Novidade foi registrada em cidades como Aracaju e Maceió
Com as mudanças, o "acarajé do amor" está sendo vendido com a cobertura de doce, ao contrário dos acompanhamentos tradicionais como vatapá, camarão e caruru.
A Abam divulgou nota em que reforça que o ofício de baianas é tradicional e que não aceita qualquer tipo de mudança nos ingredientes e modo de preparo, chamando a novidade de "sem propósito".
"Somos empreendedoras ancestrais e focadas na tradição deixada por nossos antepassados, sem surfar nas influências contemporâneas sem propósito", diz a nota.
Leia:
"A Associação de Baianas de Acarajé - ABAM, não aprova e não aceita qualquer tipo de alteração em nossa receita e modo de preparo dos nossos produtos, somos empreendedoras ancestrais e focadas na tradição deixada por nossos antepassados, sem surfar nas influências contemporâneas sem propósito"
Sergipana viralizou com novidade
A empreendedora sergipana Ingrid Carozo, de 36 anos, conhecida por suas criações gastronômicas envolvendo acarajé, apresentou sua mais nova invenção: o “acarajé do amor”.
A receita, inspirada no sucesso do “morango do amor”, consiste em uma cobertura semelhante à do doce tradicional, mas com recheio de miniacarajé.
Segundo Ingrid, em conversa com o g1, a ideia surgiu para acompanhar tendências de redes sociais. “No dia que vi que o morango do amor estava em alta, comprei os ingredientes e, junto com a cozinheira, fizemos o acarajé do amor e divulgamos na rede social do estabelecimento”, disse.
A novidade gerou opiniões divididas. Parte do público elogiou a criatividade, enquanto outros questionaram a adaptação de um prato reconhecido como patrimônio cultural da Bahia. Para a criadora, o debate é esperado.
“Acho normal dividir opiniões, ninguém pensa igual. A gastronomia pode ir além da nossa imaginação. Entendo as críticas e respeito a religião, mas o acarajé do amor foi feito para divulgação, para entrar no clima do momento”, afirmou.
Fonte: Correio 24horas PUBLICIDADE
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