segunda-feira, 7 de junho de 2021

Como assistir ao eclipse solar do “anel de fogo” desta quinta-feira



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Nesta quinta-feira (10) ocorrerá um “eclipse anular” do Sol , fenômeno que por alguns minutos produz um belo “anel de fogo” no céu, resultado da ocultação parcial do disco solar pela Lua passando entre nós e nossa estrela.
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Infelizmente, apenas moradores de cidades no hemisfério norte, como Chicago, Nova York, Toronto, Boston, Paris, Londres, Berlim, Estocolmo e Moscou, poderão observar o fenômeno a olho nu.

Mas isso não quer dizer que nós, brasileiros, vamos ficar de fora. Poderemos acompanhar o eclipse através de transmissões online gratuitas, assim como fizemos com o eclipse lunar que, semanas atrás, se seguiu à “superlua de sangue“.

Uma das transmissões é a do Virtual Telescope Project, que vai começar às 6h30 (horário de Brasília) da quinta-feira. O vídeo poderá ser visto no site do projeto, ou também em seu canal no YouTube. Para facilitar, colocamos o vídeo logo abaixo. É só “dar play” na hora do eclipse e aproveitar.






Outra transmissão é a do site Time and Date, que começa um pouco mais cedo: às 6h (horário de Brasília). O ponto máximo do eclipse, quando o “anel de fogo” surge no céu, deve ocorrer as 7h41.

O que é um eclipse anular do Sol?

Um eclipse ocorre quando um astro oculta outro. Durante um eclipse lunar, por exemplo, a Terra se coloca entre o Sol e a Lua. A sombra de nosso planeta projetada sobre a Lua faz com parte (eclipse parcial) ou toda ela (eclipse total), “desapareça” por alguns minutos. Isto é um eclipse.
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Durante um eclipse solar, os papéis se invertem. É a Lua que fica entre o Sol e a Terra, ocultando nossa estrela. Mas uma peculiariedade na órbita Lunar gera um terceiro tipo de eclipse, o anular.

A órbita da Lua ao redor de nosso planeta é elíptica, e a distância entre ela e nós varia ao longo do tempo. No ponto mais próximo, o Perigeu, a Lua fica a 362.600 km de nós. Mas no ponto mais distante, o Apogeu, ela está a 405.400 km.

É uma diferença de 42.800 km, que faz com que seu tamanho aparente no céu mude. Por exemplo, uma “superlua” é uma lua cheia que ocorre durante o Perigeu, fazendo com que ela pareça maior do que de costume no céu.

Já durante o Apogeu, a Lua parece menor. E se um eclipse solar ocorrer neste, ou próximo a este, momento, ela não é “grande” o bastante para cobrir todo o disco solar: uma parte de nossa estrela continua visível atrás dela, produzindo o “anel de fogo” no céu. É um eclipse anular do Sol.
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O eclipse anular desta quinta-feira será o último de seu tipo, e penúltimo em geral, neste ano. Teremos um eclipse total em 4 de dezembro, mas que infelizmente só será visível em sua totalidade por quem estiver no extremo sul do planeta, incluindo as Ilhas Malvinas, no Oceano Atlântico, e a Antártica.


Fonte: Olhar Digital



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