segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Você sabia? Após reajuste de 8,8% na conta, Embasa diminuiu quantidade de água que consumidor pode utilizar na tarifa mínima



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Além do reajuste de 8,8% na conta de água, que foi cobrado desde o mês de junho de 2017, a Embasa foi autorizada pela Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia (Agersa) a diminuir a quantidade de água que o consumidor pode usar para pagar a tarifa mínima. Da forma como era cobrada anteriormente a tarifa mínima era cobrada para quem utilizava até 10 metros cúbicos d e água no mês, mas, desde de agosto de 2017, para pagar o valor mínimo, o consumidor só poderá gastar até 6 metros cúbicos de água.



Na prática, um metro cúbico equivale a 1.000 litros, quantidade média de água utilizada durante uma semana por uma família de quatro pessoas. No sistema anterior, o valor da tarifa mínima era de R$ 25,30, ou seja, o consumidor pagava R$ 25,30 e podia gastar até 10 metros cúbicos de água. Com o reajuste de 8,8% e mais a mudança de sistema, o consumidor só poderá gastar 6 metros cúbicos para pagar a tarifa mínima, que será reajustada para R$ 27, 50.



O pedido de reestruturação no sistema de cobrança da tarifa foi feito pela Embasa em 2016, quando a empresa pediu reajuste de mais de 50% à Agersa, que negou o aumento.

Através de nota, a Embasa afirmou que, no novo sistema, a principal mudança é a criação de uma nova faixa de consumo, entre 7 e 10 metros cúbicos (m³) de água por mês. Com isso, a tarifa mínima cobrada pela Embasa passará a ser aplicada para quem consome até 6m³ mensais. Na nova faixa (7m³ a 10m³), cada metro cúbico excedente do volume mínimo terá o valor de R$ 1,09 na categoria residencial normal, R$ 0,98 na categoria residencial intermediária e R$ 0,76 na categoria residencial social.


Atualmente, consumidor paga R$ 25,30 na tarifa mínima e pode utilizar até 10 metros cúbicos de água. Com mudança, ele pagará 27,50 e só poderá usar 6 metros cúbicos (Foto: Reprodução/ TV TEM)

Ainda segundo a Embasa, em todo o país, desde 1970, a cobrança pelos serviços de água e esgoto seguia uma estrutura de subsídio cruzado e progressividade, ou seja, "nas faixas de consumo iniciais, o custo real do metro cúbico não é cobrado integralmente do consumidor, pois os usuários que utilizam o serviço de forma mais econômica recebem subsídios como forma de garantir seu acesso ao serviço a preços módicos e ainda são estimulados a adotar hábitos de consumo mais racionais". A nota da Embasa ainda diz que, "para custear as despesas de operação do serviço e de depreciação da infraestrutura instalada, os usuários que consomem nas faixas de volume superiores pagam um valor maior pelo metro cúbico e sustentam o subsídio cruzado. A progressividade do valor do metro cúbico também busca inibir o desperdício”.

A empresa informou ainda que houve uma redução do número de usuários com consumo na faixa excedente, e que a expansão dos serviços no interior do estado levou ao aumento do número de consumidores que pagam a tarifa mínima subsidiada, tornando cada vez mais difícil a manutenção da estrutura tarifária que vinha sendo adotada, sem causar prejuízos à saúde financeira da empresa. “A correção desse desequilíbrio, através da redistribuição do subsídio na estrutura tarifária, é fundamental para garantir a sustentabilidade da empresa nos próximos anos, possibilitando a continuidade e a ampliação da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário para milhões de baianos”, afirmou o presidente da Embasa, Rogério Cedraz.


Observação! Está matéria foi uma fonte do site G1 para informar ao povo macajubense que ainda não tinha se atentado para essa nova medida da Embasa que ainda não tinha sido divulgada na mídia local


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 Filomena Tend Tudo, breve em Nova Cruz

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