Fátima Bernardes fez uma cirurgia neste domingo (6) como parte do tratamento do câncer de útero recentemente descoberto. Segundo informações da equipe médica, correu tudo bem na cirurgia.
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O TJDF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) decretou ontem a prisão preventiva do delegado da Polícia Civil, Marcelo Marinho de Noronha, preso na sexta-feira (4) por suposto tráfico de drogas. Ele foi flagrado com uma plantação de maconha em casa. Além do delegado, a mulher e dois filhos dele estão presos preventivamente pelo mesmo motivo.
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A defesa da família nega tráfico e argumenta que a plantação em moldes industriais era para uso medicinal para depressão e que o delegado pretendia montar uma empresa para vender canabidiol, princípio ativo da maconha. O cultivo da planta é proibido no Brasil.
A plantação foi encontrada em uma casa que a família mantinha em São Sebastião, região administrativa do Distrito Federal. No local, havia mais de 100 pés de maconha no quintal, além de sementes da planta armazenadas.
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Marcelo atualmente trabalha na Comissão Permanente de Disciplina da Corregedoria-Geral da Polícia Civil, departamento que apurou a denúncia anônima que resultou na prisão.
Em nota ao UOL, a corporação afirmou que não poderia repassar informações sobre o caso porque os "procedimentos da corregedoria são sigilosos", mas confirmou que a direção da polícia "pediu a exoneração do delegado envolvido nessa ocorrência".
O advogado da família presa, Cléber Lopes, disse que a prisão ocorreu por suposto crime de tráfico de drogas. Ele negou que os envolvidos tenham ligação com qualquer tipo de venda ilícita do entorpecente.
Além do delegado, estão presos Teresa Cristina Cavalcante Lopes, e os dois filhos, Marcos Rubenich Marinho de Noronha e Ana Flavia Rubenich Marinho de Noronha. O advogado adiantou que deverá entrar amanhã com pedido de liberdade ao TJDF em favor da família.
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De acordo com Cléber Lopes, a Polícia Civil pediu a prisão da família após monitorar os envolvidos ao longo de dez dias. As investigações teriam sustentado que o delegado visitava a casa duas vezes ao longo do dia, o que reforçaria a suspeita sobre eventual tráfico de drogas.
"A polícia descreveu atos completamente rotineiros da família, como o fato de ele ir à chácara duas vezes ao dia. Como maconha é planta, tem que regar de manhã e de tarde. Não tem nenhuma evidência de tráfico, como algum fato externo ou alguém que comprou maconha dele. Não tenho dúvida da absolvição no mérito", afirma o advogado.
A defesa alega que Noronha tem uma receita médica obtida nos Estados Unidos que o orienta a consumir canabidiol como alternativa de tratamento para ansiedade e depressão. Porém, a defesa não soube precisar se a receita tem validade no Brasil. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe o cultivo da planta em território nacional.
Segundo a defesa, o delegado tinha intenção de ter uma empresa para venda de canabidiol, em caso de liberação da substância pela Anvisa, o que justificaria a quantidade de plantas cultivadas no imóvel. Ele já teria até modelos de contrato de vendas futuras.
"Eles acreditavam que plantando e desenvolvendo, pudessem produzir de maneira comercial quando a Anvisa permitisse. Ele chegou a minutar o contrato da empresa formada no futuro. O cara que é traficante vai fazer contrato de uma empresa de canabidiol?", critica o advogado.
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Em 4 de setembro, a juíza Cristina Serra Feijó, da 33ª Vara Cível do Rio de Janeiro, atendeu pedido do senador Flávio Bolsonaro e proibiu a TV Globo de exibir qualquer documento ou peça da investigação sobre o suposto esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio enquanto ele era deputado estadual no Rio. "Não tenho nada a esconder e expliquei tudo nos autos, mas as narrativas que parte da imprensa inventa para desgastar minha imagem e a do presidente Jair Messias Bolsonaro são criminosas", publicou Flávio nas redes sociais, à época, justificando o pedido.
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Na ocasião, a emissora parou de veicular reportagens sobre o tema e classificou a decisão como cerceamento à liberdade de informar, uma vez que a investigação é de interesse de toda a sociedade.
A defesa do senador Flávio Bolsonaro apresentou à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática) denúncia de que a TV Globo teria descumprido a ordem judicial, e o delegado Pablo Dacosta Sartori iniciou investigação sobre suposta "desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito".
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Dentro da investigação, na última quarta-feira (2), determinou que os apresentadores do Jornal Nacional sejam intimados a depor na próxima quarta-feira, dia 9, na sede da DRCI, em Benfica (zona norte do Rio). Renata deve depor às 14h e Bonner, às 14h30. Se algum deles não comparecer, segundo a notificação, terá praticado crime de desobediência, punido com detenção de até seis meses e multa.
Procurada pela reportagem, a TV Globo informou que "não se manifesta sobre procedimentos legais em curso".
O Estadão perguntou à defesa de Flávio Bolsonaro em que momento o Jornal Nacional teria descumprido a ordem judicial, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem
Dois homens foram detidos enquanto transportavam um caminhão com uma carga de 21 bois de uma raça europeia, que tinham sido furtados de uma fazenda na cidade de Medeiros Neto, no sul da Bahia. O caso aconteceu no sábado (5), na estrada que liga Teixeira de Freitas a Eunápolis.
Um casal foi flagrado com uma pistola de origem argentina, munições, 2 kg de crack, além de maconha e cocaína escondidos no interior do veículo, no sábado (5), na cidade de Camacã, região sul da Bahia. A dupla foi detida após aparentar nervosismo exacerbado com a aproximação dos policiais.
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A cantora passou a noite e parte da madrugada
em um aniversário de uma parente. De acordo com o radialista Diego Ferraz,
amigo de infância da vítima, ela cantou no evento até por volta das 2h, quando
saiu do local e foi sozinha para casa.
Uma hora depois de deixar o aniversário,
Caliane saiu de grupos de WhatsApp e desativou o aplicativo no aparelho, pois o
número não aparecia mais. No Instagram, a cantora chegou a publicar um stories
com uma foto. Ela estava arrumada e escreveu "niver da tia Eva”
O corpo da cantora foi encontrado pelos próprios familiares após se dirigirem
ao apartamento dela depois de não conseguirem contato por telefone. A Polícia
Civil ainda não confirmou a causa da morte.
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"Ela cantou até quase 2h da madrugada no aniversário de uma tia. Quando
foi a partir das 3h, saiu de todos os grupos e aparentemente desinstalou o
aplicativo e sumiu. Já agora de manhã, encontraram o corpo", explicou
Diego.
Caliane foi candidata a vereadora em Xapuri pelo PSB, mas recebeu 132 votos na
eleição de 15 de novembro e não foi eleito. Foi a sua primeira experiência nas
urnas. Segundo Diego Ferraz, o resultado não abalou o psicológico da cantora,
que também estudava medicina em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
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A morte de Caliane surpreendeu familiares e amigos. "Ela estava sempre
sorrindo e positiva com a vida. Estudava medicina na Bolívia e não deixava nada
abater. O resultado da campanha não afetou a mente dela, porque até ficou feliz
pelos votos em uma primeira experiência. Chegou a dizer que iria ser candidata
novamente e seguir neste rumo da política", recordou Diego.
Amigos também fizeram homenagens nas redes sociais
e corroboraram com o perfil alegre de Caliane. "Recebo a triste notícia do
falecimento da minha amiga Caliane Soares, uma jovem extrovertida, aguerrida
pelos seus sonhos e projetos. Difícil acreditar na sua partida, que Deus
conforte o coração dos familiares e amigos", escreveu um amigo.
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"Você acorda com essa notícia muito triste de Xapuri. Nos sentimos
impotentes diante dessa tragédia. Deixo aqui meus sentimentos a família, que
eles tenham fé e força nesse momento angustiante", publicou outro.
O corpo da cantora foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e deverá ser
velado e sepultado ainda hoje em Xapuri.
Como o auxílio emergencial da pandemia
termina neste ano, o governo tem estudado outras medidas para tentar apoiar
essa camada mais pobre, como auxílio-creche de R$ 52 por mês e prêmios de até
R$ 1.000 a bons alunos.
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Ainda não está definido se o dinheiro dos empréstimos terá origem em recursos
orçamentárias da União ou da Caixa. O orçamento inicial do programa não deve
superar R$ 2 bilhões. O presidente do banco público, Pedro Guimarães, já
declarou que pretende transformar o Caixa Tem em um banco digital e fazer uma
oferta inicial de ações. E entre os produtos que ele quer oferecer aos
correntistas está o microcrédito, com empréstimos de até R$ 1.000
Se o governo optar por direcionar recursos do orçamento para o programa, a ideia
é que um fundo seja estruturado nos moldes do que foi criado para o Pronampe
(Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte). A
equipe econômica ainda avalia se o risco de crédito das operações será 100% do
fundo ou se será dividido com a Caixa.
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Técnicos alertam para uso consciente do crédito
Apesar das discussões sobre o programa estarem avançadas, técnicos da
equipe econômica têm alertado ao ministro da Cidadania, Onyx Lorezoni, gestor
do Bolsa Família, que a medida precisa ser pensada com muito cuidado para que o
microcrédito não se torne algo que levará apenas ao consumo imediato, sem o uso
consciente dos valores.
"Se todos os beneficiários do Bolsa Família receberem esse crédito
automaticamente, sem ter acesso aos cursos de educação financeira e aos
conceitos do microcrédito, isso se torna um crédito direto ao consumidor. E
isso leva a uma inadimplência maior. Essa é uma modalidade de crédito
consciente", disse.
Segundo dados do BC (Banco Central), a taxa de calotes do microcrédito é baixa
e chegou a 2,4% em outubro. A taxa é inferior a inadimplência geral do crédito
para pessoa física, que chegou a 3,1% no mesmo mês. Já a taxa para o crédito
pessoal chegou a 5,7%, na mesma base de comparação.
Atualmente, a carteira de microcrédito de todos os bancos que operam essa
modalidade é de apenas R$ 6,8 bilhões, segundo dados do BC.
Ministério da Cidadania já oferece microcrédito.
O Ministério da Cidadania já oferece aos inscritos no Cadastro Único e aos
beneficiários do Bolsa Família a possibilidade de fazer cursos gratuitos de
capacitação e ter acesso ao microcrédito orientado por meio do programa
Progredir.
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Entretanto, a avaliação de técnicos do Ministério da Cidadania é que o nível de
adesão tanto aos cursos quanto ao microcrédito é baixo. De um lado, os
participantes do Cadastro Único e os beneficiários do Bolsa Família não
encontraram incentivos para se capacitar. E as instituições financeiras
parceiras do programa de microcrédito não recebem demandas dos participantes ou
incentivos para oferecer os empréstimos.
"O desenho do Progredir enquanto política pública é muito interessante, mas
ele ficou engavetado no Ministério da Cidadania como um patinho feio. Ele seria
um programa mais efetivo se fosse revisitado com mudanças e o governo abraçasse
essa iniciativa", declarou um técnico da equipe econômica.