Casos de arritmia e infarto marcaram a história do futebol, com episódios que vão da superação à tragédia em campo
Oscar (Reprodução/Caio De Sousa/Pera Photo Press/Gazeta Press)
O meio-campista Oscar, do São Paulo, assustou o clube na última terça-feira (11/11), ao sofrer uma arritmia cardíaca durante exames físicos no CT da Barra Funda. O jogador perdeu a consciência por alguns segundos enquanto realizava um teste na bicicleta ergométrica e foi levado de ambulância ao Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Casos como o do atleta não são inéditos no futebol. Ao longo dos anos, diversos atletas descobriram doenças cardíacas, alguns conseguiram voltar aos gramados, outros precisaram encerrar a carreira precocemente. Em alguns episódios, o desfecho foi trágico, com mortes em campo.
Washington — “Coração Valente”
Em 2002, quando atuava pelo Fenerbahçe, da Turquia, Washington foi diagnosticado com um problema cardíaco. Passou por cateterismo e angioplastia, e retornou aos gramados menos de um ano depois, defendendo o Athletico-PR. O apelido “Coração Valente” nasceu dessa superação. O centroavante encerrou a carreira em 2011, após conquistar o Brasileirão de 2010 com o Fluminense.
Marc-Vivien Foé — Tragédia na Copa das Confederações
Em 2003, o camaronês Marc-Vivien Foé caiu no gramado durante a semifinal da Copa das Confederações, entre Camarões e Colômbia, na França. O jogador, de apenas 28 anos, sofreu uma morte súbita e não resistiu, mesmo após tentativas de reanimação. Exames posteriores revelaram uma cardiomiopatia hipertrófica, doença que afeta o músculo do coração.
Serginho — Caso mais marcante no Brasil
O zagueiro Serginho, do São Caetano, protagonizou um dos episódios mais tristes do futebol brasileiro. Em 2004, durante partida contra o São Paulo pelo Brasileirão, o defensor teve uma parada cardíaca e caiu em campo, no Morumbi. Ele chegou a ser levado ao hospital, mas morreu aos 30 anos. O caso levou a mudanças nos protocolos médicos da CBF.
Everton Costa — Aposentadoria precoce
Atacante com passagens por Grêmio, Internacional e Santos, Everton Costa sofreu uma arritmia cardíaca durante partida do time carioca contra o Resende, pela Copa do Brasil de 2014. O jogador passou por cirurgia para implante de um desfibrilador interno, mas não foi liberado para retornar aos gramados. Encerrou a carreira aos 29 anos.
Adilson — Diagnóstico durante Copa América
Revelado pelo Grêmio, o volante Adilson atuava no Atlético-MG quando descobriu uma cardiomiopatia hipertrófica, a mesma doença que vitimou Serginho, Foé e o húngaro Fehér. O diagnóstico foi feito durante a pausa da Copa América de 2019. Aos 32 anos, o jogador anunciou a aposentadoria e iniciou carreira fora das quatro linhas.
Iker Casillas — Ídolo que parou o mundo do futebol
Em 2019, o goleiro Iker Casillas, ídolo do Real Madrid e então jogador do Porto, sofreu um infarto durante um treino. O espanhol foi rapidamente atendido e passou por cateterismo cardíaco. Prestes a completar 38 anos, Casillas nunca mais entrou em campo profissionalmente e oficializou a aposentadoria no ano seguinte.
Christian Eriksen — Eurocopa
Durante a Eurocopa de 2021, o dinamarquês Christian Eriksen sofreu uma parada cardíaca em campo, na partida contra a Finlândia. O meia foi reanimado e ficou dias internado. Após cirurgia para implantar um cardiodesfibrilador, retomou a carreira. Impedido de atuar na Itália por restrições médicas, deixou a Inter de Milão e voltou ao futebol na Inglaterra. Recuperado, disputou a Copa do Mundo do Catar.
Sergio Agüero — Fim abrupto no Barcelona
No fim de 2021, o argentino Sergio Agüero, recém-chegado ao Barcelona, sentiu um mal-estar no peito durante partida contra o Alavés, pelo Campeonato Espanhol. Submetido a exames, foi diagnosticado com arritmia cardíaca e precisou ser internado. Pouco depois, anunciou a aposentadoria aos 33 anos, encerrando uma das carreiras mais marcantes do futebol moderno.
Izquierdo – Morumbi em choque
Juan Izquierdo zagueiro do Nacional sofreu um mal súbito contra o São Paulo e faleceu em 27 de Agosto de 2024.
Um estado de apreensão tomou conta dos jogadores, que fizeram sinal para o zagueiro ser atendido rapidamente. Uma das ambulâncias entrou no campo. O jogador foi imobilizado, retirado do estádio e levado para a unidade do Morumbi do Albert Einstein.
A morte foi confirmada após cinco dias depois da internação e do mal súbito sofrido no Morumbi.
Fonte: Portal Léo Dias
PUBLICIDADE

PUBLICIDADE



















