sexta-feira, 2 de julho de 2021

Brasil aplicou 26 mil vacinas vencidas da AstraZeneca; veja os lotes



Compartilhe

Pelo menos 26 mil doses da vacina AstraZeneca foram aplicadas no Brasil vencidas. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo, com base nos dados do Ministério da Saúde.

De acordo com o jornal, os imunizantes vencidos foram aplicados em 1.532 municípios, inclusive no Distrito Federal, onde foram aplicadas 77 doses fora do prazo de validade.

Continue lendo após a publicidade


O local com mais vacinas vencidas aplicadas foi Maringá, no Paraná, onde 3.536 pessoas receberam a primeira dose vencida.
O lote da vacina que cada pessoa tomou está disponível na carteira de vacinação. Segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19, quem se imunizou com uma vacina vencida deve se revacinar em pelo menos 28 dias.

Veja os lotes
Os lotes abaixo são os que constam no sistema do ministério como os que tiveram doses aplicadas após o vencimento. Para ter certeza de que houve erro, é necessário checar no cartão de vacinação se a data da aplicação foi realmente posterior à data de validade do lote.

O Ministério da Saúde informou por nota, à Folha, que "as doses entregues para as centrais estaduais devem ser imediatamente enviadas aos municípios pelas gestões estaduais. Cabe aos gestores locais do SUS o armazenamento correto, acompanhamento da validade dos frascos e aplicação das doses, seguindo à risca as orientações do Ministério".

Continue lendo após a publicidade


A Secretaria Estadual de Saúde do Paraná informou que "caso se confirme a denúncia, a prefeitura deverá programar uma nova dose da vacina para aqueles que tenham recebido imunizante com data de validade vencida".

Segundo a Secretaria de Saúde do DF, a informação não procede. 

Veja a íntegra da nota da pasta:

A Secretaria de Saúde esclarece que não houve registro de vacinas aplicadas fora do prazo de validade no Distrito Federal. Esta informação é improcedente.

Ocorre que nem sempre a vacina aplicada é registrada no sistema do Ministério da Saúde na mesma data em que foi administrada no paciente. Caso o digitador não altere esta data de aplicação na hora de fazer o registro no sistema, corre-se o risco de a vacina ser registrada como uma aplicação fora do prazo de validade.

No momento, a pasta dedica-se a identificar os possíveis erros e responsáveis que levaram a este desencontro de informações, bem como as medidas cabíveis a este caso. Por fim, a SES/DF ressalta que possui o controle de todos os prazos das vacinas armazenadas e distribuídas às regiões de saúde e que jamais distribuiria vacinas às bases de vacinação que não estivessem em conformidade com todas as normas de segurança para os usuários do Sistema Único de Saúde.

Publicidade:


 

Publicidade Google