Corinthians e Vasco fizeram um jogo mais nervoso do que emocionante na Neo Química Arena, empataram por 0 a 0 e deixaram a decisão da Copa do Brasil em pé de igualdade antes do 2º jogo da final.
A rede balançou duas vezes, mas nenhum gol foi validado. Rayan e Memphis ensaiaram uma mudança no placar, mas foram frustrados por impedimentos ainda na etapa inicial.
O campeão da Copa do Brasil será conhecido na noite de domingo. Paulistas e cariocas voltam a duelar a partir das 18h (de Brasília), desta vez no Maracanã, no encerramento da temporada do futebol brasileiro
Jogo de poucas emoções
Imagem: JHONY INACIO/ ENQUADRAR/ ESTADÃO CONTEÚDO
Quem esperava uma partida tão eletrizante quanto PSG x Flamengo, pela final do Mundial de Clubes, se frustrou. O nervosismo tomou conta das equipes desde o apito inicial, e nem mesmo a atmosfera de uma lotada Neo Química Arena foi capaz de inspirar os atletas.
O duelo ficou marcado por uma série de erros de passe, por um gol anulado para cada lado e por uma ligeira predominância vascaína. A equipe de Fernando Diniz conseguiu neutralizar as principais investidas adversárias e, explorando principalmente a velocidade de Rayan, criou as melhores oportunidades. O Corinthians até esboçou melhora a partir da bola parada, mas não chegou a controlar as ações.
Gols anulados e destaques
Duelo começou tenso. Em meio aos constantes erros de passe, a única chance de relativo perigo até os dez minutos foi do Vasco, quando Thiago Mendes, após rebatida de Gustavo Henrique, pegou de primeira e errou, por muito, o alvo. Pouco depois, os donos da casa responderam com Bidon, que também não caprichou na pontaria.
Os cariocas melhoraram e passaram a empilhar chances perdidas em um intervalo de cinco minutos. Na melhor delas, Rayan foi acionado em meio a um contra-ataque, ficou cara a cara com Hugo Souza e balançou as redes — o problema para o atacante é que, no momento do passe, ele estava centímetros à frente do último marcador corintiano e a jogada acabou invalidada.
O Corinthians reagiu, apostou na bola parada e quase levou vantagem para o Rio. Em falta lateral cobrada por Garro, André Ramalho escorou para o meio da área e Yuri Alberto, desajeitado, ensaiou um chute. A bola parou nos pés de Memphis, que até balançou as redes, mas estava impedido.
Imagem: VITOR VIDAL/AGÊNCIA F8/ESTADÃO CONTEÚDO
Dorival voltou com o mesmo time para o 2º tempo, mas demorou só seis minutos para mexer. Sem ver seu time ganhar campo diante de um adversário encaixado, o técnico do time paulista fez uma substituição em dose dupla no meio de campo: Carrillo e Maycon entraram nos lugares de Bidon e Martínez.
A trave salvou o Corinthians já na casa dos 21 minutos. Em meio a um panorama ainda mais desacelerado e com as marcações se sobressaindo, o Vasco ficou no quase em um escanteio cobrado pela direita. Barros subiu mais do que todo mundo em cobrança de Coutinho e acertou o poste dos mandantes. Imediatamente, Dorival voltou a refrescar seu elenco e colocou André e Vitinho no gramado.
Fernando Diniz só fez suas primeiras substituições depois dos 30 minutos. Vegetti foi chamado e entrou no lugar do português Nuno Moreira, atuando mais centralizado no ataque e jogando Rayan para preencher a ponta direita — até então ocupada pelo português.
Os minutos finais ainda tiveram Memphis irritado ao ser substituído e novos erros de passe. O holandês, que deu lugar ao jovem Dieguinho, deixou o campo visivelmente incomodado com a escolha da comissão técnica.
Fonte: Uol
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