A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a retomada dos testes clínicos da Coronavac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A medida vem após a polêmica que envolveu a suspensão dos testes por conta de um “evento adverso grave” que de acordo com o IML teria sido um suicídio, portanto sem relação com a vacina.
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“A ANVISA entende que tem subsídios suficientes para permitir a retomada da vacinação e segue acompanhando a investigação do desfecho do caso para que seja definida a possível relação de causalidade entre o EAG [evento adverso grave] inesperado e a vacina”, diz a nota da Agência.
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A suspensão dos testes pela Anvisa levaram a um embate entre a agência e o Instituto Butantan que afirmou ter enviado notificações para a Anvisa desde o dia 6 que comprovavam que o óbito não tinha relações com a vacina, algo negado pela Anvisa que alega não ter recebido a notificação antes do dia 9. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) politizou o caso ao responder um usuário em postagem no Facebook afirmando que“ venceu Dória”.
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“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu.
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