Rogério (Eduardo Moscovis) diz que só lembra da explosão na lancha e, depois disso, flashes soltos; conta que acordou numa aldeia no litoral de São Paulo sem saber o próprio nome
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Eduardo Moscovis vai entrar em "Três Graças" (Divulgação/Globo)
Arminda (Grazi Massafera) vai levar um susto tremendo ao dar de cara com Rogério (Eduardo Moscovis), o marido que julgava estar morto em “Três Graças”. A chegada do personagem – que aparecerá por volta do capítulo 80 – abre uma nova fase na novela e promete virar de cabeça para baixo o eixo de poder da Fundação Feretti. Para Arminda e Ferette (Murilo Benício), é um problema que ameaça tudo que construíram. O homem que todos acreditavam estar morto volta para casa vivo, confuso e com lacunas enormes na memória.
Rogério diz que só lembra da explosão na lancha e, depois disso, flashes soltos. Conta que acordou numa aldeia no litoral de São Paulo sem saber o próprio nome, sem qualquer referência. Aos poucos, retomou um fio vago da identidade, mas segue sem acesso ao período que separa o acidente de sua volta. Para Arminda e Ferretti, isso seria um alívio se não fosse uma pergunta que insiste em rondar: e se a memória dele voltar inteira?
Os dois, que o tratam como um estorvo e cochicham pelas costas chamando-o de “o Morto Vivo”, passam a caminhar com mais cuidado. O retorno de Rogério abre uma ferida que nunca cicatrizou e reacende o medo de que toda a verdade venha à tona. Eles discutem, tensos, até onde precisam ir para se livrar do problema. “Matar Rogério de novo?” é uma frase que surge com naturalidade dolorosa, mostrando como veem o homem que um dia chamaram de aliado.
A situação piora porque Rogério volta doce, atento, gentil. Ele trata Arminda com carinho e recebe Feretti com cordialidade. Nada no comportamento dele sugere ameaça. E isso, paradoxalmente, apavora os vilões. A calma do “morto” deixa os dois instáveis. Feretti teme que aquilo seja só fachada. Arminda percebe cada gesto como possível sinal de lembrança. Nenhum dos dois sabe qual é a verdade. “Será que ele está fingindo?”, se perguntarão os vilões.
A presença dele altera a rotina da Fundação e cria uma sombra permanente sobre quem tenta controlar a instituição. A dúvida cresce. O suspense também. A sensação é de que Rogério guarda mais do que deixa escapar e que a memória, mesmo fragmentada, ainda pode acordar de verdade.
Com essa volta inesperada, “Três Graças” entra em um terreno mais tenso. A disputa pelo poder ganha outra camada, Raul precisa encarar sentimentos que pensava ter enterrado e os vilões passam a viver num estado de alerta constante. O jogo muda, e o simples fato de Rogério existir de novo já é o bastante para abalar tudo.
Fonte: Portal Léo Dias
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