quinta-feira, 10 de julho de 2025

Filha de MC Catra é presa em operação contra golpe de empréstimo consignado



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Foto/ Reprodução 

Julia Garcia Domingues, filha do cantor MC Catra, está entre os presos na operação Falsa Portabilidade, realizada nesta quarta-feira (9) pelas polícias civis do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Acre. A ação foi deflagrada para desarticular uma quadrilha especializada em fraudes com empréstimos consignados.

Ao todo, foram cumpridos dez mandados, sendo oito de prisão. Só no Rio de Janeiro, seis pessoas foram detidas. Um dos alvos era Peterson Maffort Grillo, dono de um hostel em Copacabana, zona sul da capital fluminense. Com ele, foram apreendidos um cofre, dinheiro em espécie e documentos.

Julia é suspeita de ter cedido suas contas bancárias para movimentações de dinheiro da quadrilha, colaborando com a lavagem dos valores desviados.

Um sétimo suspeito foi detido em Santa Catarina. Segundo a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), o grupo fraudava empréstimos ao oferecer, falsamente, melhores condições de pagamento. Em vez de reduzir os custos das dívidas, a quadrilha aumentava ainda mais os valores a serem pagos.

De acordo com as investigações, a quadrilha movimentou cerca de R$ 5 milhões desde 2022. O grupo agia em diversos estados e operava de forma estruturada, com divisão de tarefas que incluíam abordagem das vítimas — em sua maioria aposentados — e a posterior lavagem do dinheiro obtido.

“Os alvos eram vítimas com empréstimos ativos. Os golpistas se passavam por consultores financeiros e ofereciam melhores condições. As vítimas, confiando, faziam novos empréstimos e acabavam com duas dívidas, pois os criminosos ficavam com o valor do novo empréstimo”, explicou a delegada Josy Lima, titular da Delegacia de Defraudações do RJ.

As investigações seguem para identificar outros envolvidos. Os presos devem responder por estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. A Justiça já determinou bloqueios bancários de contas dos suspeitos.

“Uma das vítimas sofreu um prejuízo de aproximadamente R$ 400 mil. Já conseguimos bloquear cerca de R$ 1 milhão”, informou Gustavo Henrique da Silva, delegado da Draco do Acre.

A defesa de Júlia disse que ainda não teve acesso aos autos e não vai se manifestar.

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