Tribunal Federal iniciou, nesta sexta-feira, 22/3, o julgamento que vai definir se é possível impedir parentes próximos de ocupar, ao mesmo tempo, os cargos de chefia dos Poderes Executivo e Legislativo de um mesmo ente federativo (o que inclui União, estados, Distrito Federal e municípios). A sessão virtual se encerrará na próxima sexta, 3/4.

A ação diz respeito aos cônjuges, companheiros e parentes até segundo grau (em linha reta, colateral ou por afinidade).

De acordo com o Código Civil, são considerados parentes de primeiro grau de uma pessoa: seus pais, seus filhos e, no caso do parentesco por afinidade, seus sogros e enteados. Já os parentes de segundo grau de alguém são seus irmãos, avós, netos e, no caso de afinidade, cunhados.

Contexto

A arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) foi proposta pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Segundo a legenda, tem sido cada vez mais comum, especialmente nos municípios, que pai e filho ocupem, ao mesmo tempo, a presidência da casa legislativa e o comando do Executivo local.

Assim, a ideia do PSB é evitar, por exemplo, que o presidente de uma Câmara Municipal seja filho do prefeito da cidade, ou que o presidente de uma Assembleia Legislativa estadual seja cônjuge do governador.

A agremiação aborda até mesmo a situação hipotética de um parente próximo do presidente da República se tornar presidente da Câmara ou do Senado (e vice-versa).

O pedido se baseia no § 7º do artigo 14 da Constituição, que prevê a chamada “inelegibilidade por parentesco”. Conforme o dispositivo, o cônjuge e os parentes próximos (inclusive por adoção) do presidente da República, do governador e do prefeito são inelegíveis no respectivo território de jurisdição, a menos que já sejam titulares de mandatos eletivos e candidatos à reeleição.

Ou seja, uma pessoa não pode se candidatar se o cônjuge ou parente próximo (até o segundo grau, na lógica do Código Civil) ocupar o cargo de chefe do Executivo.

A intenção do PSB é aplicar essa regra também para impedir cônjuges, companheiros e parentes próximos do chefe do Executivo de disputarem a presidência do Legislativo do mesmo ente federativo.

De acordo com a sigla, o domínio de uma mesma família na chefia de dois poderes compromete a moralidade e a impessoalidade da administração pública e afeta a fiscalização das ações e das contas do Executivo. “É inimaginável que o filho aceitaria um pedido de impeachment contra o próprio pai”, exemplifica.

O partido também pede que o STF conceda liminar para suspender as eleições dos presidentes da Assembleia Legislativa de Tocantins e das Câmaras Municipais de Cornélio Procópio (PR) e Ji-Paraná (RO) para o período entre 2025 e 2026.

Voto da relatora

Até o momento, a ministra Cármen Lúcia, relatora do caso, foi a única a votar. Ela rejeitou os pedidos do PSB.

A magistrada lembrou de precedentes do Tribunal Superior Eleitoral no sentido de que não pode haver inelegibilidade em situações não previstas pela legislação.

O prório STF já decidiu, em 2006, que as normas sobre inelegibilidade “são de natureza estrita, não cabendo interpretá-las a ponto de apanhar situações jurídicas nelas não contidas”.

A ideia é que, em caso de dúvida, deve sempre prevalecer a interpretação que menos restrinja o direito fundamental em debate — no caso, a elegibilidade.

Ao prever uma hipótese de inelegibilidade, o § 7º do artigo 14 da Constituição limita os direitos políticos dos cidadãos.

Por isso, Cármen explicou que só é válida a interpretação “que contemple a natureza restritiva daquela norma”. Ou seja, a limitação deve valer apenas para os casos previstos de forma expressa no texto.

Para a relatora, o PSB adotou “a linha de interpretação ampliativa daqueles limites”, pois busca estender a restrição de direitos políticos prevista na Constituição a outras situações.

Na sua visão, se o STF fizesse isso, estaria atuando “como poder constituinte, limitando direitos fundamentais de eventuais candidatos”. Isso violaria a independência do Legislativo, que tem a competência para definir as hipóteses de inelegibilidade.

Além disso, a Advocacia-Geral da União chamou atenção para o fato de que os atos de fiscalização promovidos pelo Legislativo são de competência de toda a casa legislativa, e não só do presidente. É comum que sejam criadas comissões específicas para isso.

Segundo a ministra, o PSB partiu do pressuposto de que o parentesco entre os políticos compromete a função de fiscalização do Executivo e a separação dos poderes, “sem colacionar aos autos elementos concretos que justifiquem seu comprometimento”.

Fonte: Conjur





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Áudios que criticam STF e PF levam Mauro Cid para a prisão

Tenente-coronel foi ouvido após criticar atuação do Supremo e da PF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão do tenente-coronel Mauro Cid. A prisão ocorreu após ele prestar depoimento por uma hora, nesta sexta-feira, 22/3, na sala de audiências do STF. O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi chamado a prestar depoimento após a revista Veja publicar áudios em que o militar critica a atuação do magistrado e da Polícia Federal.

O depoimento durou cerca de uma hora e foi presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Moraes. Também esteve presente um representante da PGR (Procuradoria-Geral da República), além da defesa do militar.

A prisão foi determinada por descumprimento de cautelares impostas contra Cid e por obstrução de Justiça. Após ser comunicado da prisão, ele foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal) para realização de exames.

De acordo com a reportagem da Veja, Cid afirmou que foi pressionado pela PF a delatar episódios dos quais não tinha conhecimento ou “o que não aconteceram”.

O ex-ajudante também afirmou, segundo a publicação, que a Procuradoria-Geral da República e Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre o militar no STF, têm uma “narrativa pronta” e estariam aguardando somente o momento certo de “prender todo mundo”.

Delação premiada

Mauro Cid fechou acordo de colaboração premiada após ter sido preso no âmbito do inquérito que apura fraudes em certificados de vacinação contra covid-19. Além do caso referente às vacinas, Cid cooperou também com o inquérito sobre uma tentativa de golpe de Estado que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro.

Defesa

Após a divulgação da matéria de Veja, a defesa de Mauro Cid, em comunicado, não negou a autenticidade dos áudios. Os advogados disseram que as falas “não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda”.

Fonte: Agência Brasil





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Combate à Dengue na Bahia ganha reforço de equipe do Ministério da Saúde


A pedido da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), uma equipe do Ministério da Saúde veio à Bahia para inspecionar o cenário da Dengue no estado, iniciando por Feira de Santana e Vitória da Conquista, e auxiliar nas ações de combate e prevenção à doença nos municípios, que estão entre os 272 em epidemia no Estado. As funcionárias do MS visitaram as duas cidades nesta quarta-feira (20) para sugerir iniciativas que possam incrementar o trabalho já realizado pelo Governo da Bahia em parceria com as equipes municipais e aperfeiçoar a assistência à população.
“São dois municípios com epidemia alta e é importante esse trabalho conjunto com o Ministério da Saúde, para que possamos contar com a experiência da equipe vinda de Brasília e também ter um olhar exterior para construirmos novos caminhos e seguirmos com as ações que vêm dando certo. Tudo isso com foco na população e na prevenção de novos óbitos pela Dengue em nosso estado”, explica a superintendente de Proteção e Vigilância em Saúde, Rívia Barros.
Em Feira de Santana, a avaliação é que o trabalho do MS possa auxiliar numa melhor resposta do município nas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor de Dengue, Chikungunya e Zika, na prevenção das doenças e num suporte mais adequado na atenção básica. Equipes da Sesab detectaram uma subnotificação de casos e necessidade de maior ajuda da gestão de saúde municipal. A organização da rede de atenção básica é fundamental para conter a Dengue e evitar novos casos graves e óbitos, de acordo com Morgana Caraciolo, epidemiologista da Coordenação Geral de Vigilância das Arboviroses do Ministério da Saúde.
“Cada município é uma realidade, um gestor. Existe uma diversidade de cenários e sabemos o que tem sido feito na Bahia porque temos realizado esse monitoramento não só aqui como nos demais estados. Estamos aqui para avaliar e apoiar o estado com ações e orientações do Centro de Operações de Emergências do ministério”, analisa Morgana.
Na avaliação do ministério, o aumento da temperatura por conta das mudanças climáticas e o cenário pandêmico da covid-19, que comprometeu ações de controle vetorial das arboviroses e a mobilização de equipes nos anos mais recentes, vêm contribuindo para o aumento de casos de Dengue, sobretudo, em todo o país.
As equipes do MS e da Sesab reconhecem que, além do trabalho nas esferas federal, estadual e municipal, é preciso que a população entre de vez no combate e na prevenção à doença. “É preciso que as pessoas se apropriem desse conhecimento sobre a Dengue, Chikungunya e Zika e combatam possíveis focos do mosquito dentro de suas residências. A falta de cuidado cria um ambiente favorável às doenças”, afirma Rívia Barros.





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Em entrevista a Rádio DCM, religiosa de Macajuba fala sobre participação em ato ecumênico em comemoração ao aniversário da cidade de Itaberaba




Nesta sexta-feira (22), Josete Sampaio, que é religiosa de Macajuba falou sobre sua presença em um ato ecumênico na cidade de Itaberaba na terça-feira (27).

Jô como é carinhosamente é espirita, também é pré-candidata a Vereadora pelo MDB e esclareceu algumas dúvidas sobre sua personalidade.

Confira na integra a entrevista feita pelo comunicador Cristiano Silva:


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Embasa explica atraso no abastecimento de água em Macajuba



Na quinta-feira (21) aconteceu em Macajuba uma reunião para a discursão de algumas situações da Embasa, como diminuição da taxa de esgoto e melhoria no abastecimento.

Como é o caso da Rua Frederico Costa, que ficou sem água cerca de três semanas.

A Embasa explicou que problemas de quebramentos no sábado (16) atrasou o abastecimento em Macajuba.




Deixa Comigo Macajuba 12 anos O Blog do Povo Macajubense.



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sexta-feira, 22 de março de 2024

Visita do Governador e outros assuntos foram destaque na sessão da Câmara Municipal desta quinta-feira (21) em Macajuba



Na sessão desta quinta-feira, 21 de março de 2024, os Vereadores presentes, repercutiram a presença do Governador Jerónimo Rodrigues no sábado(16), os edis comentaram dando sua opinião.

A reforma do Mercado Municipal também esteve entre os temas abordados na Casa Legislativa.

Veja os vídeos







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