quinta-feira, 18 de abril de 2024

Cidade de São Paulo não vai ampliar faixa etária de vacinação contra a dengue após permissão do Ministério da Saúde



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A cidade de São Paulo não vai ampliar a faixa etária para aplicação da vacina contra a dengue, como foi liberado pelo Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (17).

A recomendação do Ministério é a de que apenas doses com vencimento até 30 de abril possam ser aplicadas em pessoas de 4 a 59 anos. Contudo, como informado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), todas as doses que vencem na data serão aplicadas no público-alvo - crianças e adolescentes de 10 a 14 anos - antes do prazo e, por isso, a faixa etária elegível segue sendo a priorizada pelo Ministério da Saúde. (Confira nota na íntegra abaixo).

O órgão informou ainda que, até esta quarta-feira (17), a capital possuía apenas 720 doses com vencimento até 30 de abril.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), no estado de SP, apenas os municípios de Poá, Guararema, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Santa Isabel têm doses a vencer até o dia 30 de abril.

Vacina na capital

Na última semana, a gestão municipal divulgou a ampliação da campanha de vacinação da doença para todos os postos de saúde da cidade. Antes disso, apenas as regiões mais afetadas recebiam doses do imunizante.

Para as crianças de 10 a 14 anos receberem o imunizante na capital, elas precisam estar acompanhadas de um responsável, portando documento de identidade, cartão de vacina e comprovante escolar ou de residência.

A criança também não pode ter sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses.

Dengue na capital
De acordo com dados do painel de monitoramento da dengue, a cidade de São Paulo registra 185.394 casos da doença em 2024. Sendo 183 casos graves.

Os óbitos somam 48 e 194 ainda estão em investigação.

91 dos 96 distritos da cidade enfrentam epidemia de dengue, segundo o último boletim de arboviroses divulgado na última segunda-feira (15).

Para configurar "situação de epidemia", o número de casos confirmados por 100 mil habitantes deve passar de 300.



Fonte G1

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