Setembro Amarelo reforça a importância do cuidado contínuo com a saúde mental
No dia 10 de setembro é celebrado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, data que integra as ações da campanha Setembro Amarelo, criada para conscientizar a sociedade sobre a importância de falar abertamente sobre saúde mental e oferecer suporte a quem enfrenta sofrimento psíquico. O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) se une a essa iniciativa, reforçando a necessidade de olhar com empatia para o outro e para si mesmo.
Conversamos com a psicóloga Ana Paula Valente, especialista em Neuropsicodiagnóstico, que destaca que “o Setembro Amarelo nos lembra da importância de estarmos atentos aos sinais de sofrimento emocional, tanto em quem amamos quanto em nós mesmos”. Ela explica que o cuidado com a saúde mental deve acontecer ao longo de todo o ano, não apenas em datas simbólicas, e que buscar ajuda é um passo possível e necessário. “Conversar com amigos e familiares de confiança, procurar atendimento psicológico ou psiquiátrico e falar sobre o que sentimos pode salvar vidas”, reforça.
Entre os principais sinais de alerta que merecem atenção estão: mudanças bruscas de comportamento e de humor, isolamento social, perda de interesse em atividades antes prazerosas, irritação constante, alterações no sono e no apetite, além de falas de desesperança ou de querer desistir da vida. Ana Paula lembra que “esses sinais não devem ser ignorados. Acolher e incentivar a busca por ajuda pode fazer toda a diferença”.
De acordo com a psicóloga, é fundamental quebrar os tabus ainda presentes quando o assunto é suicídio ou transtornos mentais. Um dos equívocos mais comuns é acreditar que falar sobre o tema pode incentivar o ato, quando, na verdade, o diálogo responsável e acolhedor pode ser o ponto de partida para a pessoa buscar ajuda. “Outro tabu é acreditar que quem fala sobre suicídio ‘só quer chamar atenção’, quando muitas vezes é justamente um pedido de socorro que deve ser levado a sério”, alerta a psicóloga.
Além disso, ainda há muito preconceito em torno da busca por apoio psicológico e psiquiátrico. “Persiste o estigma de que procurar psicólogo ou psiquiatra é sinal de fraqueza ou ‘coisa de gente doida’, quando na verdade é um ato de coragem e de cuidado consigo mesmo”, afirma Ana Paula. Ela também chama atenção para a importância de valorizar os serviços públicos de saúde mental, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que são fundamentais para o acolhimento e tratamento de pessoas em sofrimento. “O preconceito contra os transtornos mentais e contra serviços como os CAPS, dificultam que as pessoas se sintam seguras para buscar assistência”, explica.
Procurar ajuda é um gesto de autocuidado e de amor à vida. Fale com alguém de confiança, entre em contato com um profissional da saúde ou ligue gratuitamente para o CVV – Centro de Valorização da Vida (188), disponível 24 horas por dia. Em sua cidade, os serviços de saúde também estão prontos para atender quem precisa.
Neste Setembro Amarelo, o DNOCS reforça o compromisso com a promoção da saúde mental e convida todos a fazerem parte dessa rede de apoio. Porque cuidar da mente também é cuidar da vida - e toda vida importa.
Categoria
Saúde e Vigilância Sanitária
Fonte; gov.br
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