Mais cedo, Itamaraty já havia condenado ataque e anunciado convocação extraordinária do Conselho de Segurança da ONU – presidido pelo Brasil neste mês. Ataque do Hamas deixou mais de 290 mortos.
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Um homem tenta apagar um incêndio numa van, enquanto foguetes são lançados da Faixa de Gaza, em Ashkelon, sul de Israel — Foto: Reuters |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escreveu em rede social neste sábado (7) que o Brasil "não poupará esforços" para evitar a escalada do conflito no Oriente Médio entre israelenses e palestinos.
O movimento islâmico armado Hamas bombardeou Israel na manhã deste sábado, pelo horário local, em um ataque surpresa considerado um dos maiores sofridos pelo país nos últimos anos.
Segundo os serviços de emergência, até as 13h deste sábado (no horário de Brasília) ao menos 298 pessoas tinham morrido. O número incluía 100 óbitos em Israel e 198 na Faixa de Gaza, a partir da retaliação israelense. Havia, ainda, outros milhares de feridos.
"Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados", continuou, na mensagem.
Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores já havia emitido nota condenando os ataques e informando a convocação extraordinária do Conselho de Segurança da ONU – que em outubro é presidido pelo Brasil, membro rotativo do colegiado.
A TV Globo apurou que o encontro foi agendado para este domingo (8), às 16h (horário de Brasília).
"O governo brasileiro reitera seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Reafirma, ainda, que a mera gestão do conflito não constitui alternativa viável para o encaminhamento da questão israelo-palestina, sendo urgente a retomada das negociações de paz", diz o comunicado do Itamaraty.
Ataques em Israel
Os ataques aconteceram principalmente na parte sul do país. Milhares de foguetes foram lançados e, em comunicado, os militares de Israel afirmaram que “vários terroristas infiltraram-se no território israelita a partir da Faixa de Gaza”.
O grupo Hamas reivindicou o ataque e afirmou se tratar do início de uma grande operação para a retomada do território
Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra. O premiê lançou a operação "Espadas de Ferro" e convocou uma reunião de emergência com autoridades de segurança. O país convocou uma grande quantidade de reservistas.
"Estamos em guerra e vamos ganhar", disse Netanyahu. "O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.
Fonte; G1glob
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