quinta-feira, 24 de abril de 2025

Vitamina que pode ajudar na prevenção do câncer de intestino

  
Câncer no Estômago - Reprodução/Unsplash

O câncer de intestino é uma das formas mais comuns de câncer no mundo, afetando milhões de pessoas a cada ano. Embora fatores como genética e histórico familiar desempenhem um papel no risco de desenvolvimento dessa doença, a alimentação tem sido identificada como uma das principais formas de prevenção.

Nesse contexto, um nutriente em particular tem atraído a atenção de pesquisadores: o folato, também conhecido como vitamina B9.

O folato, presente em uma variedade de alimentos, pode desempenhar um papel fundamental na redução do risco do câncer de intestino. Em um estudo recente, cientistas descobriram que um aumento na ingestão desse nutriente pode ter efeitos protetores.

O que o estudo já revelou sobre o folato?

De acordo com uma pesquisa do Imperial College London, publicada na The American Journal of Clinical Nutrition, o aumento no consumo de folato pode reduzir o risco de câncer de intestino em até 7%.

Esse estudo envolveu mais de 70 mil indivíduos e observou os efeitos de uma ingestão adicional de 260 microgramas de folato por dia. Embora o estudo ainda não tenha determinado de forma conclusiva o mecanismo exato, os pesquisadores sugerem que o folato pode agir em genes envolvidos no desenvolvimento do câncer, ajudando a reduzir o risco.

Como o folato atua no corpo humano?

O folato é uma forma natural da vitamina B9, fundamental para várias funções vitais do corpo, incluindo a produção de glóbulos vermelhos e o bom funcionamento das células.

Esse nutriente é essencial para a síntese de DNA e RNA, processos que são cruciais para a divisão celular. Devido a essas propriedades, o folato pode ajudar a corrigir anomalias celulares que poderiam, em teoria, levar ao desenvolvimento de células cancerígenas.

Além disso, o folato é particularmente importante para gestantes e mulheres que estão tentando engravidar, uma vez que é essencial para o desenvolvimento adequado do feto. No entanto, os benefícios dessa vitamina não se limitam a essa fase da vida, sendo útil para a saúde de todos.

Fontes naturais de folato

A boa notícia é que o folato está presente em muitos alimentos facilmente acessíveis, permitindo que qualquer pessoa possa incorporá-lo à sua dieta de forma simples. Entre as fontes mais ricas em folato estão:

Vegetais de folhas verdes: Espinafre, couve, alface, brócolis.

Leguminosas: Feijão, lentilha, grão-de-bico.

Frutas cítricas: Laranja, limão, tangerina.

Grãos integrais: Arroz integral, quinoa, aveia.

Sementes: Sementes de girassol, abóbora.

Esses alimentos não apenas fornecem o folato, mas também são ricos em outros nutrientes essenciais para a saúde, como fibras, antioxidantes e vitaminas.

Papel do ácido fólico na prevenção

Embora o folato natural presente nos alimentos seja a melhor forma de obter esse nutriente, em alguns casos, a suplementação com ácido fólico (a versão sintética do folato) pode ser necessária. O ácido fólico é amplamente utilizado como suplemento, principalmente para populações com necessidades específicas, como mulheres grávidas ou pessoas com deficiências alimentares.

Contudo, especialistas reforçam que, quando possível, a melhor forma de consumir o folato é por meio de uma dieta equilibrada e variada, rica em alimentos naturais. Dessa forma, o corpo não apenas recebe o folato, mas também outros nutrientes essenciais para a manutenção da saúde a longo prazo.

Como incluir o folato na dieta diária

Incorporar alimentos ricos em folato à dieta não é difícil. Uma maneira simples de fazer isso é incluir vegetais de folhas verdes e leguminosas em suas refeições diárias. Aqui estão algumas sugestões de como incluir o folato na sua alimentação:

Café da manhã: Prepare um smoothie verde com espinafre e banana ou adicione uma fatia de abacate à sua torrada integral.
Almoço: Inclua uma salada de folhas verdes (como alface, espinafre e couve) com legumes e feijão.

Jantar: Experimente pratos como sopas de legumes com brócolis, lentilhas e quinoa.
Lanches: Sementes de abóbora ou de girassol são ótimas opções para um lanche rápido e nutritivo.

Manter uma alimentação equilibrada, rica em folato e outros nutrientes essenciais, pode não apenas ajudar na prevenção do câncer de intestino, mas também contribuir para a saúde geral.

Outros fatores na prevenção do câncer de intestino

Embora a dieta desempenhe um papel crucial na prevenção do câncer de intestino, ela não é o único fator a ser considerado. Outros hábitos de vida saudáveis também são importantes para reduzir o risco dessa doença, como:

Atividade física regular: Exercícios ajudam a manter um peso saudável, melhoram a função intestinal e reduzem a inflamação, o que pode diminuir o risco de câncer.

Evitar alimentos ultraprocessados: Esses alimentos são ricos em gorduras saturadas, açúcares e aditivos artificiais, que podem aumentar o risco de várias doenças, incluindo o câncer.

Controle do peso corporal: Manter um peso saudável também é um fator importante na prevenção de doenças crônicas, como o câncer de intestino.

Além disso, é importante estar atento aos sinais do corpo. Sintomas como alterações persistentes no hábito intestinal, presença de sangue nas fezes, dor abdominal inexplicada e perda de peso sem motivo podem ser indicativos de problemas intestinais, incluindo o câncer.

Nessas situações, é fundamental procurar orientação médica para um diagnóstico precoce.

Fonte: Tribuna de Minas 

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Gordura de óleo comum pode acelerar câncer de mama agressivo

  

Getty Images

Pesquisadores identificaram um mecanismo que pode explicar a ligação entre a dieta e o crescimento de tumores agressivos de mama. O responsável seria o ácido linoleico, gordura encontrada em óleos vegetais amplamente consumidos no Brasil, como o de soja e o de cártamo.

O estudo, conduzido por cientistas da Weill Cornell Medicine, nos Estados Unidos, e publicado na revista Science em 14 de março, mostrou que essa gordura do tipo ômega-6 pode ativar uma via de crescimento celular envolvida no câncer de mama triplo negativo — um dos tipos mais difíceis de tratar, por não responder a hormonioterapia nem a medicamentos específicos.

Como a gordura influencia o tumor?

Em experimentos com células e com camundongos, os pesquisadores observaram que o ácido linoleico ativa uma proteína chamada mTORC1, essencial para o crescimento e proliferação celular. Mas isso só ocorreu em tumores triplo negativos.

A explicação está na presença de uma outra proteína, a FABP5, encontrada em maior quantidade nesse subtipo de câncer. Ela atua como uma espécie de “ponte” entre o ácido linoleico e a ativação da via mTORC1, promovendo um ambiente mais favorável ao avanço da doença.

Animais com câncer de mama triplo negativo alimentados com dietas ricas em ácido linoleico apresentaram níveis mais altos de FABP5, maior atividade da mTORC1 e tumores de crescimento acelerado.

Implicações para a alimentação e o tratamento

Além de confirmar a ação direta dessa gordura no crescimento do tumor, os cientistas encontraram níveis elevados de FABP5 e de ácido linoleico no sangue de pacientes recém-diagnosticadas com câncer de mama triplo negativo. Isso indica que a proteína pode funcionar como um biomarcador, capaz de orientar tanto tratamentos quanto recomendações nutricionais mais personalizadas.

“Nosso estudo mostra como um nutriente da dieta pode impactar diretamente o crescimento do câncer, e oferece pistas de como adaptar a alimentação de acordo com o tipo de tumor”, afirmou o autor sênior da pesquisa, John Blenis, em comunicado.

Efeitos além do câncer de mama
Embora o foco da pesquisa tenha sido o câncer de mama, os autores destacam que a mesma via de sinalização ativada pela FABP5 pode estar envolvida em outros tumores agressivos, como alguns tipos de câncer de próstata.

Os achados também levantam questões sobre o papel do ácido linoleico em doenças crônicas como obesidade e diabetes, já que o mTORC1 regula funções metabólicas amplas no organismo.

O que isso significa na prática?

Embora não se trate de uma recomendação para cortar completamente esses alimentos, o estudo levanta a possibilidade de que, em alguns casos, especialmente em pacientes com câncer triplo negativo, o consumo excessivo dessas gorduras possa ser prejudicial.

Para os cientistas, o próximo passo é investigar se a redução do ácido linoleico na dieta pode impactar positivamente o tratamento e a progressão do câncer.

Fonte: Metrópoles 

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Os 4 signos que precisam ter cautela com a entrada do Sol em Touro

  


Reprodução / nuevamujer.cl



Alguns signos do zodíaco devem ter uma maior cautela nos primeiros dias da entrada do Sol em Touro, que durará até 20 de maio de 2025.

Confira quais são:

Sagitário

Evite entrar em conflitos agora e comece a descansar um pouco sua mente. É importante que a pressão seja cessada e o seus movimentos partam desde a calma. Se estiver oportunidade de se divertir e se sentir mais desconectado dos problemas, invista nisso.

Capricórnio

Cuidado para não ficar muito desatento e usar as palavras de forma ruim. Coloque sempre seus valores na frente e não se abstenha de algumas reponsabilidades, pois a cobrança pode chegar mais tarde. Não confie facilmente nas pessoas e seja mais discreto para não entrar em complicações

Aquário 

Invista nas relações que vale a pena e não passe mais tanto tempo focado nas desavenças. É hora de ser mais aberto e não cair em teimosia quando se trata das relações ou dos hábitos que pesam verdadeiramente em sua vida.

Peixes

As palavras podem ser difíceis de dizer durante os primeiros dias de Sol em Touro. É preciso observar, mas não se deixar afundar em frustrações ou na solidão. Use esse momento para amadurecer e crescer, tanto a própria vida como as relações importantes.

Fonte: Metro World News

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"O alimento ultraprocessado desarranja praticamente todos os nossos órgãos", diz epidemiologista

  
TV Cultura


O Roda Viva desta segunda-feira (21) recebe o epidemiologista Carlos Augusto Monteiro.

No primeiro bloco, a apresentadora Vera Magalhães pergunta ao especialista sobre os alimentos classificados como ‘ultraprocessados’ e a possível relação que existe entre eles e a obesidade.

“O alimento ultraprocessado é algo tão estranho ao nosso organismo, tão diferente do que o corpo entende como alimento, que todos os nossos órgão acabam sofrendo de alguma forma. O que foi constatado é que apesar da grande capacidade humana de se adaptar a contextos alimentares, o limite para tal adaptação é o ultraprocessado. O consumo vai desarranjar praticamente todos os nossos sistemas e nossos órgãos”, afirma o epidemiologista.

A bancada de entrevistadores é formada por Moura Leite Netto, jornalista, doutor em Ciências e diretor da Sensu Consultoria de Comunicação; Mariana Varella, editora-chefe do portal Drauzio e mestre em Ciência pela Faculdade de Saúde Pública da USP; Claudia Collucci, repórter especial de Saúde da Folha de S. Paulo; Sabine Righetti, pesquisadora do Labjor-Unicamp e fundadora da Agência Bori e Angélica Santa Cruz, repórter da revista Piauí. Há ainda a participação do cartunista Luciano Veronezi.

Fonte: Cultura 

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O que se sabe da vacina contra chikungunya que o SUS quer aplicar?

  
Vacina contra a chikungunya deve proteger os brasileiros contra a doença, que matou mais de 200 pessoas no país em 2024
Imagem: Getty Images

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou na última segunda-feira o pedido de registro definitivo da vacina contra chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Valneva.

O imunizante é o primeiro autorizado contra a doença e foi aprovado também pela FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos, e pela EMA (European Medicines Agency), da União Europeia.


Como a vacina funciona?
O imunizante é uma vacina recombinante atenuada, ou seja, com o vírus vivo, porém "enfraquecido". Dessa forma, a substância consegue estimular o sistema imunológico da pessoa que recebeu a dose sem causar a doença. O esquema do imunizante será de dose única.

Qual é a eficácia da vacina?
Segundo o Instituto Butantan, o imunizante apresentou resultados de mais de 90% de proteção "duradoura", além de "bom perfil de segurança" e ser bem tolerada pelo organismo.

Um estudo clínico de fase 3 realizado em 2024, em que uma dose da vacina foi aplicada em adolescentes brasileiros, encontrou a presença de anticorpos neutralizantes do vírus chikungunya em 100% dos participantes que já haviam tido a doença anteriormente e em 98,8% daqueles que nunca haviam tido contato com o vírus.

De acordo com o estudo, cujas conclusões foram publicadas na revista científica de prestígio The Lancet Infectious Diseases em setembro do ano passado, a proteção foi mantida em 99,1% dos jovens após seis meses.

Quem poderá tomar?

A vacina poderá ser aplicada em pessoas entre 18 e 65 anos. De acordo com o Instituto Butantan, estudos para que a faixa etária seja ampliada já estão em andamento, e os adolescentes devem ser o próximo público a receber a autorização da Anvisa para tomar o imunizante.

A vacina deve ser aplicada primeiramente nas populações com maior exposição ao vírus, que vivem nas chamadas áreas endêmicas —regiões geográficas nas quais há maior recorrência de determinada doença.

Quem não poderá tomar?

A vacina é contraindicada para mulheres grávidas, pessoas imunodeficientes ou imunossuprimidas.

Quais são os próximos passos?

Após a aprovação por parte da Anvisa, os órgãos responsáveis seguem agora para a precificação do imunizante e para o processo de incorporação da vacina no SUS.

Quando a vacina estará disponível?

Ainda não há uma data confirmada para o início da imunização.

No entanto, o Instituto Butantan também trabalha em uma versão da vacina com componentes nacionais, em um cenário em que a produção cotidiana do imunizante no país seria mais rápida. A versão "mais brasileira" da vacina já está em avaliação pela Anvisa, pelo Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), pelo Programa Nacional de Imunizações e demais autoridades de saúde.

O que é a chikungunya?

A doença é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a zika —a imunização para chikungunya não tem efeito para as outras doenças, por serem vírus diferentes.

Os principais sintomas são febre de início repentino (acima de 38,5°C) e dores intensas nas articulações de pés e mãos, como nos dedos, tornozelos e punhos. Pode ocorrer também dor de cabeça, dor muscular e manchas vermelhas na pele. Alguns pacientes podem desenvolver dor crônica (ou seja, persistente) nas articulações.

Ainda não existe tratamento específico para a chikungunya. Por isso, enquanto a vacina não chega (e mesmo depois dela), é importante tomar os mesmos cuidados para evitar o mosquito que adotamos com a dengue: esvaziar e limpar frequentemente recipientes com água parada, como vasos de plantas, baldes, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, além de jogar fora o lixo sempre fechado e em uma lixeira adequada.

Segundo o Instituto Butantan, foram contabilizados cerca de 200 mil casos prováveis da doença, responsável por mais de 200 mortes no Brasil somente em 2024. A doença afetou 620 mil pessoas em todo o mundo no ano passado, sendo que a maioria dos casos se concentrou entre Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia.


Mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, da dengue e da zika
Imagem: Brasil Escola



Fonte: Viva Bem Uol


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SUS emite comunicado para mulheres entre 25 e 49 anos

  

Presidente Lula - Créditos: Flickr

Em 2025, o Sistema Único de Saúde (SUS) iniciou a transição do teste citopatológico, conhecido como papanicolau, para o exame molecular de DNA-HPV. Esta mudança visa aumentar a eficácia no rastreamento do câncer do colo do útero, permitindo um intervalo de cinco anos entre as coletas, caso não haja detecção do vírus. A faixa etária para o exame permanece entre 25 e 49 anos, sem sintomas ou suspeitas de infecção.

As novas diretrizes, apresentadas pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), já receberam aprovação de importantes comissões e aguardam apenas a avaliação final do Ministério da Saúde. A expectativa é que a implementação dessa estratégia melhore significativamente a detecção precoce e o tratamento do câncer cervical.

Por que o exame de DNA-HPV é mais eficaz?

O papilomavírus humano (HPV) é responsável por mais de 99% dos casos de câncer do colo do útero, que é o terceiro tipo mais comum entre as mulheres no Brasil. O teste molecular de DNA-HPV, recomendado pela Organização Mundial da Saúde desde 2021, possui maior sensibilidade na detecção do vírus. Além disso, ele identifica o subtipo do HPV, permitindo um diagnóstico mais preciso e um tratamento direcionado.

O pesquisador Itamar Bento, do Inca, destaca que o exame possui um forte valor preditivo negativo. Isso significa que um resultado negativo oferece uma segurança considerável, permitindo que o próximo teste seja realizado em cinco anos. Essa abordagem não só otimiza os recursos de saúde, mas também reduz a ansiedade e o desconforto das pacientes.


Medico – Créditos: depositphotos.com / everythingposs

Como funciona o rastreamento organizado?

O sucesso do novo exame depende de um rastreamento organizado, onde o sistema de saúde identifica e convoca ativamente as pessoas para o teste. Isso contrasta com o modelo anterior, onde se esperava que as pacientes procurassem os serviços de saúde por conta própria. O objetivo é garantir que todas as pessoas elegíveis tenham acesso ao diagnóstico e tratamento necessários.

Dados do Sistema de Informação do Câncer indicam que, entre 2021 e 2023, a cobertura do papanicolau foi insuficiente em muitos estados. Com o novo sistema, espera-se que a eficiência e a rapidez no diagnóstico melhorem, especialmente em regiões onde os resultados demoravam mais de 30 dias para serem entregues.


Quais são as inovações das novas diretrizes?

Além do exame de DNA-HPV, as diretrizes introduzem a autocoleta de material para teste, destinada a populações de difícil acesso ou que resistem ao exame tradicional. Isso pode aumentar a adesão ao rastreamento em comunidades isoladas ou com barreiras culturais.

As orientações também contemplam o atendimento a pessoas transgênero, não binárias e intersexuais, reconhecendo a diversidade de necessidades de saúde. Com essas inovações, o SUS busca tornar o rastreamento do câncer do colo do útero mais inclusivo e eficaz.

Fonte: Em foco

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Bebê nasce com ombros virados para baixo e cotovelos virados para cima

  

Carla só descobriu a doença do menino no momento do parto Imagem: Arquivo pessoal

"No dia em que ele pegou um copo e tomou água sozinho, eu chorei de alegria."

A frase é da dona de casa Carla Penha da Silva, 39, mãe de João Pedro, de 1 ano e 11 meses.

O menino nasceu com os ombros virados para baixo e os cotovelos virados para cima, uma condição decorrente da artrogripose múltipla congênita, doença rara que impedia o bebê de movimentar os braços e mãos.

Carla só descobriu a doença do menino, o caçula de três filhos, no momento do parto. Suas articulações eram enrijecidas e encurtadas.

"Após o parto, quando o efeito da anestesia passou e eu fui para o quarto e vi meu bebê, foi que a ficha começou a cair. Chorei muito, mas ali mesmo já decidi que iria lutar pelo meu filho, para que ele pudesse ter uma vida normal."

Carla Penha da Silva

O tratamento começou uma semana após o nascimento de João Pedro
Imagem: Arquivo Pessoal

Devido à doença, o bebê não teve alta após o nascimento e, aos seis dias de vida, foi encaminhado ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) para começar o tratamento.

'Não tínhamos nenhum histórico'

Inicialmente, os profissionais fizeram uma espécie de tala com ataduras e esparadrapos, na tentativa de "esticar" os braços do recém-nascido, mas ele teve reação alérgica ao material e foi preciso suspender o tratamento por duas semanas até que o bebê se recuperasse.

"Não tínhamos nenhum histórico de caso como o dele, então eu precisei ir estudando o caso e desenvolvendo o tratamento de acordo com as necessidades específicas do João Pedro", lembra Maria da Conceição Soares, terapeuta ocupacional que acompanha o tratamento do bebê.

Com menos de um mês de vida, João Pedro começou a usar uma órtese estática no cotovelo, onde as articulações apresentavam muita rigidez. O dispositivo ortopédico era colocado por cima da roupa para não machucar a criança ou causar alergias.


Raio-x mostra como eram os braços e cotovelos do bebê 
Imagem: Arquivo Pessoal

Enquanto o procedimento corrigia essa parte do corpo do bebê, a equipe médica seguia fazendo exames e traçando os próximos passos do tratamento.

"Em seguida, trabalhamos o alinhamento do punho com uma órtese que mantinha os braços posicionados à frente do corpo. Depois, o foco foi melhorar o movimento dos dedos, que é essencial para segurar objetos", explica Maria da Conceição.

Desde o nascimento, João Pedro faz acompanhamento com uma equipe que inclui terapeuta ocupacional e fisioterapeutas semanalmente. Devido à fase de crescimento, as órteses são trocadas frequentemente.

"Nosso maior objetivo é fazer com que ele consiga ter os movimentos dos braços, cotovelos e mãos para ter autonomia nas atividades do dia a dia.
Maria da Conceição Soares, terapeuta ocupacional"

"A família tem importância no tratamento, porque eles precisam seguir estimulando e fazendo alguns exercícios em casa. Eles são fundamentais para a evolução no processo", acrescenta Maria da Conceição.

Atualmente, o menino já consegue realizar atividades comuns para crianças de sua idade, como pegar objetos, comer sozinho e brincar.

João Pedro deverá seguir o acompanhamento e tratamento até a adolescência, quando termina a fase de desenvolvimento e crescimento ósseo. Com o acompanhamento, é esperado que ele consiga movimentar o braço normalmente e tenha qualidade de vida.



João Pedro nasceu com artrogripose
Imagem: Arquivo Pessoal

O que é artrogripose?

Artrogripose é uma doença congênita rara que afeta um a cada três mil nascidos. Ela tem como característica a rigidez das articulações e deformidades que limitam os movimentos dos membros. Pode afetar braços, cotovelos, mãos, pernas, joelhos e pés.

"Ela é diagnosticada logo ao nascimento e acontece, principalmente, em bebês que tiveram algum problema que prejudicou a sua capacidade de se movimentar, como diminuição do líquido amniótico, alterações genéticas ou doenças relacionadas com a mãe, como esclerose múltipla."

A doença pode ter uma herança genética, mas a falta de mobilidade dentro do útero é um fator que contribui bastante para ela. Aquelas mães que perderam o líquido durante a gestação podem ter bebês com artrogripose, já que o líquido amniótico ajuda o bebê a se movimentar

O tratamento inclui colocação de gesso, órteses, e, em alguns casos, cirurgia, além de fisioterapia. É importante também que o paciente e a família tenham acompanhamento psicológico para entender e ajudar no tratamento.

"O tratamento desses pacientes vai se estender ao longo da vida, principalmente até eles chegarem à maturidade esquelética. Muitas vezes, eles iniciam alguns tratamentos nos primeiros dias de vida e algumas contraturas de algumas articulações vão necessitar de múltiplos procedimentos de correções ao longo dos anos. Então, é importantíssimo que a família e o paciente recebam um acompanhamento psicológico desde os primeiros dias, para que eles compreendam que é um tratamento complexo."

Fonte: Viva Bem Uol 


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O câncer é comum na minha família. Como posso reduzir meu risco?

  

Testes genéticos podem ser alternativa para ajudar a monitorar risco familiar de câncer. — Foto: Pexels



É verdade que ter histórico familiar de câncer aumenta o risco de desenvolver a doença. Mas adoecer não é inevitável.


Em um estudo recente, pesquisadores usaram dados de 2019 sobre casos de câncer entre adultos nos Estados Unidos com 30 anos ou mais e estimaram que cerca de 40% dos casos foram causados por fatores relacionados ao estilo de vida — que podem ser modificados.

— Isso na verdade é uma boa notícia — diz Farhad Islami, autor principal do estudo e diretor científico sênior de pesquisas sobre disparidades em câncer na Sociedade Americana do Câncer. Para ele, isso significa que é possível reduzir o risco ao fazer escolhas mais saudáveis.

Aqui estão algumas medidas que você pode adotar.

Reúna informações específicas sobre seu histórico familiar

Pessoas com histórico familiar de câncer têm maior probabilidade de herdar alterações genéticas transmitidas pelos pais, o que aumenta o risco de câncer.

Isso é especialmente verdadeiro se parentes de primeiro ou segundo grau tiveram a doença, afirma Amy Comander, diretora médica do Centro de Câncer Mass General em Waltham, Massachusetts, nos EUA. Por isso, reúna informações sobre seus pais, irmãos e filhos, assim como avós, netos, tios, tias, sobrinhos, sobrinhas e meio-irmãos.

Com que idade foram diagnosticados? Quanto mais jovens — especialmente se tinham menos de 50 anos —, maior a probabilidade de os casos estarem ligados à genética, explica Amy.
Que tipo de câncer tiveram? Muitos tipos de câncer podem resultar de alterações genéticas herdadas dos pais, sendo os mais comuns o de mama, ovário e colorretal, segundo os especialistas. Se várias pessoas da sua família tiveram esses cânceres, isso pode ser um sinal de que a causa foi genética, diz a médica.
E procure padrões. É uma coisa se seu tio desenvolveu câncer de pulmão depois de décadas fumando cigarros, por exemplo, mas é outra se vários parentes que não fumavam tiveram a doença ainda jovens.

Considere testes genéticos

Se seu médico considerar necessário, você pode ser encaminhado a um especialista em genética, que verificará se há alterações genéticas que aumentam seu risco, afirma Syed Ahmad, diretor interino do Centro de Câncer da Universidade de Cincinnati, também nos EUA.

— Muitas vezes, os pacientes têm medo de ir a um conselheiro genético por causa do medo do desconhecido — conta Ahmad. Mas ter variantes genéticas não significa necessariamente que você desenvolverá a doença, acrescenta.

Se várias pessoas da sua família tiveram câncer de mama, um especialista pode testar mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, explica o especialista. Mais de 60% das mulheres com alterações específicas nesses genes desenvolvem a doença.

Se múltiplos parentes tiveram câncer de cólon, você pode ser testado para a síndrome de Lynch, uma condição genética hereditária que pode aumentar o risco em até 80% nos homens e 60% nas mulheres. Também existem exames que avaliam uma ampla gama de alterações genéticas de uma só vez.

Caso você tenha, de fato, herdado alterações genéticas que elevam seu risco, provavelmente será encaminhado a um especialista que poderá recomendar exames de rastreamento mais precoces e frequentes do que os indicados para a população geral, afirma Amy.

— Você não vai querer perder a chance de identificar algo cedo que possa ser curável — diz Judy Garber, chefe da divisão de genética e prevenção do câncer no Instituto de Câncer Dana-Farber em Boston, Massachusetts, nos EUA.

Seu médico também pode sugerir procedimentos preventivos opcionais, acrescenta a especialista. Por exemplo, uma paciente com alto risco de desenvolver câncer de mama pode considerar uma mastectomia.

Adote mudanças no estilo de vida

A predisposição genética representa, no máximo, 10% de todos os casos de câncer, diz Judy. E algumas pesquisas sugerem que a doença frequentemente é causada por erros aleatórios na replicação do DNA dentro das células, o que significa que as pessoas “nunca devem se culpar por ter câncer”, complementa.

No entanto, há medidas que podem reduzir o risco. São elas:

Não fume: Décadas de pesquisas indicam que fumar tabaco aumenta o risco de câncer em praticamente todo o corpo, especialmente nos pulmões. Quanto mais tempo você fuma, maior o risco — mas nunca é tarde para parar, afirma Islami. Um estudo de 2021 mostrou que parar de fumar pode reverter substancialmente esse risco.

Mantenha um peso saudável: Pessoas com sobrepeso ou obesidade têm maior risco de desenvolver pelo menos 13 tipos diferentes de câncer. Seguir uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e leguminosas, limitando o consumo de carnes vermelhas e processadas, está associado a menor risco. O mesmo vale para a prática de exercícios físicos, que pode reduzir o risco de câncer mesmo sem perda de peso, diz Alison Klein, professora de Oncologia da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, nos EUA.

Modere o consumo de álcool: O cirurgião-geral dos EUA, principal autoridade de saúde pública do país, anunciou neste ano que mesmo o consumo leve de álcool pode aumentar o risco de vários tipos de câncer. Nenhuma quantidade de bebida alcoólica é considerada segura. Mas, em geral, mulheres devem consumir no máximo uma dose por dia, enquanto homens devem se limitar a duas doses ou menos — embora essas diretrizes estejam em debate.

— Quanto mais escolhas saudáveis você fizer, melhor — lembra Alison.

Fonte: O Globo 



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quarta-feira, 23 de abril de 2025

Filósofo César Lima realizou palestra na terça-feira (22) no Colégio José Pires


O filósofo César Lima esteve palestrando na Escola Municipal José Pires na terça-feira, 22 de abril. A palestra, dirigida aos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e à comunidade escolar, abordou dois temas principais: o aplicativo Click-Escola e as relações interpessoais.






O evento teve como objetivo auxiliar os estudantes e a comunidade escolar a utilizarem melhor os recursos tecnológicos disponíveis para a educação, além de promover a discussão sobre a importância das relações interpessoais no ambiente escolar e na sociedade. César Lima, conhecido por seu trabalho na área da filosofia, pretende proporcionar uma reflexão crítica e prática sobre esses temas relevantes para a formação integral dos alunos.



Para acompanhar o trabalho de César Lima e outras atividades, siga-o nas redes sociais através do perfil @filosofiacesar (Facebook, Instagram, YouTube).

Vídeo:



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Bolsonaro diz que deve ter alta do hospital na segunda-feira

  

Bolsonaro participou de live com os filhos enquanto está no hospital
Imagem: Reprodução/YouTube

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou hoje que deve tirar a sonda nasogástrica ainda nesta semana e pode receber alta do hospital na segunda-feira.

O que aconteceu

Bolsonaro fez participação em uma live com os filhos. Ex-presidente entrou na transmissão ao vivo direto do hospital e conversou brevemente com Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro. O piloto Nelson Piquet também participou.

Ex-presidente agradeceu mensagens e orações de apoiadores. "Talvez daqui a dois dias eu fique livre da sonda nasogástrica, daí já começam a melhorar mais as coisas por aqui. Acredito que na segunda-feira esteja de alta", afirmou.


Bolsonaro está internado no Hospital DF Star, em Brasília, há nove dias. Segundo o último boletim médico, divulgado hoje, ele segue na UTI sem previsão de alta. O ex-presidente apresenta sinais de movimentação intestinal e boa evolução clínica. Apesar disso, segue em jejum e recebendo alimentação pela veia.

Fisioterapia motora e medidas de reabilitação estão sendo intensificadas. A equipe médica recomendou que Bolsonaro continue sem receber visitas, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro explicou nas redes sociais que apenas familiares estão tendo contato com o ex-presidente no momento. Mas o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, visitou-o hoje.

Bolsonaro foi internado em 13 de abril para tratar complicações recorrentes desde a facada sofrida em 2018. Ele passou por uma cirurgia de 12 horas. Nos últimos anos, o ex-presidente se submeteu a diversas cirurgias no aparelho digestivo, algumas delas também com internações prolongadas em UTI.

Filhos de Bolsonaro fizeram live para vender capacetes de grafeno. A marca foi lançada recentemente, com Flávio e Jair Bolsonaro como sócios. Eles aproveitaram a oportunidade para falar sobre o que consideram "perseguição política" contra o ex-presidente e criticar o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Fonte: Uol


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