sexta-feira, 11 de julho de 2025

Saiba quem é a ilustradora de 28 anos que criou a nova trend das crianças


Com desenhos de animais, a marca conquistou o público e se solidificou no mercado



Os livros de colorir Bobbie Goods se tornaram um fenômeno no Brasil. Com desenhos de animais, a marca conquistou o público e se solidificou no mercado. Conheça a idealizadora da ideia: uma jovem de 28 anos. As informações são da CNN.

Veja fotos de Bobbie Goods

A febre da pintura Bobbie Goods conquistou as redes sociais com ilustrações fofas e nostálgicas. (Foto: Reprodução)



Criada por Bobbie Jo, a marca se destaca por livros de colorir que estimulam a criatividade e o bem-estar. (Foto: Reprodução)

Com design retrô e páginas destacáveis, os livros viraram sucesso no TikTok e no Instagram. (Fotos: Reprodução)


Além das versões físicas, a Bobbie Goods também oferece páginas para download digital. (Foto: Reprodução)

Mais do que moda, a pintura Bobbie Goods virou um momento de relaxamento e expressão pessoal. (Foto: Reprodução)

A fundadora da marca, Abbie Goveia, é uma ilustradora e designer dos Estados Unidos. Com apenas 28 anos de idade, ela é natural da California e tem raízes portuguesas.

A jovem dsenvolveu uma paixão por ilustrações lúdicas. Seu trabalho é reconhecido por sua simplicidade, com elementos distintos que se misturam.

— Comecei a fazer os livros apenas por diversão e nunca esperei que eles se conectassem com tantas pessoas ao redor do mundo. Tem sido a surpresa mais emocionante, e sou muito grata pelo apoio dessa comunidade incrivel — afirmou Goveia, em entrevista à CNN.

Sucesso nas redes sociais

O perfil oficial dos Bobbie Goods já conta com mais de 1,3 milhão de seguidores e 23,9 milhões de curitdas no TikTok.

A plataforma tem ampliado a presença da marca, já que permite que os fãs compartilhem suas experiências de colorir, promovendo uma interção comunitária.

No Brasil, a marca ficou famosa pela promoção por celebridades. Bruna Biancardi e Virginia Fonseca exibiram suas experiências com os livros em suas redes sociais, ampliando a visibilidade.

Bobbie Goods ajudam no desempenho escolar

Para especialistas em educação, a tendência de Bobbie Goods é positiva. A prática é uma ótima alternativa relaxante ao uso excessivo de telas de smartphones.

— Em um mundo cada vez mais digital e acelerado, atividades desconectadas e criativas como colorir oferecem momentos de relaxamento, ludicidade e foco. Além disso, os livros são visualmente atrativos — detalhou Rebeca Veras, especialista de Formações Pedagógicas.

Colorir ainda pode funcionar como uma forma de autorregulação emocional de crianças e adolescentes, ajudando a reduzir a ansiedade e o estresse ao proporcionar momentos de tranquilidade e concentração.


Fonte:cbntotal


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Entenda o que é a síndrome de Sjögren, diagnóstico de Fernanda Keulla

Condição autoimune pouco conhecida faz com que o corpo ataque as suas próprias glândulas


Doença faz o corpo atacar as próprias glândulas do corpo Crédito: Shutterstock

Fernanda Keulla, campeã do Big Brother Brasil 2013, revelou recentemente que recebeu o diagnóstico de uma condição autoimune pouco conhecida: a síndrome de Sjögren. A ex-BBB compartilhou que passou boa parte da vida sentindo dores e lidando com internações constantes, sem entender exatamente o que acontecia com seu corpo. Durante esse tempo, chegou a ouvir críticas e comentários que colocavam em dúvida sua força e comprometimento: “Você não termina nada que começa”, “vai se benzer”, “você não se concentra”, contou ela.

O diagnóstico veio após uma longa jornada médica e trouxe alívio, mas também a necessidade de adaptação para lidar com a doença crônica autoimune que faz com que o sistema imunológico do corpo ataque as próprias glândulas que produzem lágrimas, saliva e outras secreções essenciais. Ao CORREIO, a médica reumatologista Carla Baleeiro explicou os principais aspectos da condição e os impactos que ela pode causar na rotina e na saúde geral dos pacientes.


Diagnóstico de doença autoimune por Shutterstock


Reumatologista Carla Baleeiro por Divulgação

O que é a síndrome de Sjögren e como se manifesta?

De acordo com a médica reumatologista, a síndrome de Sjögren é uma doença inflamatória crônica que atinge principalmente as glândulas exócrinas — como as lacrimais e as salivares — provocando secura nos olhos (xeroftalmia) e na boca (xerostomia). Os pacientes costumam relatar "sensação de areia nos olhos, vermelhidão, ardência, visão turva e dificuldade para engolir alimentos mais secos”, afirma Carla. Também são comuns, segundo ela, dores articulares, fadiga intensa, inflamação nas glândulas parótidas e até secura vaginal e nas vias aéreas, podendo provocar tosse seca ou rouquidão.

Como a doença afeta o dia a dia?

Como a doença afeta o dia a dia?
Baleeira explica que quem recebe esse diagnóstico precisa fazer ajustes na rotina para lidar com a secura e a fadiga. É comum o uso diário de lágrimas artificiais, lubrificantes orais, cuidados dentários reforçados, aumento na ingestão de líquidos e até o uso de umidificadores de ar no ambiente. “Manter uma alimentação equilibrada, com poucos ultraprocessados, e praticar exercícios regularmente também ajudam a manter a qualidade de vida”, destaca a reumatologista. Segundo a especialista, em casos de fadiga intensa, é comum que o paciente precise reorganizar sua vida profissional.

A síndrome tem cura?

A síndrome de Sjögren não tem cura, mas é possível controlá-la. Segundo Carla Baleeiro, o foco do tratamento é aliviar os sintomas, prevenir complicações e tratar eventuais manifestações sistêmicas. “Utilizamos colírios lubrificantes, saliva artificial e, em quadros mais graves, medicamentos imunossupressores”, explica, ressaltando que o acompanhamento deve ser contínuo e feito com uma equipe multidisciplinar.

Embora muitos pacientes convivam com a forma mais leve da doença — chamada de síndrome SICCA —, a médica alerta que a síndrome de Sjögren pode se tornar sistêmica. Isso significa que pode afetar rins, pulmões, fígado e o sistema nervoso. “Há também um risco aumentado de desenvolver linfoma não-Hodgkin e outras complicações como anemia, leucopenia e plaquetopenia”, afirma Carla.

Como melhorar a qualidade de vida?

Além dos cuidados médicos e da adaptação da rotina, ações simples que podem fazer diferença no bem-estar de quem convive com a síndrome de Sjögren foram listadas pela profissional. Entre elas estão: evitar ambientes secos, cigarro, álcool e cafeína; manter boa higiene bucal; praticar exercícios físicos e buscar apoio emocional. “O estresse pode piorar os sintomas, então, gerenciar as emoções e, se possível, participar de grupos de apoio também ajuda muito”, orienta.

Fonte:correio24horas/


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Entenda como a taxação dos produtos brasileiros pelos Estados Unidos pode afetar o bolso dos baianos

Tanto o setor agropecuário, quanto a indústria baiana vão ser impactados com a tarifa de 50% imposta pelo presidente Donald Trump


A Bahia é um importante exportador de produtos agropecuários como soja, manga, cacau, café e algodão Crédito: CNA/Wenderson Araújo


A tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na quarta-feira (9), aumentou a cotação do dólar e a preocupação dos baianos sobre o impacto disso no estado.

Importante exportador de produtos agropecuários como soja, manga, cacau, café e algodão, por exemplo, além de óleos combustíveis e outros insumos para os Estados Unidos, a Bahia deve ser afetada pela imposição econômica do presidente norte-americano, é o que avalia o coordenador do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Relações Internacionais da Unijorge e pesquisador visitante na University of Waterloo, no Canadá, Tiago Matos.

"O impacto das tarifas deve ser sentido de forma geral entre os entes federados, e de forma específica de acordo com as relações comerciais de cada estado brasileiro com os Estados Unidos", diz Matos.

Na Bahia, essas relações são presentes em diversos setores. "Vão desde o setor primário, com o agronegócio baiano, com a cadeia da soja, os produtores de frutas como cacau e manga, e a produção algodoeira e de fibras etc. Como também impacta a indústria, principalmente neste momento em que o estado recepciona novos investimentos produtivos que estão realizando a montagem de plantas industriais que precisam contar com bens de produção, como máquinas, por exemplo, que geralmente são importadas", afirma o especialista.

Em um comunicado publicado nesta quinta-feira (10), a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) destaca a preocupação da entidade com a elevação das tarifas sobre os produtos brasileiros. "Na indústria baiana, a medida pode afetar segmentos como os de celulose e de petroquímica, bem como a exportação de produtos como manteiga e licor de cacau, e pneus, dentre outros, que fazem parte da cadeia regional", informa a entidade.

Segundo a Fieb, os Estados Unidos são hoje o terceiro destino das exportações baianas. No primeiro semestre deste ano, o volume exportado chegou a 8,3% do total, uma queda de 1,2% comparado ao mesmo período de 2024. "Trata-se de um montante de US$ 440 milhões, de um total de US$ 5,1 bilhões exportados pela Bahia, e que representa aproximadamente 1% do PIB da Bahia", diz a federação.

A celulose tradicional será um dos principais produtos afetados, revela a Fieb. O produto é responsável por 16,2% das vendas baianas para o mercado dos Estados Unidos, com US$ 71,4 milhões no primeiro semestre, valor equivalente a cerca de 12% das exportações do setor.

Manteiga e licor de cacau, celulose solúvel, pneus, benzeno, isopreno, paraxileno e ácido acrílico também estão entre as exportações mais relevantes que devem sofrer com a elevação da taxação.

Tiago Matos também aponta que serão particularmente afetadas as empresas norte-americanas que estão instaladas aqui e que dependem da importação frequente de insumos da sede nos Estados Unidos.

O impacto deve acontecer em dois pontos principais: de um lado, há um risco imediato de excedente de produtos, pondera Tiago Matos. "Desestimulo de investimentos produtivos e consequentemente aumento do desemprego nas cadeias produtivas que miram o mercado estadunidense", acrescenta.

Do outro lado, com a possível retaliação brasileira na mesma medida devido à reciprocidade, ou seja, a taxação de 50% a produtos dos EUA, as importações por aqui também podem ficar mais caras. "Aí entra mais um efeito com potencial inflacionário, porque importamos dos Estados Unidos produtos de maior valor agregado como combustíveis, eletrônicos, componentes da indústria, equipamentos hospitalares, remédios, e esses são produtos cujo aumento de preço gera um efeito imediato no bolso do consumidor e um custo imediato para a economia do país", pontua.

Isso significa que vai pesar no bolso dos baianos? Possivelmente. Para Tiago Matos, os baianos devem sentir essa mudança em dois momentos: "O primeiro e mais imediato é um aumento da oferta interna de produtos que costumávamos exportar para os Estados Unidos e que, em função das tarifas, perderão competividade e formarão estoques. O aumento expressivo da oferta, sem tempo hábil para o redirecionamento a novos mercados, pode fazer com que o preço caia, o que beneficiaria o consumidor interno".

Mas, isso não deve durar muito. "A médio prazo, a expectativa é que haja uma margem de incremento de preços desses produtos, como forma de compensar a perda de mercado externo e a diferença entre o poder de compra do dólar e do real brasileiro", completa.




Fonte: Correio 24horas 

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Jovem quebra pernas e desloca pé durante agachamento com 140 kg

Luis Pasetti, de 26 anos, não conseguiu travar o aparelho e foi empurrado para baixo pelos pesos


Luis Pasetti, de 23 anos, quebrou as duas pernas e deslocou o pé direito enquanto fazia agachamento com 140 kg em uma academia em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). Ele usava o aparelho Smith, que possui uma barra guiada por trilhos e permite exercícios verticais.

O caso aconteceu no dia 20 de junho e foi registrado em um vídeo pelo próprio Luis. Nas imagens, é possível ver o momento em que o jovem não consegue travar o aparelho e acaba sendo empurrado para baixo devido ao peso. Ele foi socorrido por um amigo, que o acompanhava no treino.

Luis, que é estudante de Educação Física, recebeu os primeiros socorros ainda dentro da academia. Posteriormente, ele foi levado ao hospital, onde passou por uma cirurgia nas duas pernas. O jovem já recebeu alta e agora se recupera em casa. A expectativa é que ele volte a caminhar em 10 semanas.

Profissionais alertam que os frequentadores de academia precisam se atentar na hora de executar os exercícios, sobretudo aqueles que envolvem peso. Entre os principais cuidados estão:

. Verificar as condições do aparelho e se informar sobre a manutenção, caso note algo estranho;

. Pedir ajuda a algum profissional ao aumentar o peso ou mudar o exercício;

. Não descansar no equipamento.




Fonte:sbtnews.sbt

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Cirurgia com IA? Pela 1ª vez, robô realiza sozinho procedimento em tecido humano

Operação fez a remoção de vesículas biliares e robô apresentou habilidades de um cirurgião experiente, apontam pesquisadores

Cirurgia realizada por robô sozinho é feita com sucesso nos EUA | Reprodução/Science Robotics

A medicina alcançou um novo marco: pela primeira vez, um robô cirúrgico equipado com inteligência artificial (IA) foi capaz de realizar, de forma totalmente autônoma, uma cirurgia em tecido humano real. O feito foi conduzido por cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, e representa um passo inédito na integração da IA com a prática clínica.

A operação realizada foi uma colecistectomia, que consiste na retirada da vesícula biliar, órgão que armazena a bile e fica localizado abaixo do fígado. Até então, robôs cirúrgicos só atuavam seguindo instruções diretas ou guiados por médicos humanos em tempo real. Agora, pela primeira vez, uma máquina executou sozinha todas as etapas da intervenção.


Como o robô aprendeu a operar?

O sistema responsável pela cirurgia foi chamado de SRT-H (Hierarchical Surgical Robot Transformer). Ele foi treinado por meio de uma combinação de vídeos de operações reais e comandos de voz dados por cirurgiões experientes.

Durante o treinamento, o robô assistiu a vídeos legendados que explicavam passo a passo o que estava acontecendo em cada cena. Com isso, passou a reconhecer estruturas anatômicas e entender como realizar movimentos delicados, como suturar tecidos ou posicionar clipes cirúrgicos.

Além disso, o SRT-H foi exposto a sugestões verbais durante procedimentos simulados, como "mova o braço um pouco para a esquerda", e aprendeu a interpretar essas orientações em tempo real, ajustando sua ação como se fosse um residente em formação sendo orientado por um médico mais experiente.

O que torna esse avanço tão importante?

Até agora, robôs cirúrgicos funcionavam de maneira bastante limitada. Uma versão anterior, chamada STAR, chegou a realizar uma operação em um animal vivo em 2022, mas precisava seguir um plano fixo e dependia de marcações prévias nos tecidos. Ou seja, qualquer imprevisto poderia comprometer o procedimento.

Com o novo modelo, isso mudou. O SRT-H é capaz de lidar com variações anatômicas e reagir a situações inesperadas, como mudanças de posição dos órgãos ou alterações no visual dos tecidos, exatamente como acontece em cirurgias reais. Segundo os cientistas, mesmo diante desses desafios, o robô operou com a precisão e calma de um cirurgião experiente.

O desempenho foi testado em oito vesículas humanas reais (ex vivo, ou seja, fora do corpo). O tempo da operação foi maior do que o de um médico humano, mas o resultado final foi considerado excelente: 100% de sucesso nos testes.

Qual tecnologia está por trás?

O robô cirúrgico utiliza uma tecnologia de inteligência artificial semelhante à que sustenta sistemas como o ChatGPT, desenvolvida para aprender com grandes volumes de dados e responder de forma interativa. No contexto médico, isso significa que ele pode adaptar suas decisões com base nas características de cada paciente, sem depender de um roteiro rígido.

Os pesquisadores da Johns Hopkins também treinaram o robô em tarefas básicas da cirurgia, como manipular instrumentos, identificar estruturas internas e costurar, até que ele fosse capaz de realizar todas as 17 etapas envolvidas na retirada da vesícula.

O que vem a seguir?

Os responsáveis pelo projeto destacam que este é apenas o começo. O próximo passo será testar o robô em cenários mais próximos da prática hospitalar e, futuramente, em pacientes vivos. A ideia é que, no futuro, sistemas como esse possam colaborar com equipes médicas, atuando com autonomia em situações de emergência, escassez de profissionais ou até em regiões remotas.


"Esse tipo de tecnologia mostra que a autonomia cirúrgica não é mais algo distante. Está se tornando uma possibilidade real e segura", afirma Ji Woong Kim, um dos autores do estudo e pesquisador da Universidade Stanford.

Fonte:sbtnews.sbt


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Motociclista morre após acidente em frente ao Matadouro, em Ruy Barbosa





Na noite desta quinta-feira dia 10, por volta das 18:30h, aconteceu um acidente em frente ao Matadouro de Ruy Barbosa, na Vila Nova. 

Duas motos se bateram e estavam sendo pilotadas por dois homens. Uma das vítimas foi de carro para o hospital, pois estava com o nariz sangrando.

O outro ficou no local aguardando a chegada da ambulância com dores na cabeça e fratura no pé. A vítima conhecida como "Claudinho da rua da Palha," foi levado para o hospital, porém não resistiu aos ferimentos e faleceu.  

As circunstâncias do acidente não foram divulgados oficialmente, porém testemunhas relatam que um dos motociclistas foi entrar no Matadouro e consequentemente se chocando com a moto que vinha descendo da Vila Nova. 

Essas informações foram postadas ontem no canal do WhatsApp  Ruy Barbosa notícia com exclusividade. Faça parte você também clicando no link > https://whatsapp.com/channel/0029Va4rJaG2v1Iz5nMdG02V

Fonte: Ruybarbosanoticias 

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Governo anuncia data para devolver valores descontados do INSS

Aposentados e pensionistas podem aderir ao acordo para receber os valores na sexta (11)


INSS Crédito: Marcello Casal JrAgência Brasil


O pagamento dos valores descontados indevidamente de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) serão devolvidos a partir do dia 24 de julho. O anúncio foi feito pelo governo federal nesta quinta-feira (24). 

Os depósitos serão feitos em lotes diários a 100 mil beneficiários, até que todos os casos sejam concluídos. A devolução será feita em parcela única, com atualização monetária com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desde a data de cada desconto até a inclusão do pagamento na folha. 

Para receber o valor referente aos descontos indevidos, os aposentados e pensionistas devem aderir ao plano de ressarcimento - o que pode ser feito a partir desta sexta-feira (11) . Para isso, basta acessar o aplicativo Meu INSS, com CPF e senha (veja o passo a passo abaixo). A adesão também pode ser feita presencialmente em agências dos Correios de todo o país. 

Depois da adesão, o valor será depositado automaticamente na conta em que o beneficiário já recebe o benefício previdenciário. Segundo o INSS, até agora a entidade recebeu 3,8 milhões de contestações (97,4% dos pedidos abertos). Cerca de 3 milhões dos casos (81%) ficaram sem resposta das entidades associativas sobre os descontos. 

Como solicitar o ressarcimento

1 - Acesse o aplicativo Meu INSS com CPF e senha

2 - Clique em “Consultar Pedidos” e, depois, em “Cumprir Exigência” em cada pedido (se houver mais de um);

3 - Role a tela até o último comentário, leia com atenção e, no campo “Aceito receber”, selecione “Sim”

4 - Clique em “Enviar” e aguarde o pagamento

© 2025 Todos os direitos são reservados ao Poder360, conforme a Lei nº 9.610/98. A publicação, redistribuição, transmissão e reescrita sem autorização prévia são proibidas.

Fonte:correio24horas


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Anvisa suspende venda de sorvetes à base de amendoim e com corante por falhas graves na rotulagem

Entre os produtos barrados estão sabores como Berry Chocomax e Milk Melon; empresa deve recolher lotes em todo o país

Berry chocomax foi proibido pela Anvisa — Foto: Reprodução


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão imediata da comercialização, distribuição, importação e uso de diversos produtos da marca AICE, importados pela New Arrival Importação & Exportação Ltda. A medida foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União e atinge uma linha de gelados comestíveis — como sorvetes e picolés — por falhas consideradas graves na rotulagem.

Entre os principais problemas identificados está a omissão do corante tartrazina, substância artificial que pode causar reações adversas, especialmente em pessoas alérgicas. A Anvisa também destacou que o produto Berry Chocomax não informava a presença de amendoim, ingrediente com alto potencial alergênico.

Os produtos afetados pela suspensão são:

. Milk Melon

. Juju Apple

. Frutyroll

. Nanas

. Berry Chocomax

De acordo com a Anvisa, a New Arrival será responsável por recolher todos os lotes em circulação no mercado nacional e só poderá retomar a comercialização após a regularização das informações nos rótulos. A agência ressalta que a decisão visa proteger a saúde dos consumidores, especialmente os que têm restrições alimentares severas.

“A rotulagem adequada é essencial para a segurança alimentar”, afirmou a agência em nota. “A omissão de ingredientes alergênicos representa risco real à saúde pública.”


Fonte:oglobo.globo


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Criança que caiu de cânion em parque no RS é encontrada morta

Resgate durou mais de 10 horas e precisou ser feito por cordas devido às condições climáticas

Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul | Divulgação/Prefeitura de Cambará do Sul

A menina de 11 anos que caiu de um mirante do Cânion Fortaleza, em Cambará do Sul (RS), na tarde de quinta-feira (10), foi encontrada morta pelo Corpo de Bombeiros. A criança havia sido localizada pelas equipes por volta das 17h30, quatro após o ocorrido, com o auxílio de um drone. Ela estava a cerca de 70 metros do ponto da queda.

Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que a operação precisou ser realizada por meio de cordas, uma vez que, devido às condições climáticas, as aeronaves não conseguiam operar com segurança no local. As equipes chegaram ao local onde a criança estava por volta das 23h, encontrando-a já sem vida. O corpo foi resgatado e levado à perícia.

Diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a criança, identificada apenas como Bianca, é natural de Curitiba e visitava o parque acompanhada dos pais. A queda aconteceu na parte central do penhasco, uma região íngreme e sem vegetação, sem plataformas ou cercas de proteção. A Urbia, empresa responsável pelo apoio à visitação nos parques da serra gaúcha, acompanhou o resgate.

Pelas redes sociais, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, lamentou o ocorrido. “Meu abraço e meu carinho à família, que certamente nesse momento sente uma dor imensa, uma perda irreparável. E minha gratidão aos nossos profissionais da segurança pública, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Civil e da Brigada Militar, que se entregaram com muito compromisso nessa missão de resgate”, disse.

Fonte:sbtnews.sbt


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Ana Maria Gonçalves se torna a primeira mulher negra eleita para a Academia Brasileira de Letras




Pela primeira vez em seus 128 anos de história, a Academia Brasileira de Letras (ABL) terá entre seus membros uma mulher negra. A escritora Ana Maria Gonçalves foi eleita, nesta quinta-feira (10), para ocupar a cadeira de número 33, anteriormente pertencente ao linguista Evanildo Bechara.

Em nota publicada nas redes sociais, a Academia celebrou a eleição histórica.

Temos a satisfação de anunciar Ana Maria Gonçalves como nossa mais nova Acadêmica. Ela é a primeira mulher negra a integrar a Academia Brasileira de Letras em 128 anos e também a mais jovem do atual quadro de imortais”


Autora do romance Um Defeito de Cor, obra premiada e amplamente reconhecida por sua relevância literária e histórica, Ana Maria recebeu 30 votos dos 31 possíveis, superando outros 12 candidatos.

A escritora mineira de 54 anos já era considerada favorita desde que foi a primeira a se inscrever para a vaga, logo após a sessão da saudade em homenagem a Bechara, realizada no dia 27 de maio. Seu nome ganhou apoio unânime dentro da ABL

Fonte:/aloalobahia

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Homem faz cirurgia de alongamento nas pernas e cresce 24 centímetros: ‘Dor brutal’

Influenciador de 23 anos passou por dois procedimentos na Alemanha entre 2023 e 2025, elevando sua estatura de 1,71m para 1,95m 

O processo envolveu a fratura controlada dos ossos das pernas e a implantação de hastes metálicas que permitiram o crescimento gradual do tecido ósseo
Foto: Reprodução/Instagram @le_tremba

O influenciador alemão Leon Otremba, de 23 anos, passou por duas cirurgias que lhe causaram uma “dor brutal” para crescer 24 centímetros e elevar sua estatura de 1,71 m para 1,95 m. Os procedimentos foram realizados entre 2023 e janeiro de 2025, em clínicas especializadas na Alemanha. O jovem buscou as intervenções por se sentir insatisfeito com sua altura original.

O processo envolveu a fratura controlada dos ossos das pernas e a implantação de hastes metálicas que permitiram o crescimento gradual do tecido ósseo. Durante a recuperação, Leon precisou utilizar cadeira de rodas e muletas por meses.

A primeira cirurgia aconteceu em 2023, quando o fêmur do influenciador foi alongado em 10 centímetros. O procedimento exigiu ajustes diários de aproximadamente 1 milímetro para afastar os ossos gradualmente durante a cicatrização.

"A dor foi brutal. Foi muito ruim. Eu só queria que os dias passassem. Dormia três ou quatro horas por noite. Depois de meses assim, você enlouquece. Eu só queria uma noite com oito horas de sono", relatou o alemão sobre a primeira intervenção em postagem nas redes sociais

Apesar das dificuldades, Leon decidiu realizar uma segunda cirurgia no início de 2025, desta vez focada na tíbia. O jovem considerou este procedimento menos doloroso que o anterior.

"De um a 10, é um três. É administrável", comentou sobre a dor na segunda intervenção. "Dessa vez, não senti dor. É difícil, mas é o preço que pago para ficar 20,5 cm mais alto para o resto da vida", afirmou no Instagram.

O influenciador explicou que sua decisão surgiu de profunda insatisfação com sua altura original. "Em 2023, eu me sentia muito baixo. Estava deprimido por causa da minha altura, me sentia francamente humilhado ao ser fotografado ao lado de outros homens da minha família", revelou.

"Foi uma mudança de vida", declarou Leon em vídeo publicado no Instagram. "Eu sempre fui a pessoa que tinha que olhar para cima quando falava com os outros. Agora, eu olho para baixo e vou aumentando enquanto eu me sentir feliz", disse.

Embora ainda esteja em recuperação da cirurgia realizada em janeiro, o jovem não descarta a possibilidade de realizar novos procedimentos de alongamento no futuro.

Fonte: O tempo 

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quinta-feira, 10 de julho de 2025

Lula diz que Brasil quer negociar, cobra respeito às leis brasileiras e nega que críticas aos EUA tenham motivado tarifas de Trump

O Jornal Nacional entrevistou, nesta quinta-feira (10), o presidente Lula, sobre as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos para produtos brasileiros de exportação.

   Presidente Lula fala ao Jornal Nacional sobre tarifas       anunciadas por Trump


O Jornal Nacional entrevistou, nesta quinta-feira (10), o presidente Lula sobre as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos para produtos brasileiros de exportação. Ele disse à repórter Delis Ortiz que o Brasil quer negociar, mas cobrou respeito às decisões brasileiras e admitiu responder com tarifas iguais se não houver acordo.


Delis Ortiz, repórter: A primeira pergunta é de ordem prática. O senhor mencionou a Lei da Reciprocidade mesmo com a ameaça explícita do presidente Trump de responder com mais tarifas a qualquer taxação decidida pelo Brasil. Como é que o governo pretende escapar desse círculo?

Lula, presidente do Brasil: Primeiro é importante levar em conta que algumas coisas que um ser humano e um governo não pode admitir. É a ingerência de um país na soberania de outro. E mais grave: intromissão de um presidente de um país no Poder Judiciário do meu país. É inaceitável que o presidente Trump manda uma carta pelo site dele e começa dizendo que é preciso acabar com a caça às bruxas. Isso é inadmissível. Primeiro porque isso aqui tem justiça e a gente está fazendo um processo com direito a presunção de inocência de quem é vítima. Se quem é vítima e cometeu um erro vai ser punido. Aqui no Brasil é punido. A segunda coisa é que é inverossímil o fato pelo qual se aumentou a tarifa. O presidente Trump deve estar muito mal informado, porque nos últimos 15 anos o déficit para o Brasil é de R$ 410 bilhões entre comércio e tarifas. Portanto, não existe explicação a não ser uma falta de informação e depois tentando atrapalhar uma relação muito virtuosa que o Brasil tem com os Estados Unidos há 200 anos. O que que eu vou fazer na verdade? Primeiro eu não perco a calma e não tomo decisão com 39ºC de febre. O Brasil utilizará a Lei da Reciprocidade quando necessário e o Brasil vai tentar, junto com a OMC e outros países, fazer com que a OMC tome uma posição para saber quem é que está certo ou que está errado. A partir daí, se não houver solução, nós vamos entrar com a reciprocidade já a partir de 1º de agosto, quando ele começa a taxar o Brasil. Nós entendemos que o Brasil é um país que não tem contencioso com ninguém. Nós não queremos brigar com ninguém. Nós queremos negociar e o que nós queremos é que seja respeitada as decisões brasileiras. Portanto se ele ficar brincando de taxação vai ser infinita essa taxação. Nós vamos chegar a milhões e milhões de milhões de por cento de taxa. O que o Brasil não aceita é intromissão nas coisas do Brasil. Ele tem o direito de tomar decisão em defesa do país dele, mas com base na verdade. Se alguém orientou ele com uma mentira de que os Estados Unidos é deficitário com o país, mentiu. Porque os Estados Unidos é superavitário na relação comercial com o Brasil.


Repórter: A motivação política desse ataque americano é explícita. Trump critica o julgamento de Jair Bolsonaro e ações no Supremo sobre as plataformas de redes sociais. Mas os ataques de Donald Trump começaram durante o encontro dos Brics e depois declarações suas em tom crítico aos Estados Unidos durante o evento. Que papel o senhor atribui a suas declarações nas motivações do presidente americano?


Lula: Nenhuma. Veja, primeiro os Brics é um fórum que ocupa hoje metade da população mundial e quase 30% do PIB mundial. E dentro do Brics está países que participam do G20. Dez países dos Brics participa do G20, aonde o seu Trump participa. Segunda coisa: nós temos três países que foram convidados do G7 agora. Quatro países: Brasil, México, África do Sul e Índia. Quarta coisa o Brics é um agrupamento de países que trabalha em prol do sul global. Nós cansamos de ser subordinado ao norte. Nós queremos ter independência nas nossas políticas, queremos fazer comércio mais livre. E as coisas estão acontecendo de forma maravilhosa. As coisas vão continuar melhorando, e nós estamos discutindo inclusive a possibilidade de ter uma moeda própria, ou quem sabe com as moedas de cada país a gente fazer comércio sem precisar usar o dólar. Porque nós não temos a máquina de rodar dólar, só os Estados Unidos que têm. Nós não precisamos disso para fazer comércio exterior. Agora, achar que os Brics é a razão para o Trump ficou nervoso, o Brasil nunca ficou nervoso com a participação do G7, o Brasil nunca ficou nervoso com as coisas que os Estados Unidos faz. Cada país tem a soberania de fazer aquilo que quer. Então, eu penso que o presidente Trump precisa se cercar de pessoas que o informem corretamente sobre como é virtuosa a relação Brasil-Estados Unidos.

Lula diz que Brasil quer negociar, cobra respeito às leis brasileiras e nega que críticas aos EUA tenham motivado tarifas de Trump — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução


Repórter: O senhor criticou Donald Trump por ingerência em questões que firam a independência das instituições brasileiras. Mas o senhor recebeu críticas por visitar a ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, condenada por corrupção, e por defender com um cartaz a liberdade dela. Como o senhor responde essas acusações de ter interferido nas questões internas de um país soberano, a Argentina?


Lula: Com muita firmeza. Eu fui visitar a presidenta Cristina com autorização da Justiça argentina. Eu só fui lá porque a Justiça argentina decidiu que eu fosse visitar, atendendo um pedido da própria Cristina. Eu fui fazer uma visita humanitária, eu nunca me preocupei com que o Trump recebesse o Bolsonaro ou qualquer pessoa. É direito de cada presidente fazer o que quiser. O que não é direito é um presidente querer dar palpite na decisão de Justiça de um país. Aqui no Brasil, a nossa Justiça tem autonomia. O Poder Judiciário é um poder autônomo, como é o Legislativo. Aqui a gente obedece regras. O que o presidente Trump tem que saber é que se aqui no Brasil ele tivesse feito o que ele fez nos Estados Unidos com as eleições, ele também estaria sendo processado, estaria sendo julgado. E, se fosse culpado, ele seria preso. É assim que funciona a lei para todo mundo. Ou seja, nós precisamos aprender a respeitar. Você nunca viu me meter em uma decisão de Justiça americana. Nunca viu. E o que eu espero é reciprocidade, que ele também não se meta nos problemas brasileiros.

Repórter: Esse ataque americano às exportações brasileiras levantou preocupações enormes nas empresas exportadoras. Que papel o senhor espera que esses setores empresariais desempenhem na formulação de uma resposta do governo aos Estados Unidos?


Lula: Essa é importante a gente deixar claro para opinião pública que não é uma taxação ao Brasil. Ele vem taxando todos os países do mundo desde que tomou posse. É um direito dele, mas é um direito dos países reagir. Olha, o que é que eu pretendo fazer? Veja, primeiro eu pretendo reunir todos os empresários que têm exportação para os Estados Unidos, sobretudo aqueles que têm maior volume de exportação - suco de laranja, aço, a Embraer, que exporta muito pros Estados Unidos - para conversar para ver qual é a situação deles. Nós vamos tentar fazer todo o processo de negociação que for possível fazer. O Brasil gosta de negociar, o Brasil não gosta de contencioso. E depois que se esgotarem as negociações, o Brasil vai aplicar a Lei da Reciprocidade. E aí os empresários, eu espero, que estejam aliados ao governo brasileiro. Porque se existe algum empresário que acha que o governo brasileiro tem que ceder e fazer tudo que o presidente do outro país quer, sinceramente, esse cidadão não tem nenhum orgulho de ser brasileiro. Essa é a hora de a gente mostrar que o Brasil quer ser respeitado no mundo, que o Brasil é um país que não tem contencioso com nenhum país do mundo e que, portanto, a gente não aceita desaforamento contra o Brasil.


Lula diz que Brasil quer negociar, cobra respeito às leis brasileiras e nega que críticas aos EUA tenham motivado tarifas de Trump — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Repórter: O presidente Donald Trump está na Casa Branca há sete meses. Por que motivo o governo do senhor não fez nenhum movimento para estabelecer contato direto ou mais próximo com o governo do nosso segundo maior parceiro comercial?


Lula: Olha, primeiro eu mandei uma carta dando os parabéns para a vitória do Trump. Eu não tenho que conversar com o Trump até agora. Eu não tenho nenhuma razão. Eu imaginei encontrar com o Trump no dia 7. Quando nós chegamos lá ele tinha saído porque a reunião foi feita em um lugar muito escondido porque o Trump não seria bem recebido no Canadá. Então, quando eu cheguei, eu e os convidados – eu e o primeiro ministro Modi, a Claudia, presidenta do México, e o Ramaphosa, presidente da África do Sul -, quando nós chegamos lá, o Trump tinha ido embora na outra noite. Na hora que houver necessidade de eu conversar com o Trump, eu não tenho nenhum problema de ligar para ele como eu já liguei para o Clinton, já liguei para o Bush, já liguei para o Obama, já liguei para o Biden. Agora eu preciso ter uma razão para ligar. Dois presidentes não ficam ligando para contar piada. Ele, por exemplo, ele poderia ter ligado para o Brasil para dizer da medida que ele vai tomar. Ele não mandou nenhuma carta. Nós não recebemos carta. Ele publicou no site dele em uma total falta de respeito, que é um comportamento dele com todo mundo. E eu não sou obrigado a aceitar esse comportamento desrespeitoso entre relações de chefe de Estado, entre relações humanas. Educação é bom e a gente gosta de receber e gosta de dar. E o Brasil quer ser bem tratado. Quando eu tiver um assunto sério para tratar com os Estados Unidos, eu não terei nenhum problema de pegar o telefone e ligar para a Casa Branca pedindo para conversar com o presidente Trump. Por enquanto, eu não tenho. Agora veja, agora é o seguinte. Nós vamos criar uma comissão de negociação juntando empresários e o governo. Vamos ver quais são as decisões, quem é afetado, como vai ser afetado, como a gente pode procurar novos mercados. E eu mesmo vou procurar novos mercados para os produtos brasileiros. Esse é o meu papel inclusive de dizer para os empresários: vamos juntos abrir novos mercados. Porque não é fácil, ele só taxar os outros. Ele também terá consequências nos Estados Unidos. Ele também terá muita consequência. Então, não é assim, Delis. A relação entre dois Estados ela tem que ser uma coisa respeitosa. Um presidente ele não é dono da verdade, um presidente não tem relação ideológica com outro. Eu nunca tive relação ideológica. Eu converso com o presidente do país seja ele quem for. Ele foi eleito pelo povo e sabe conversar, eu converso com todo mundo. Nunca, nunca tive um veto. Agora, eu não tenho nada para conversar com o Trump. Aliás, ele não dá motivo para que a gente tenha nada para conversar com ele. Depois que a gente discutir profundamente o que vai acontecer, nós temos tempo para discutir, nós temos tempo para conversar, nós temos tempo para ouvir os empresários, nós temos tempo para ouvir a OMC para ouvir outros países como que estão acontecendo. E quando chegar o momento, se for necessário conversar, pode ficar certo que eu não terei nenhum problema em pegar o telefone e ligar. Correndo o risco de ele, de forma mal educada, de não querer me atender. Eu corri risco, mas de qualquer forma, se for necessário, eu farei isso sem nenhum problema. Por agora nada.

Repórter: Por agora nada? Nem chamar a embaixadora?


Lula: Não sei. Aí é um problema que o Itamaraty vai ter que tomar essas decisões. Eu acho que era importante chamar a embaixadora para tomar informações, mas é um problema que depende da decisão do Itamaraty. Eu acho que o ministro Mauro Vieira saberá cuidar disso. O que eu acho um desaforo muito grande, Delis, e não dá para aceitar, é um cidadão, presidente de um país importante como os Estados Unidos, conversar uma carta para mim, mandada pelo um site, avocando o fim da caça às bruxas a um ex-presidente que tentou dar um golpe nesse país. Ele não tentou dar um golpe. Ele tentou preparar a minha morte.  A morte do presidente da Suprema Corte, que na época era o Alexandre de Moraes, a morte do vice-presidente. E não é ninguém da oposição que está falando. São os militares que estavam com ele. É o ajudante de ordem dele que recebia as informações deles. Agora, quem vai ser julgado não é o cidadão Bolsonaro. Quem vai ser julgado é os autos do processo. Se ele tiver razão, será absolvido. Se ele não tiver razão, ele será condenado. E se condenado, vai ser preso. É assim que funciona a Justiça no Brasil. E assim eu espero que funcione nos Estados Unidos. Se tivesse o Capitólio aqui e o Bolsonaro tivesse feito o que fez com o Trump nos Estados Unidos, ele também estaria sendo julgado. Porque a lei aqui no Brasil é para todos de verdade. Doa a quem doer.


No dia 10 de junho, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi interrogado no STF - Supremo Tribunal Federal e declarou não ter qualquer envolvimento com planos ilegais - inclusive a suposta tentativa de assassinato de autoridades. Bolsonaro disse que discutiu com ministros militares alternativas – que segundo ele eram constitucionais – para contestar o resultado das eleições. Afirmou que foram conversas informais e que não tratava de uma tentativa de golpe. A ação penal no Supremo ainda não tem data para conclusão.


Fonte:g1.globo.com/jornal-nacional


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