Próxima trama das seis, "A Nobreza do Amor" abordará uma família real africana que vai fugir para o Brasil em busca de refúgio
Esqueça tudo que você já viu sobre princesas na TV. A próxima novela das seis da Globo, “A Nobreza do Amor”, vem pra mudar o jogo. Nada de reinos europeus, castelos frios e donzelas esperando serem salvas. Na história de Duca Rachid, Elisio Lopes Jr. e Julio Fischer, a princesa é preta, africana e dona da própria trajetória. Aliás, será a terceira protagonista negra seguida na faixa: antes de Dita (Jeniffer Nascimento) de “Êta Mundo Melhor!”, o horário foi ocupado por Beatriz (Duda Santos) em “Garota do Momento”.
A trama – que vai substituir a saga de Candinho (Sergio Guizé) a partir de março de 2026, começa com uma família imperial africana que chega ao Brasil pra recomeçar a vida. E no meio desse recomeço tá Alika, a protagonista cuja atriz ainda não foi escolhida. Ela é forte, inteligente, apaixonada — e vai encarar injustiças, escolher o próprio caminho e, claro, viver um belo romance no meio do caos. Mas sem perder a coroa.
A novela quer ter um papo reto com quem assiste: todos crescemos vendo só princesas brancas nas histórias, como se só elas pudessem ser sinônimo de beleza, poder e final feliz. “A Nobreza do Amor” – que terá 185 capítulos – quer mudar o foco para colocar no centro da tela uma mulher preta que não precisa provar nada pra ninguém. Ela sente, luta, ama — e é nobre só por existir.
E o mais interessante é que a novela não vai ter aquele discurso óbvio de “vamos falar de racismo”. Não que isso não seja importante, mas a ideia dos autores é outra. É mostrar pessoas negras vivendo suas histórias com liberdade, sem que tudo gire em torno da dor. O foco é o amor, a luta, a resistência — e tudo o que faz parte da vida real de milhões de brasileiros.
No fundo, “A Nobreza do Amor” quer fazer o que toda boa novela faz: emocionar, divertir e fazer a gente torcer pelos personagens. Mas com um diferencial importante: ela muda o imaginário. E isso, numa TV que ainda tem muito chão pra percorrer em termos de representatividade, é gigante.
A direção ficará por conta de Gustavo Fernández, que trabalhou em Pantanal (2022) e Renascer (2024).
Fonte:portalleodias
Receba nossas notícias, áudios e publicidades de forma privada:
Canal do
WhatsApp: https://whatsapp.com/channel/0029VbAbfNM0AgW96Rh4h00d
Canal do Instagram: https://www.instagram.com/channel/Aba_tPWb_LBczW42/
Canal do Facebook: https://www.messenger.com/channel/www.blogdeixacomigomacajubaacebook
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE