Conheça os nomes que dominam os cartórios brasileiros há quase um século e os motivos dessa preferência
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De Maria a Gabriel, a força da religião e das novelas explica por que eles nunca saem de moda Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil |
Imagine abrir um álbum de família de 1930 e encontrar os mesmos nomes que ainda hoje lotam as certidões de nascimento. Como algumas escolhas conseguem resistir por tantas gerações?
O projeto "Nomes no Brasil", do IBGE, mapeou todas as preferências nacionais desde o início do século 20 - e os resultados revelam padrões surpreendentes.
Entre a tradição e a modernidade, a escolha de um nome reflete valores culturais profundos. Enquanto alguns pais buscam segurança no conhecido, outros preferem romper completamente com o convencional.
A fórmula dos nomes campeões
Três fatores principais explicam a popularidade: Influência religiosa (nomes bíblicos); Continuidade familiar (homenagens a antepassados) e Impacto midiático (novelas e celebridades).
Nomes de personagens que cativam o público muitas vezes viram febre, mostra a pesquisa. Mas a simplicidade também é crucial - nomes fáceis de escrever e pronunciar têm vantagem natural.
Os 20 nomes mais registrados no país
. Maria – 11.734.129 registros
. José – 5.754.529 registros
. Ana – 3.089.858 registros
. João – 2.984.119 registros
. Antônio – 2.576.348 registros
. Francisco – 1.772.197 registros
. Carlos – 1.489.191 registros
. Paulo – 1.423.262 registros
. Pedro – 1.219.605 registros
. Lucas – 1.127.310 registros
. Luiz – 1.107.792 registros
.Marcos – 1.106.165 registros
. Luís – 935.905 registros
. Gabriel – 932.449 registros
. Rafael – 821.638 registros
. Francisca – 725.642 registros
. Daniel – 711.338 registros
. Marcelo – 693.215 registros
. Bruno – 668.217 registros
. Eduardo – 632.664 registros
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LIMA - A expressão referia-se aos naturais da região do rio Lima, que tem sua nascente no sul da Espanha e desemboca no oceano Atlântico, ao norte de Portugal. por Imagem: KlavdiyaV | Shutterstock |
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OLIVEIRA - Oliveira possui uma base toponímica, fazendo alusão à árvore da qual se colhem as azeitonas, conhecida no português antigo como “olveira”. por |
Quebrando o padrão
Apesar da força dos tradicionais, uma contracorrente também é comum: pais que buscam exclusividade total. Nomes curtos, de origem estrangeira ou com grafias inovadoras representam essa nova tendência.
Carregar um nome é carregar uma identidade. Por isso, seja seguindo o caminho tradicional ou criando algo único, o essencial é que a escolha tenha significado verdadeiro.
FONTE:CORREIO 24HORAS
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