segunda-feira, 7 de maio de 2018

Deputada Fabíola Mansur homenageia os 60 anos do Trio Nordestino



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(Fotos: Acom/ Fabiola Mansur)
Com uma placa comemorativa e uma exposição no foyer da Assembleia Legislativa da Bahia, a deputada Fabíola Mansur homenageou os 60 anos do Trio Nordestino, mais antigo trio de forró em atividade do Brasil.

“Somos nós quem temos de tocar triângulo, zambumba e sanfona para vocês por manterem viva uma tradição tão cara para nós que temos orgulho de sermos nordestinos”, declarou a deputada.




A placa foi entregue a Luís Mario, Beto Souza e Jonas Santana, que integram a atual formação da banda. “Para nós tem um significado muito grande sermos lembrados no lugar de onde o Trio Nordestino nasceu para o mundo”, agradeceu Beto.

A exposição dos 60 anos do Trio Nordestino conta com instrumentos e painéis que contam a história e a discografia do grupo e ficará aberta ao público que visita a Alba até a próxima segunda-feira, quando o Trio fará uma apresentação no horário do almoço.

HISTÓRIA
Em maio de 1958, com ajuda de Luiz Gonzaga, nasceu o Trio Nordestino, (nome dado por D. Helena, esposa de Luiz). Três baianos compunham a formação original, que tinha Lindu, nascido em Entre Rios, (Voz e sanfona), Cobrinha, (triângulo), e Coroné (zabumba). O Trio iniciou as apresentações em Salvador, onde conheceram o músico e compositor Gordurinha, que seria o responsável por leva-los para o Rio de Janeiro, onde gravaram o primeiro disco.




Comparticipações em programas ao lado de artistas como Nelson Gonçalves, Ângela Maria e o próprio Luiz Gonzaga, o trio teve o sucesso alavancado com a canção “Chupando Gelo”. A partir deste momento, passou a gravar um disco por ano e participaram de uma turnê com o Rei do Baião que duraria 75 dias percorrendo o Nordeste brasileiro.

Em 1970 veio o disco de maior vendagem alcançando mais de 1 milhão de cópias vendidas, superando Luiz Gonzaga, tendo como música de trabalho a canção “Procurando Tú”, de Antônio de Barros, ficando em primeiro lugar em todas as emissoras do Brasil. No ano de 1982, faleceu Lindu, líder, sanfoneiro e vocalista do grupo. Antes mesmo de sua partida, Lindu já havia escolhido o seu substituto: Genaro. A sua permanência no Trio durou 11 anos. Coincidentemente, desta vez quem parte é Cobrinha. Restando do grupo original apenas Coroné.

Luiz Mário, filho de Lindu, que herdou a voz grave e o talento do pai, passa a ser o vocalista e assumiu o triângulo. A sanfona foi para as mãos de Beto Sousa, afilhado de Lindu. Desse modo, junto com Coroné, seguiu a nova geração do Trio Nordestino mantendo o mesmo DNA. Em 2005 Coroné, o último fundador, veio a falecer, passando assim a zambumba para o seu Neto, que passou a se chamar Coroneto. Depois de 11 anos, Coroneto deixou a zabumba, mas não o Trio Nordestino: passou a ser o empresário da banda e escolheu para sucedê-lo o zabumbeiro Jonas Santana, baiano de Entre Rios, cidade de Lindu e que já integrava a banda havia seis anos como pandeirista. Estava formada a quinta geração do Trio Nordestino, que permanece até hoje.

Em 2017, o grupo lançou pela gravadora Biscoito Fino o álbum “ Trio Nordestino Canta o Nordeste”, que rendeu ao Trio a indicação ao Grammy Latino na categoria “ Melhor álbum de música de raízes brasileira”.

Acom/ Fabiola Mansur)

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