quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Na volta às aulas, especialistas alertam para riscos de brincadeiras dentro de escolas que viralizaram na internet

Na volta às aulas, especialistas alertam para riscos de brincadeiras filmadas dentro de escolas, como a 'brincadeira da rasteira' — Foto: Reprodução


Na terça-feira (11), vídeos em que adolescentes aparecem brincando de derrubar uns aos outros no chão dentro de escolas começaram a circular novamente nas redes sociais e a preocupar pais e mães neste início de ano letivo. Especialistas ouvidos pelo G1 disseram que essas brincadeiras podem causar acidentes e levar à morte.


Em um desses registros, duas adolescentes aparecem dando uma rasteira em uma terceira. Em outros vídeos, a brincadeira é a chamada “roleta humana”, envolve três pessoas – uma delas é girada para trás pelos outros colegas. Em novembro do ano passado, uma adolescente de 16 anos morreu em Mossoró, Oeste potiguar, depois de bater a cabeça enquanto participava da brincadeira.


Em um dos vídeos, o da rasteira, as três alunas que aparecem são do Colégio Marista de Natal. Segundo a vice-diretora educacional da instituição, Ilce Mara da Silva, a escola tomou conhecimento do fato e adotou nesta terça-feira (11) “medidas preventivas”. “Dialogamos, conversamos, explicamos os riscos, junto com a família delas. São ótimas alunas, mas que agiram na impulsividade. Além desse episódio em específico, também adotamos medidas preventivas educativas durante todo o ano”, afirma.


O professor Jorge Rominelli, coordenador do Instituto Educacional Casa Escola, diz que, dentro do programa pedagógico, também procura discutir esses temas com os estudantes. Ele conta que essas brincadeiras, que considera perigosas, já foram alvo desses debates.








“Procuramos observar o que está circulando entre eles na internet, e também como estão se relacionando dentro da escola. Orientamos que eles precisam tratar uns aos outros com gentileza, que esse tipo de brincadeira é agressão e não é coisa boa”, argumenta.


A psicóloga Sheila Salustino, que atua no Colégio Nossa Senhora das Neves, defende que o melhor caminho é a orientação. Segundo ela, na escola em que trabalha, ao longo do ano, o tema do autocuidado é abordado nas diferentes atividades.


No entanto, segundo ela, quando as brincadeiras são mais violentas, os alunos recebem orientações direcionadas, com abordagem das consequências e riscos de acidentes. “Nós tomamos conhecimento desses vídeos que voltaram a circular e ainda nesta semana vamos nos organizar para conversar com os estudantes”, disse a psicóloga.


Ainda de acordo com ela, as ocorrências, em geral, envolvem os alunos do final do ensino fundamental, com idades entre 13 e 14 anos de idade. “A cada ano surge uma nova brincadeira dessas. É muito de modismo, da novidade que eles vão lá repetir. Mas nós procuramos alertar dos riscos.”




Neurocirurgião fala sobre risco de lesões





O neurocirurgião Márcio Ramalho, que atende em Natal, alerta para os riscos à saúde representados por essas brincadeiras. De acordo com o médico, uma pancada mais forte na cabeça pode resultar em traumatismo craniano, com hematomas cerebrais.


Além disso, uma queda nessas circunstâncias pode ocasionar lesões na coluna cervical. “Deixando, inclusive, a pessoa que se acidentou tetraplégica. É importante lembrar também que os dois tipos de dano podem também levar à morte. Não são boas práticas brincadeiras desse tipo”, complementa.




Caso Emanuela





Em novembro do ano passado, a estudante Emanuela Medeiros, de 16 anos, morreu depois de bater a cabeça no chão ao cair durante uma brincadeira na Escola Municipal Antônio Fagundes, em Mossoró. A garota sofreu traumatismo craniano e ainda foi socorrida pela direção da instituição e levada ao hospital. Mas não resistiu.



De acordo com a prima da vítima, a estudante participava de uma brincadeira com outras duas pessoas que a seguraram e tentaram girá-la, como uma espécie de cambalhota. Durante o giro, ela caiu e bateu a cabeça no chão. Emanuela era aluna do nono ano.


Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura de Mossoró, a Secretaria de Educação promoveu uma reunião ainda em 2019 para orientar professores e gestores sobre “brincadeiras inadequadas” e que colocam em risco a vida dos alunos.


Neste ano será realizado mais um encontro com os diretores de escolas e unidades de educação, antes do início das aulas, em que esse tema será discutido e reforçado. Nesta quarta (12), na abertura da jornada pedagógica, ainda de acordo com a assessoria, o assunto também será pauta, inclusive com vídeos alertando sobre os perigos.
Emanuela Medeiros, de 16 anos, morreu após cair e bater a cabeça durante brincadeira com colegas na escola em Mossoró — Foto: Arquivo da Família


Por G1 RN
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Bancário macajubense divulga texto no Facebook e diz por que se lançou a pré-candidato a vice prefeito de Luciano de Noé

"E você, ganhará o que com isso?"

Esse é até um questionamento bastante natural nos dias de hoje, quando se refere ao envolvimento das pessoas em política. Já me fizeram essa pergunta algumas vezes, só não sei mais quantas ainda terei que ouvir.

Em outubro de 2018, fui procurado por algumas pessoas para fazer parte do processo político de Macajuba. A ideia seria se envolver na política local como pré-candidato a vice-prefeito, compondo chapa com Luciano. Por não ter envolvimento nenhum com política e por achar que não teria a menor aptidão para tal coisa, minha resposta de prontidão foi um "não". Entretanto, foi sugerido um prazo para que eu pensasse a respeito e refletisse sobre essa possibilidade. Pensei nessa possibilidade quase que todos os dias da minha vida durante os 14 meses que se passaram desde então.

Em dezembro de 2019 tomei a decisão de ser um dos pré-candidatos a vice-prefeito. E o que mudou? Quais os motivos? Sempre acreditei e ainda acredito, já que vivemos em um Estado democrático de direito, que as mudanças significativas em nosso país, aconteçam através da política. Mas com o tempo você percebe que os políticos em sua grande maioria, eles não nos representam. Com o tempo você percebe que as mudanças que esperamos jamais acontecerão se não mudarmos. Hoje, sem o menor resquício de dúvida, posso responder a pergunta inicial desse texto. Porque sei que existe algo além de nós mesmos. Porque sei que existem pessoas capazes de olhar além do próprio umbigo. Porque sei que é da natureza humana viver em sociedade e aqueles que podem deveriam fazer mais pelos que nada podem.

Dessa forma, todos nós ganharíamos com isso. Uma sociedade nunca se desenvolverá bem enquanto uma camada cresce em detrimento do infortúnio de outra.

Já fui questionado diversas vezes pelo fato de ser pré-candidato pelo grupo de Luciano. Sim, sou por este grupo porque aqui existem pessoas que acreditam em mim. Porque aqui existem pessoas que acreditam que novas políticas podem ser implementadas com novos políticos. Tenho a ciência e compreensão de que faço parte de um grupo que não é perfeito. E nunca será! Não existe grupo religioso perfeito, não existe amigo perfeito, não existe família perfeita e por que existiria partido político perfeito? Pessoas de boas e más intenções estão dos dois lados. Nossas ações e atitudes dentro de um partido é que deverão prevalecer, porque mesmo que as circunstâncias e o ambiente nos influenciem, ainda assim, seremos responsáveis pelos próprios atos.

Ulysses Guimarães disse uma vez que "...não se pode fazer política com o fígado, conservando o rancor e ressentimentos na geladeira." Não é a minha intenção e não farei política com o fígado.

Nascido em Macajuba, criado em Macajuba , estudei em Macajuba, trabalhei como supervisor do IBGE em Macajuba, lecionei durante 8 anos em Macajuba e trabalho há 15 anos no Banco do Brasil em Macajuba. Não sei se foi o acaso, destino ou pura sorte, mas o fato é que muitos não tiveram a mesma oportunidade e sairam de sua terra natal em busca uma melhor qualidade de vida. Foi aqui que me estabeleci, construí minha vida e pretendo contribuir para que outros também possam prosperar. Morar e construir um futuro em Macajuba por si só, não nos torna melhores do que aqueles que moram fora. Mas também acredito, que o simples fato de morar fora, não tornam as pessoas melhores do que aquelas que aqui estão.

Aos meus amigos e amigas que já declararam apoio e estarão comigo, agradeço de verdade pela confiança e estaremos juntos nessa caminhada. Aos meus amigos e amigas que não poderão me seguir, entendo perfeitamente os motivos e terei o mesmo respeito, a mesma admiração e o mesmo apreço de antes.

Para finalizar, queria pedir desculpas por estar utilizando o Face para difundir minha pré-candidatura. Não o faria, se não considerasse de extrema importância para alcançar aqueles que não estão tão próximos. E queria passar pra você, que leu esse texto, que nosso país tem jeito! E mesmo não concordando com o meu posicionamento político, politize-se! Seja a mudança que você quer ver no mundo. Os resultados talvez não sejam colhidos por tão cedo, no entanto, por mais longa que seja uma viagem, ela se iniciará com um primeiro passo. O meu primeiro passo foi dado. Tenho saúde, disposição, energia e a oportunidade de fazer algo de importante pelas pessoas. E no final de tudo isso, se nada der certo, eu não terei lavado minhas mãos. Eu poderei dizer que tentei. E você? Poderá dizer o mesmo?


Autor: Delton do Banco Do Brasil





Fonte Facebook:


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