sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Juiz determina saída de Lula da prisão após decisão do STF


Ministros decidiram que ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado; ex-presidente foi condenado em duas instâncias e agora poderá aguardar julgamentos de recursos em liberdade.

O juiz Danilo Pereira Júnior, da 12ª Vara Criminal Federal de Curitiba, aceitou nesta sexta-feira (8) o pedido da defesa do ex-presidente do República Luiz Inácio Lula da Silva e o autorizou a deixar a prisão.


Condenado em duas instâncias no caso do triplex, Lula ficou 1 ano e 7 meses preso na Superintendência da Polícia Federal (PF) de Curitiba. Agora, ele terá o direito de recorrer em liberdade e só vai voltar a cumprir a pena de 8 anos, 10 meses e 20 dias após o trânsito em julgado.

Leia a decisão do juiz, na íntegra.

Os advogados pediram a soltura do petista depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a prisão após condenação em segunda instância.

Na quinta-feira (7), por 6 votos a 5, o STF mudou um entendimento de 2016 e decidiu que, segundo a Constituição, ninguém pode ser considerado culpado até o trânsito em julgado (fase em que não cabe mais recurso) e que a execução provisória da pena fere o princípio da presunção de inocência.

“A decisão da Suprema Corte confirma aquilo que nós sempre dissemos, que não havia a possibilidade de execução antecipada da pena”, disse Cristiano Zanin, advogado de Lula, logo após pedir o alvará de soltura.

A defesa disse que espera agora a “nulidade de todo o processo, com o reconhecimento da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro”.

Na decisão pela soltura, o juiz ressalta que, a partir da decisão do STF, "firmou-se novo entendimento, no sentido de que a execução penal provisória, antes de findadas as oportunidades para recurso, somente é cabível quando houver sido decretada a prisão preventiva do sentenciado, nos moldes do artigo 312 do Código Processo Penal".

Período na prisão

Lula ficou preso em uma sala especial – garantia prevista em lei. A sala tem 15 metros quadrados e fica no 4º andar do prédio da PF. O local tem cama, mesa e banheiro de uso pessoal. A Justiça autorizou que ele tivesse uma esteira ergométrica na sala.

O ex-presidente tinha os requisitos necessários para progredir para o regime semiaberto: atingiu 1/6 da pena em 29 de setembro deste ano. Mas a mudança ainda não tinha sido analisada pela juíza.

Durante o período na prisão, Lula deixou a sede da PF em duas ocasiões: para ir ao interrogatório no caso do sítio de Atibaia, que ocorreu em novembro de 2018, e ao velório do neto Arthur Lula da Silva, de 7 anos, em São Bernardo do Campo (SP), em março deste ano.

Lula não teve a mesma autorização da Justiça para ir ao funeral do irmão Genival Inácio da Silva, de 79 anos, conhecido como Vavá, dois meses antes.

Condenações e processos

Na primeira instância, em decisão do então juiz Sérgio Moro, a pena imposta a Lula era de 9 anos e 6 meses, por corrupção e lavagem de dinheiro.
O juiz entendeu que Lula recebeu o triplex do Guarujá como propina da construtora OAS para favorecer a empresa em contratos com a Petrobras. O ex-presidente afirma ser inocente.
Depois, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) elevou a pena para 12 anos e 1 mês. Em abril deste ano, o tempo foi reduzido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a 8 anos, 10 meses e 20 dias.


Na Lava Jato, o ex-presidente também foi condenado em primeira instância pela juíza substituta Gabriela Hardt por corrupção e lavagem de dinheiro por ter recebido propina por meio da reforma de um sítio em Atibaia (SP), em fevereiro deste ano.


A pena de Lula nesse processo é de 12 anos e 11 meses. A defesa recorreu, e a ação ainda não foi julgada pelo TRF4.


Lula nega as acusações.


O ex-presidente responde a mais seis processos. Ele foi o primeiro ex-presidente do Brasil condenado por crime comum.



Fonte: G1 




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Fabíola Mansur registra os 10 anos da Ouvidoria Cidadã da Defensoria Pública


A Ouvidoria Cidadã, órgão vinculado à Defensoria Pública do Estado da Bahia, comemora 10 anos de funcionamento. Para celebrar a data, a deputada Fabíola Mansur (PSB) apresentou moção de aplausos.

“As portas da Ouvidoria Cidadã estão sempre abertas às mulheres, à juventude, comunidades quilombolas, pessoas em situação de rua, povos de terreiros, comunidades LGBT+, pessoas presas e suas famílias, entre outros grupos, fazendo o enfrentamento às violações de direitos”, disse. A deputada se diz feliz pelo caminho iniciado com a advogada Anhamona de Brito, pavimentado por Tânia Palma, Vilma Reis e agora sob a batuta de Sirlene Assis. “Todas essas coisas nos dá a certeza de que um instrumento tão importante quanto a Ouvidoria Cidadã da Defensoria Pública  foi uma das maiores conquistas daqueles que mais precisam”, pontuou.

A implantação da Ouvidoria já era prevista desde a Lei Orgânica e Estatuto da Defensoria do Estado da Bahia (Lei Complementar 26/2006), que também já estabelecia que o ouvidor-geral fosse alguém “não integrante do quadro de defensor público”. Criada por meio da Lei estadual número 11.377/09, sancionada pelo governador Jaques Wagner em 6 de fevereiro de 2009, a Ouvidoria da Defensoria Pública da Bahia surgiu do projeto de Lei 17.732/2008, aprovado nesta Assembleia Legislativa em 20 de janeiro de 2009.


“A chegada das ouvidorias externas nas Defensorias estaduais e do Distrito Federal representa a tentativa de garantir uma contribuição qualitativa e autônoma da sociedade civil nos processos organizacionais de tomada de decisão e de aperfeiçoamento do acesso à justiça”, comemorou a parlamentar. Para Mansur, festejar esta data é renovar as esperanças, como também é uma oportunidade de reafirmar nosso irrestrito compromisso com esse órgão que trabalha dia e noite na defesa dos interesses populares, que enfrenta com vigor as tentativas de retirada de direitos que amedrontam a população.

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Afinal nova proposta de Bolsonaro tornará Macajuba um povoado? Leia e entenda



O governo Jair Bolsonaro anunciou na terça-feira (5) uma proposta para exclusão de municípios pequenos e que arrecadam pouco, que seriam incorporados a cidades vizinhas a partir de 2026. A lista, segundo Waldery Rodrigues, secretário especial de Fazenda, inclui 1.253 municípios brasileiros, de acordo com dados mais recentes da estimativa de população de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 22,5% do total de cidades do país (clique para consultar).







A população de Macajuba em 2019, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 11.348 habitantes, 2x mais do que mínimo proposto por Jair Bolsonaro, com isso não corre risco nenhum e continua cidade, caso Macajuba tivesse o mínimo de 5 mil pessoas, e a proposta fosse aprovada, nossa cidade passaria a ser distrito de Ruy Barbosa que tem cerca de 30.814 habitantes de acordo com dados IBGE em 2019.







O projeto do Ministério da Economia propõe que cidades com menos de 5 mil habitantes e com arrecadação própria menor do que 10% da receita total sejam os atingidos pela medida.







A Bahia tem dez municípios com menos de 5 mil habitantes, que poderão ser extintos pelas novas regras, caso o Congresso Nacional aprove a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). A cidade baiana menos populosa é Maetinga, município na região de Brumado criado apenas em 1985, como desmembramento de Presidente Jânio Quadros.







Veja a lista completa







1. Maetinga (BA) - 3161 habitantes



2. Catolândia (BA) - 3577 habitantes



3. Lafaiete Coutinho (BA) - 3724 habitantes



4. Lajedinho (BA) - 3783 habitantes



5. Lajedão (BA) - 3955 habitantes



6. Ibiquera (BA) - 4044 habitantes



7. Dom Macedo Costa (BA) - 4058 habitantes



8. Contendas do Sincorá (BA) - 4066 habitantes



9. Aiquara (BA) - 4446 habitantes



10. Gavião (BA) - 4463 habitantes







Mas segundo o assessor especial Rafaelo Abritto, um novo censo será feito no ano que vem caso a PEC seja aprovada, para dar uma representação mais atualizada da realidade. "É uma estimativa do IBGE que vai se comprovar ou não com o Censo do próximo ano. No início de 2021 que teremos o rol definitivo de quais municípios serão atingidos ou não por essas medidas", explica.







Por outro lado, a análise sobre a arrecadação dos municípios ficaria a cargo dos Tribunais de Conta do Estado (TCE). Não há informação sobre a arrecadação das cidades baianas que aparecem na lista do IBGE.







Cada município vai poder incorporar até três cidades que fiquem dentro desses critérios da PEC. Essa incorporação aconteceria a partir de 2025.







A proposta ainda prevê que todos os entes da federação adotem um teto de gastos públicos, similar ao que acontece com a União atualmente. Valerão para todos também, caso aprovado, a Lei de Responsabilidade Fiscal e a regra de ouro, que proíbe que se pegue empréstimo para pagar despesas correntes, como salários. O uso de fundos de pensão e depósitos judiciais de ações entre particulares para despesas de estados e cidades também passa a ser proibido.







O ministro Paulo Guedes afirmou que não é ele quem deve decidir se um município deve ter 3 mil, 5 mil ou 10 mil habitantes. "Não tem nada mais oportuno do que deixar o Congresso decidir isso. A gente vai, estimula, e eles têm total decisão de falar: tira isso ou deixa isso", disse, destacando que o projeto pode mudar muito na tramitação. "O presidente foi eleito para mudar, e o Congresso também. Estou bastante confiante nesse trabalho", afirmou.







Já p secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, avaliou que essas propostas feitas hoje (ao todo, foram apresentadas três PECs) terão um "longo período de discussão" no Legislativo. "O que será aprovado e o que será descartado será definido pelo Congresso Nacional. A forma correta de se ter um bom debate político é apresentar para o Congresso Nacional", diz.







Cidade perdeu metade dos habitantes



Imagine a seguinte situação: você mora em uma cidade e num espaço de 10 anos quase metade de toda a população decide se mudar. Estranho, não é? Mas é o que aconteceu em Maetinga, município do Centro-sul da Bahia, a 609 quilômetros de distância da capital. Segundo o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000 a cidade tinha 13.686 habitantes. Um censo depois, em 2010, o instituto apontou que Maetinga contava com 7.038 moradores, uma redução de 48,58%.







A expectativa para o próximo censo de 2020 é que a queda seja ainda mais abrupta. Segundo os dados que o IBGE divulgou na última quarta-feira (29), Maetinga tem 3.577 pessoas morando em seus 368,4 km². Os números populacionais da Bahia foram revisados pelo IBGE e acarretou em uma redução no número de habitantes em todo o Estado. Maetinga foi o município com maior perda, de 19,7% em relação a 2017, quando eram apontadas 4.456 pessoas residentes no município.




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