quinta-feira, 24 de junho de 2021

Advogado põe crédito em celulares de Lázaro e tenta contato com fugitivo



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O advogado que representa a família de Lázaro Barbosa Sousa, 32 anos, foragido há 16 dias da polícia, Wesley Lacerda, avalia as condições para o caso de o suspeito de assassinar uma família em Ceilândia Norte se entregar. Em entrevista concedida ao Correio nesta quinta-feira (24/6), ele contou que espera pela rendição do rapaz para, depois, acionar as autoridades e negociar os termos da entrega.

O advogado afirmou ainda que colocou créditos em dois celulares que supostamente estão com Lázaro. “Espero que ele esteja acompanhando (as notícias). Pode ser que ele ouça a súplica da família e entre em contato e faça essa entrega", destacou.

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Wesley Lacerda disse que foi acionado pela mãe de Lázaro, Eva Maria Sousa, 51, para tomar conta do caso. Os dois se conheceram na fazenda de onde o advogado é proprietário, em Cocalzinho de Goiás. “Ela (Eva) trabalhava para mim na roça e, duas semanas depois do ocorrido em Ceilândia, se mudou. Lázaro também chegou a prestar um serviço temporário para mim há uns três anos, em que mexia com a limpeza de pasto”, detalhou.
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 Segundo relatou o advogado, o último contato que Lázaro fez com a família foi dois dias depois do assassinato da família Vidal, no Incra 9 de Ceilândia Norte, que vitimou quatro pessoas da mesma família, incluindo os empresários Cleonice Marques, 43, Cláudio Vidal, 48, e os filhos do casal, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15.

Por ligação, o suspeito afirmou que não teria “agido sozinho” (no crime). “O paradeiro dele é totalmente incerto. A família não sabe onde ele está. Se soubesse, as negociações para a rendição teriam avançado. Não temos nenhum contato”, frisou Wesley.
Negociações

O advogado ressalta as condições que levará às autoridades, caso Lázaro se entregue à polícia. “Se ele aparecer, vamos ajustar os termos da entrega para onde ele vai (presídio), de modo a garantir a integridade física dele. Como esses crimes são de grande repercussão, ele não pode ficar com a massa carcerária, pois há um risco. Trabalharemos também para que ele tenha o direito ao julgamento com todos os meios de defesa inerentes, se for culpado”, pontuou.

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