terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Perda de força do PIB reforça projeção de queda dos juros no início de 2026



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Mercado prevê corte de 2,5 pontos percentuais dos juros em 2026


As recentes sinalizações de perda de ritmo da economia nacional aumentam a pressão sobre o BC (Banco Central) pelo corte da taxa básica de juros no primeiro trimestre de 2026. A percepção considera que a política monetária restritiva já surtiu efeito negativo sobre o PIB (produto interno bruto) e tem arrefecido a inflação nos últimos meses.

O que aconteceu

Economia nacional se desacelera após recordes. Dados do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) mostram que a atividade econômica nacional encolheu em outubro pelo segundo mês consecutivo e alcançou o menor nível desde dezembro do ano passado. O indicador, divulgado mensalmente, é conhecido por antecipar o resultado do PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

Queda foi guiada pela indústria e pelos serviços. O desempenho negativo do IBC-Br foi determinado pelo encolhimento de 0,74% e 0,23%, respectivamente, desses setores em outubro. "Isso leva a crer que os efeitos da política monetária estão surtindo efeito, principalmente nos itens que têm maior sensibilidade aos juros", diz Antônio Ricciardi, economista do banco Daycoval.

Desaceleração é reflexo do alto nível dos juros. A atividade econômica nacional surge em meio à manutenção da taxa Selic em 15% ao ano, o maior patamar desde julho de 2006. Definida de forma a conter a inflação, a política monetária restritiva prejudica a economia por tornar o dinheiro e o crédito mais caros e frear o consumo com o intuito de inibir a alta dos preços.

Cenário abre caminho para corte da taxa Selic. A perda de força da atividade econômica se une à desaceleração da inflação como aliadas para a redução dos juros no início de 2026. "Quando esse dado é combinado com a revisão para baixo das expectativas de inflação, o mercado passa a ter mais confiança em um início de ciclo de cortes já em janeiro", avalia Pablo Spyer, conselheiro da Ancord (Associação Nacional das Corretoras de Valores).

"Essa deterioração, combinada à desinflação recente, reforça nossa expectativa de início dos cortes da Selic no primeiro trimestre, em especial na reunião de janeiro." André Valério, economista sênior do Inter

Mês de início dos cortes não é unanimidade. Ainda que parte dos analistas do mercado financeiro projetem a primeira redução da taxa Selic desde maio de 2024 para o mês de janeiro, a mediana das expectativas indica que isso acontecerá somente no mês de março, com o corte de 0,5 ponto percentual, que levaria a Selic a 14,5% ao ano. Na sequência, são projetados mais quatro recuos de igual magnitude, que colocariam os juros básicos a 12,5% ao ano no final de 2026.

"Não muda nosso cenário de primeiro corte em março, uma vez que o desempenho da atividade está ocorrendo conforme nossa expectativa." Antônio Ricciardi, economista do Daycoval


Fonte: Uol



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