O músico faleceu no domingo (2) após ter ficado internado por intoxicação medicamentosa
Lô Borges foi internado após sofrer intoxicação por medicamentos • Instagram/ Lô Borges
O cantor e compositor Lô Borges morreu em Belo Horizonte, aos 73 anos, na noite deste domingo (2). A informação foi confirmada nesta segunda-feira (3) pelo Hospital Unimed e pela família do artista.
Segundo boletim médico, o artista morreu em decorrência de falência múltipla de órgãos. A condição ocorre quando vários órgãos vitais param de funcionar, podendo ser um processo gradual (crônico) ou súbito (agudo). Entre eles, estão o fígado, rins, coração, pulmões, intestino delgado e cérebro.
De acordo com a Cleveland Clinic, o termo "falência de órgãos" significa que o órgão não está funcionando em sua capacidade máxima, sem conseguir exercer sua função adequadamente. Essa falência progride em estágios que os profissionais de saúde definem de maneira diferente para cada órgão.
Geralmente, são quatro ou cinco estágios. Em geral, os dois últimos estágios são considerados os "estágios terminais". É nesse ponto que o órgão está próximo da falência total.
Os sintomas de falência múltipla de órgãos podem incluir fraqueza, fadiga, perda de consciência, náusea e vômitos, respiração rápida e superficial, batimento cardíaco acelerado ou irregular, febre, inchaço nas extremidades ou no abdômen, dor persistente no peito ou dor abdominal, segundo a Cleveland Clinic. Alguns sinais clínicos também podem indicar a falência múltipla de órgãos, como icterícia (pele e olhos amarelados, por insuficiência hepática) e lábios e unhas azuladas (por insuficiência respiratória ou cardíaca).
A falência de órgãos costuma ser causada por doenças crônicas que atingem os órgãos afetados, lesões traumáticas, lesões tóxicas (como uso crônico de drogas ou álcool, intoxicações medicamentosas, toxinas ambientais ou infecções bacterianas) e perda de sangue ou oxigênio.
Exames de sangue, testes de função hepática e renal, ecocardiograma, testes neurocognitivos e teste de função pulmonar são capazes de detectar a falência de órgãos. Quando o quadro é confirmado, se ainda há possibilidade de vida, o tratamento pode estabilizar o quadro, incluindo uso de fluidos intravenosos, antibióticos, transfusão de sangue, ventilação mecânica, medicamentos vasopressores, diálise e, em alguns casos, transplante de órgãos.
De acordo com a Cleveland Clinic, a falência de órgãos é reversível nos estágios iniciais, se a causa for tratada de forma eficaz. No entanto, estágios mais avançados geralmente são marcados por danos irreversíveis, como fibrose (cicatrização dos órgãos) e necrose tecidual.
Fonte: CNN Brasil
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

PUBLICIDADE
















