terça-feira, 1 de setembro de 2020

Setembro amarelo: psiquiatra explica o agravamento da depressão na pandemia.



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O mês de setembro é marcado pela campanha Setembro Amarelo, mobilização em menção ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, promovido no dia 10. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos, uma pessoa tira a própria vida. Neste ano, a preocupação é intensificada pela pandemia, que se torna uma possibilidade de agravamento de quadros depressivos.




O psiquiatra Jovino Araújo explica que a  pandemia possui diversos detalhes que podem funcionar como fatores deflagradores da depressão. De acordo com ele, o próprio medo de ser infectado pelo novo coronavírus (Covid-19), ou receio de que alguma pessoa próxima adoeça ou morra por causa da doença pode ser um agravante. “É um grande fator estressor que pode deflagrar quadros patológicos de ansiedade e de depressão. O aumento da ansiedade altera padrões do sono, da alimentação e dos hábitos do dia a dia, o que facilita o surgimento da depressão”, explica.

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A realidade socioeconômica também pode ser um fator para o surgimento de problemas psicológicos. Jovino ressalta que pressões relacionadas ao trabalho, como a possível perda de emprego e a redução da renda são um agravante.”Os dois maiores fatores que desencadeiam crises emocionais são a perda de um ente querido e o desemprego. Portanto, a realidade socioeconômica imposta pela pandemia é fator direto que facilita o surgimento de depressão”, destaca.


O psiquiatra enfatiza que uma das maneiras de prevenir o surgimento ou agravamento de problemas psicológicos, em decorrência da pandemia, é a criação de uma rotina doméstica com novas formas de expressão de afeto, disciplina de horários de sono e alimentação e, se possível, associado à atividade física. “A quebra da rotina anterior à pandemia nos impõe uma nova adaptação. A prevenção de crises emocionais depende muito desta nova adaptação”, pontua.

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A procura por ajuda profissional desde os primeiros sinais de problemas emocionais também é fundamental para diagnosticar a possibilidade de depressão, como explica Jovino. “O Psiquiatra tem esta qualificação e pode ajudar muito nesta pandemia”, declara

De acordo com o psiquiatra, familiares e amigos também devem ficar atentos aos sinais demonstrados pela pessoa com depressão. “Ela pode se queixar diretamente da depressão, ou pode indicar nas entrelinhas de sua fala, ou na alteração do comportamento, que está adoecida”, afirma

O afastamento afetivo provocado pelo isolamento social e a quebra da rotina de lazer também se tornam pontos agravantes da doença. Por isso, o contato pessoal, uma conversa e até o ato de ouvir o outro é importante para que a pessoa reflita e busque ajuda. “Costumo dizer que o melhor remédio para uma pessoa é outra pessoa. E alguém de fora pode, além de ouvir e dar apoio, fazer a sugestão do atendimento médico especializado. Toda depressão tem tratamento”, conclui.


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