Peter Kigen, de 32 anos, foi declarado morto em um hospital no condado de Kericho, no Quênia, mas despertou três horas depois, já no necrotério, na noite da terça-feira (24). Na ocasião, profissionais se preparavam para embalsamar o paciente, quando notaram ele se movendo.
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Peter havia sido levado ao hospital depois de desmaiar na manhã daquele mesmo dia. O irmão dele, Kevin Kipkurui, se encarregou de registrá-lo na instituição hospitalar e adquirir todas as documentações necessárias.
No entanto, o familiar, preocupado, teve uma surpresa por volta das 19h45 (horário local), ao ser informado de que o irmão já estava morto. "Uma enfermeira me disse que ele morreu muito antes de chegarmos ao hospital", relatou Kevin, segundo o site The Standard.
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Só foi então por volta das 22h30 que a família descobriu que Peter ainda estava vivo. "O agente funerário chamou-me ao necrotério e o vimos [Peter] fazer movimentos. Ficamos chocados. Não conseguíamos entender como eles poderiam colocar uma pessoa que ainda está viva no necrotério", contou o irmão.
Por outro lado, o superintendente médico do hospital, Gilbert Cheruiyot, apontou que a própria família de Peter teria se apressado em levá-lo para o embalsamento antes mesmo de sair o atestado de morte do paciente.
"Eles [os médicos] pediram aos parentes de [Peter] Kigen que lhes dessem algum tempo, mas acusaram os médicos de demorar muito e decidiram levá-lo para o necrotério", explicou Gilbert.
Além disso, o superintendente afirma que os especialistas do corpo clínico estavam ocupados atendendo outros pacientes em estado crítico quando Peter foi levado ao necrotério.
Assim que o declarado morto começou a se mexer, um agente funerário o examinou. Percebendo que ele ainda estava vivo, encaminhou o paciente para um processo de ressuscitação. Três horas depois, Peter se estabilizou. Ele passa por tratamento e deve receber alta dentro de alguns dias.
Fonte: UOL Notícias