domingo, 7 de dezembro de 2025

'Perdi R$ 4.000 ao comprar uma água de R$ 3', diz vítima do golpe do cartão trocado; veja como se proteger

  Vídeo de jovem relatando o caso viralizou no TikTok, com mais de 600 mil visualizações. Bancos e especialistas alertam para outros golpes que ocorrem durante pagamentos presenciais. 

Cartão "fake" que suposto vendedor de bebidas entregou ao Lucas. — Foto: Arquivo pessoal/Lucas Hiroshi
                           

Em um vídeo com mais de 600 mil visualizações no TikTok, Lucas Hiroshi, de 25 anos, contou que perdeu R$ 4.000 ao comprar uma água de R$ 3 de um vendedor ambulante em São Paulo, no mês passado. Ele utilizou um cartão crédito/débito.

Lucas foi uma das milhares de vítimas do golpe do cartão trocado, que ainda acontece com frequência em espaços com aglomerações, como saída de shows e blocos de carnaval.

É aquele em que o criminoso distrai a vítima, fica com o cartão dela e devolve um parecido. Geralmente, o dono só se dá conta quando compras que ele não fez aparecem no cartão (veja outros golpes com cartão e como se proteger, ao fim da reportagem).

No caso de Lucas, outro detalhe fez com que ele demorasse a perceber a troca: o cartão utilizado não possui o nome do titular impresso, assim como aquele que Lucas recebeu de volta.

"Na hora (em que o cartão é devolvido), você não sabe. É um cartão igual. No escuro, você nem repara", disse Lucas ao g1.

No vídeo, ele conta que estava em uma rua movimentada no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na noite do feriado de 15 de novembro, quando foi abordado por um ambulante que vendia bebidas.

Lucas decidiu comprar uma água e, na hora de pagar, o vendedor afirmou que a função de aproximação não estava funcionando e perguntou se ele tinha o cartão físico. Após ele inserir o cartão, a maquininha apresentou falhas repetidas, segundo Lucas.

Diante das tentativas malsucedidas, o jovem optou por fazer o pagamento via PIX. O que ele não percebeu, porém, é que, durante o processo, o ambulante trocou seu cartão por outro idêntico da mesma empresa emissora.

“Depois de fazer a compra, ele ainda virou e falou para nós (Lucas e um amigo) tomarmos cuidado por ali, porque estavam passando muitos ladrões de celular”, disse o jovem no vídeo do TikTok.

"Cerca de 30 minutos depois, recebi uma notificação para confirmar uma compra de R$ 900. Cancelei a compra e o cartão. Mas, quando vi o extrato, havia dois saques de cerca de R$ 1.000 e outras compras", contou. "No total, tive um prejuízo de R$ 4.000 por uma compra que custava R$ 3".

Lucas Hiroshi publicou um vídeo no TikTok contando que foi vítima do golpe da troca do cartão — Foto: Reprodução/TikTok/Arquivo pessoal

Lucas publicou o relato dois dias depois do acontecimento. Nos comentários, outras pessoas disseram ter caído no mesmo golpe.

O cartão usado por ele é do tipo múltiplo (débito e crédito) do Mercado Pago, com bandeira Visa.

O g1 também conversou com outra vítima, Pedro Henrique Barboza Alves, que usa o mesmo tipo de cartão e afirma ter tido um prejuízo de R$ 16 mil após comprar três águas com um ambulante na saída de um show do Gilberto Gil, em São Paulo.

Segundo ele, diversas transações não autorizadas foram feitas depois da compra. O homem afirma que não entregou o cartão nas mãos do vendedor, e, por isso, ainda não está claro se houve troca ou se a maquininha estava infectada.

Ambas as vítimas disseram ao g1 que entraram com uma ação contra o Mercado Pago.

O g1 procurou o Mercado Pago, que afirmou "disponibilizar diversas funcionalidades de proteção diretamente no app". A empresa também disse reforçar "a importância da atenção redobrada ao realizar transações com o cartão" (leia o comunicado ao final da matéria).

Após o contato do g1, a instituição procurou os clientes para reabrir o caso, mas não havia uma definição até a publicação desta reportagem.

A empresa não comentou sobre a ausência do nome no cartão. O g1 também procurou a Visa, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

"O sistema de cartões no Brasil é um dos mais evoluídos e recebe amplo investimento em tecnologias de combate a fraudes, tornando as transações mais seguras — são mais de 120 milhões por dia. Esse esforço já reduziu as fraudes em quase 40% nos últimos três anos", comentou a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs).

Os golpes mais comuns com cartão e maquininha

Maquininha com visor quebrado: nesse golpe, o criminoso usa uma máquina com a tela danificada, o que impede a vítima de conferir o valor digitado. Assim, ele insere um preço muito maior do que o combinado, sem a outra pessoa perceber.

🦠 Maquininha infectada: nesse golpe, um vírus conhecido como Prilex infecta o sistema da loja e interfere na comunicação entre o computador e a maquininha de cartão. Quando a vítima tenta pagar por aproximação, os criminosos conseguem bloquear a operação e fazer com que apareça na tela uma falsa mensagem de erro. Assim, o cliente é levado a inserir o cartão físico. Esse é o momento em que os golpistas conseguem capturar os dados e clonar o cartão.

💳 Pagamento por aproximação indevido: nesse caso, criminosos escondem uma maquininha em uma bolsa ou mochila e se aproximam da vítima, geralmente em locais cheios, para tentar realizar uma cobrança sem que ela perceba. A ação explora cartões com o pagamento por aproximação ativado. Basta que a máquina chegue perto da carteira ou da bolsa para que a transação seja registrada, explicam as instituições financeiras.

🫴 Troca de cartão no momento da compra: comum em locais com grande fluxo de pessoas, como shows e carnaval, esse golpe ocorre quando o criminoso pega o cartão da vítima durante o pagamento e devolve outro idêntico sem que ela perceba. Foi o que aconteceu com Lucas.

Além dessas fraudes, especialistas ouvidos pelo g1 alertam para golpes envolvendo maquininhas sem fio, um esquema ainda pouco conhecido, e menos disseminado.

"Uma maquininha pode ter um módulo instalado via Bluetooth que capta tudo o que o cliente digita", explica Thiago Bordini, diretor de inteligência de ameaças cibernéticas e prevenção a fraudes na Cyber Horizon Group.

Segundo Daniel Barbosa, pesquisador de segurança da ESET Brasil, "essa transmissão de dados pode ocorrer logo após a compra, permitindo que os criminosos façam compras online ou até dupliquem o cartão para uso em lojas físicas".

Mesmo assim, esse tipo de fraude é limitado, porque cartões modernos com chip são muito difíceis de clonar, ressalta Camilo Girardelli, arquiteto de software e membro do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).

"Eles usam criptografia dinâmica, que gera um código único e não reutilizável. Por isso, esse método é menos difundido. O grande problema hoje, na verdade, é a engenharia social, quando golpistas manipulam a vítima para usar o cartão indevidamente", explica.

Dicas para se proteger

. 🖐️ Não entregue o cartão físico nas mãos do vendedor.

. 📠 Se aparecer erro no pagamento por aproximação, tente novamente e, de preferência, em outra máquina.

. 💵 Se isso não for possível ou o erro persistir, opte por alternativas como PIX ou dinheiro, em vez de inserir o cartão físico.

. 🤔 Desconfie se a máquina exibir uma mensagem pedindo para inserir o cartão. Esse aviso não é comum; normalmente, as maquininhas apenas informam que houve erro.

. 🏦 Acompanhe regularmente a fatura do cartão e, ao suspeitar de algo, contate imediatamente a operadora.

. 📱Cadastre o celular no aplicativo do banco para receber alertas sempre que uma compra for autorizada.

. 💳 Considere desativar o pagamento por aproximação se você não usa esse recurso com frequência.

. 💲 Sempre confira o valor da compra no visor da maquininha antes de digitar a senha ou aproximar o cartão.

O que diz o Mercado Pago sobre caso

"A segurança é um dos pilares centrais do Mercado Pago e investimos continuamente no aprimoramento de nossos ambientes digitais para garantir a melhor experiência e proteção aos nossos usuários, sempre em conformidade com as normas regulatórias mais rigorosas do setor financeiro.

Além disso, disponibilizamos diversas funcionalidades de proteção diretamente no aplicativo e reforçamos a importância da atenção redobrada ao realizar transações com o cartão. No caso de compras presenciais, é importante que o consumidor verifique atentamente as informações exibidas no visor da maquininha antes de concluir qualquer pagamento.

O Mercado Pago segue comprometido em oferecer um ambiente seguro, transparente e confiável para que todos possam realizar suas transações com tranquilidade."

Lucas Hiroshi sofreu golpe com cartão fake — Foto: Arquivo pessoal

Fonte:g1 Globo

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Artesãs baianas ressignificam tecido de chita em coleção de moda que une ancestralidade e técnicas tradicionais

  Peças foram inspiradas em mulheres que moldaram a vida das profissionais, como mães, avós e vizinhas. 

Artesãs baianas colocam chita como protagonista — Foto: Caroline Moraes/Divulgação

Muitas vezes associada à vida doméstica e às economias populares, o tecido de chita foi ressignificado em uma coleção de moda que une ancestralidade e técnicas tradicionais, feita por artesãs da Associação Artesanal Chitarte, de Cachoeira, no Recôncavo baiano. As peças foram inspiradas em mulheres que moldaram a vida das profissionais, como suas mães, avós e vizinhas.

👗 👚 O tecido é leve, feito de algodão e geralmente marcado por estampas fortes. Na coleção, aparece como protagonista das criações, que contam com bordado, recortes, sementes, couro, sacolas plásticas e retalhos.

Ao longo de oito meses, a equipe composta por 17 artesãs, e coordenada pela designer Camila Martins, ficou imersa em experimentações com cores, tramas e composições para ampliar o repertório, mas sem perder a essência do bordado e das peças que já produziam.

Segundo a mestra em Gestão de Políticas Públicas e artesã da Chitarte, Bárbara Nunes, o tecido de chita chegou à cidade de Cachoeira no período colonial. Em entrevista ao g1, ela explicou que o objetivo era servir como vestes para negros e negras que foram escravizados.

"A chita se espalhou por todo o território brasileiro, se popularizou, e a gente sabe que a partir do momento que ela se populariza, a história vai se perdendo. Então, a gente faz, também, uma releitura desse tecido, destacando o protagonismo e o pertencimento dele que, muitas vezes, as pessoas não conhecem".

Couro e sementes foram utilizadas nas peças de chita — Foto: Caroline Moraes/Divulgação

A memória também está presente no nome escolhido para a coleção: "Das Marias". As peças serão lançadas no dia 13 de dezembro, no Museu A Casa do Objeto Brasileiro, em São Paulo, que é referência em projetos e exposições de artesanato e design.

O significado de Maria é muito forte! É um nome que, muitas vezes, era falado de forma pejorativa quando não se sabia o nome de uma mulher, principalmente das negras.

— Bárbara Nunes

Bárbara Nunes também destacou que a viabilidade da coleção foi possível graças ao Laboratório de Inovação Artesanal (LAB) da Rede Artesol, organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que atua há mais de 25 anos para fortalecer o artesanato de tradição cultural no Brasil.

A iniciativa promove capacitação, inclusão digital e acesso a mercados, valorizando o fazer manual como instrumento de desenvolvimento social, cultural e ambiental sustentável.

Para a antropóloga e coordenadora do projeto Rede Artesol Artesanato do Brasil, Helena Kussik, executar esse tipo de projeto é muito importante para a valorização cultural e social do artesanato.

"É uma demanda que veio muito do nosso diálogo com as associações, com as artesãs que fazem parte da rede, porque elas têm o desejo e a necessidade de inovar, de criar novos produtos, de ter coleções, de poder apresentar isso de forma organizada no mercado", disse.

Neste ano, a organização esteve presente em 25 estados e 539 municípios, capacitou 290 artesãos em campo e acompanhou três grupos no Laboratório de Inovação Artesanal (LAB). Isso impactou diretamente 85 artesãos e resultou na criação de 38 novos produtos, fortalecendo renda, autonomia feminina, inovação e sustentabilidade cultural.

Tecido de chita é ressignificado em coleção de moda feita por artesãs baianas — Foto: Caroline Moraes/Divulgação

Bolsa feita por artesãs da Associação Artesanal Chitarte — Foto: Caroline Moraes/Divulgação

Fonte : G1 Globo

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Pode ou não pode? O que a Igreja Católica diz sobre sexo oral, anal, pornografia e outras práticas

             


Após nova nota doutrinária, g1 reuniu o que a Igreja ensina hoje sobre pornografia, masturbação, práticas sexuais e relacionamentos.

Papa divulga nova orientação sobre sexo no casamento

O Vaticano publicou um novo documento no qual reafirma que relações sexuais podem existir por prazer, e não apenas para gerar filhos. O texto "Una Caro – Elogio della Monogamia" não se trata de uma nova lei da Igreja, e já vinha sendo preparado no pontificado do Papa Francisco como resposta a bispos africanos que enfrentam, em seus territórios, a prática da poligamia como tradição cultural profundamente enraizada (leia mais sobre o contexto do documento ao fim da reportagem).

Depois da divulgação do texto, as doutrinas da Igreja Católica sobre sexo e reprodução foram debatidas por especialistas e despertaram o interesse de leitores sobre o que é proibido, o que é permitido e os conselhos de novo documento do Vaticano.

A seguir, o g1 reúne as principais orientações oficiais sobre sexualidade, contracepção e relacionamentos segundo a Igreja Católica — incluindo trechos do novo texto divulgado no fim de novembro.

Métodos contraceptivos

A Igreja historicamente não apoia o controle de natalidade por meios artificiais. Papas e documentos recentes já condenaram o uso de preservativos e métodos contraceptivos modernos, mantendo a defesa de que o casal deve recorrer aos ritmos naturais de fertilidade.

Mesmo com a nova formulação do Vaticano reconhecendo que o sexo pode ocorrer sem intenção de procriar, o texto reforça que os casais devem observar os períodos em que a mulher não está ovulando:

“É lícito levar em conta os ritmos naturais [...] somente nos períodos inférteis”, diz o documento.

Uma das alternativas divulgadas por organismos católicos é o Método Billings, no qual a mulher identifica o período fértil pela observação do muco cervical — usado tanto para engravidar quanto para evitar a gestação sem recorrer a contraceptivos.

Importante frisar, entretanto, que o método pode falhar.

O Catecismo da Igreja Católica aponta: "A continência periódica, os métodos de regulação dos nascimentos baseados na auto-observação e no recurso aos períodos infecundos (120), são conformes aos critérios objectivos da moralidade. Estes métodos respeitam o corpo dos esposos, estimulam a ternura entre eles e favorecem a educação duma liberdade autêntica".

Relações sexuais fora do casamento

A posição da Igreja permanece inequívoca: sexo é reservado ao casamento. Relações antes do matrimônio também não são aprovadas pela doutrina.

"A defesa da unidade matrimonial no Concílio baseia-se, portanto, em dois pontos firmes: por um lado, o Concílio reitera que a união matrimonial é abrangente, «permeia toda a vida dos cônjuges»[80], e, consequentemente, só é possível entre duas pessoas."

Poligamia, poliamor e relações abertas

O documento divulgado em novembro reforça que o casamento católico é exclusivo e indivisível. A Igreja rejeita relações abertas, poliamorosas ou qualquer estrutura que envolva terceiros.

“Somente dois podem se entregar plena e completamente [...] em qualquer outro caso seria doação parcial de si. (...)A pertença mútua dos dois [...] não pode ser compartilhada com outros.”

Inseminação artificial

Embora incentive a abertura à vida, a Igreja afirma que a procriação deve ocorrer a partir da união sexual do casal. O novo documento de novembro também reforça que a infertilidade não invalida um casamento: “Um casamento em que não há filhos [...] conserva o valor integral da instituição.”

No Catecismo da Igreja Católica, a citação à inseminação artificial é direta: "Praticadas no seio do casal, estas técnicas (inseminação e fecundação artificial homóloga) são talvez menos prejudiciais, mas continuam moralmente inaceitáveis".

"O Evangelho mostra que a esterilidade física não é um mal absoluto. Os esposos que, depois de esgotados os recursos médicos legítimos, sofrem de infertilidade, associar-se-ão à cruz do Senhor, fonte de toda a fecundidade espiritual. Podem mostrar a sua generosidade adoptando crianças abandonadas ou realizando serviços significativos em favor do próximo", afirma o item 2379 do Catecismo da Igreja Católica.

Sexo anal e oral

O novo documento não aborda práticas específicas, mas cartilhas e orientações internas dirigidas a iniciantes na fé classificam sexo anal e oral como atos “não naturais”, por não estarem ligados à fecundação.

O caso do sexo oral, quando é o ato principal ou culminante, é visto por teólogos católicos como imoral por anular a dimensão procriativa, devendo ser apenas preliminar subordinado ao coito vaginal.

De modo geral, a orientação mais comum é que o sexo deve seguir o “meio natural” — isto é, a penetração vaginal, considerada pela Igreja o ato pleno do matrimônio.

Citando especificamente a homossexualidade, o Catecismo da Igreja Católica aponta: "(...) Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves a Tradição sempre declarou que os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados . São contrários à lei natural, fecham o acto sexual ao dom da vida, não procedem duma verdadeira complementaridade afectiva sexual, não podem, em caso algum, ser aprovados".

Masturbação

A doutrina católica não permite a masturbação, por entendê-la como um ato individual que rompe a lógica de doação mútua que deve existir entre os cônjuges. A prática é vista como desconectada do propósito conjugal do sexo.

"Seja qual for o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das normais relações conjugais contradiz a finalidade da mesma", afirma o item 2352 do Catecismo da Igreja Católica.

Pornografia

O consumo de pornografia também é proibido pela Igreja. Além de frequentemente estar associado à masturbação — que já não é permitida —, a pornografia é entendida como uma distorção da sexualidade e da dignidade humana.

" Ofende a castidade, porque desnatura o acto conjugal, doação íntima dos esposos um ao outro. É um grave atentado contra a dignidade das pessoas intervenientes (actores, comerciantes, público), uma vez que cada um se torna para o outro objecto dum prazer vulgar e dum lucro ilícito. E faz mergulhar uns e outros na ilusão dum mundo fictício. É pecado grave", afirma o item 2354 do Catecismo da Igreja Católica.

Contexto de "Una Caro – Elogio della Monogamia"

Segundo o analista do Vaticano Filipe Domingues, doutor em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Gregoriana e diretor do Lay Centre, o documento publicado no fim de fevereiro não se trata diretamente de uma nova lei da Igreja: “É uma explicação, uma interpretação. Isso pode ser revisto ou atualizado por futuros pontificados, mas tem peso porque vem da Santa Sé, em nome do Papa”.

Domingues lembra que o texto não surgiu do zero: já vinha sendo preparado no pontificado de Francisco como resposta a bispos africanos que enfrentam, em seus territórios, a prática da poligamia como tradição cultural profundamente enraizada.

“Há contextos em que cristãos vivem em sociedades onde a poligamia é comum por razões culturais e étnicas”, diz. Nessas regiões, a convivência com comunidades muçulmanas — onde a poligamia também é praticada — torna a discussão ainda mais sensível.

Diante desse cenário, os bispos africanos solicitaram um documento que os ajudasse a defender de forma clara a monogamia cristã e a orientar fiéis que vivem em realidades onde o modelo familiar predominante é diverso daquele proposto pela Igreja. Foi nesse contexto que Una Caro ganhou forma e chegou ao formato atual.

“A nota foi pensada como apoio pastoral concreto. Ela reafirma a visão da Igreja sobre a união exclusiva entre um homem e uma mulher e oferece elementos para orientar comunidades que convivem com práticas culturais distintas”, afirma Domingues.

Assim, mais que uma formulação teórica, o documento nasce como resposta a desafios reais enfrentados por igrejas locais — especialmente na África — e se insere em um movimento mais amplo do Vaticano de oferecer instrumentos pastorais para situações consideradas delicadas. Domingues destaca que esse é o objetivo central da nota: “Ela não muda a doutrina, mas a explica de modo mais claro diante de contextos culturais complexos”.

A partir do trabalho desenvolvido para responder à realidade africana, o documento acabou incorporando uma referência considerada nova na doutrina recente: o poliamor. Domingues observa que esta é “talvez a única grande novidade da nota”, por ser a primeira vez que um texto vaticano menciona explicitamente a existência de arranjos poliafetivos no Ocidente.

Segundo ele, isso mostra que o Vaticano aponta que certos modos de vida hoje chamados de poliamor representam, do ponto de vista teológico, uma forma contemporânea de poligamia, e portanto contrariam a compreensão católica de relacionamento exclusivo e totalizante entre dois indivíduos.


Fonte: G1 Globo 



                      

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Dois acidentes foram registrados no município de Macajuba na noite deste sábado (06)

Por volta das 23:00 horas (onze) deste sábado (06) informações de dois acidentes no município de Macajuba, um aconteceu na região da Fazenda Bravo, onde dois jovens que pediram para não ter o nome divulgado contou ao Deixa Comigo Macajuba, que a motocicleta, que eles estavam colidiu com um boi, eles tiveram apenas arranhões e não houve necessidade de ir ao hospital.

O outro acidente foi nas imediações da Fazenda Verbena, estrada que liga Macajuba a Baixa Grande na BA 052, onde o motociclista bateu no fundo de uma carreta, que estava parada desde quinta-feira(04) no local, segundo internautas o homem de prenome Claudionor morador da Rua do Açude na sede Macajuba foi arremessado com o impacto, a ambulância do Hospital Julieta Sampaio socorreu a vítima, que teve fraturas exposta e será transferida para uma Unidade de Alta Complexidade.

A Guarnição da Polícia Militar de Macajuba se deslocou para o local do acidente.

Do Plantão Deixa Comigo Macajuba.



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sábado, 6 de dezembro de 2025

Atletas critica kit dado pela equipe do esporte para a 4ª Corrida da Padroeira em Macajuba



Após a entrega dos kits da 4ª Corrida da Padroeira em Macajuba, atletas criticaram, pois segundo eles não foi kit, diferente do ano passado (2024)

“Eu achei isso um descaso, Pessoal que diz apoia corrida e da um kit desse, uma vergonha, Kit até onde eu sei é um conjunto de coisas, já número de peito é totalmente diferente, fizeram uma propaganda e tanto com um “kit" e na hora H dá uma dessas, muita mídia e pouco conteúdo” disse uma das atletas.

“Sobre a corrida da padroeira

A prefeitura postou um card, falando pra retirar os kits chegados lá eles nos entregam apenas um papel com a numeração😂, já que era assim não tinha falo que era kit, tinha falo pegar número no é mesmo? “questionou outra atleta.

O Chefe de Esporte Genebaldo (Dum) disse que entende que não deveria ter sido a palavra kit na divulgação e que foi diferente do ano passado, pois esse ano tem as pessoas da caminhada.

Deixa Comigo Macajuba 14 anos O Blog do Povo Macajubense.


 

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Instagram do Deixa Comigo Macajuba volta a ter um milhão de visualizações no no mês de novembro; confira as 10 matérias mais lidas da semana



O instaram do Deixa Comigo Macajuba também segue em alta.


                                    

Veja as 10 matérias mais lidas desta semana, clique na imagem para aumentar


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Animal na pista provoca grave acidente na BA-052

                                 




Por volta da 00:22 horas da madrugada desse sábado, dia 06 de dezembro, a equipe ABOMPROCI foi acionada para atender uma ocorrência na altura do KM 83 da BA-052, onde uma motocicleta colidiu com um cavalo na pista.

O condutor identificado como Anderson Santos, mais conhecido como Itiúba, 29 anos, apresentava múltiplas fraturas e traumatismo craniano, foi socorrido e conduzido para UPA, mais devido ao seu estado grave, foi imediatamente transferido para o hospital Cleriston Andrade, em Feira de Santana.

Anderson que é funcionário da Speed Net, tinha ido levar a namorada em casa, no povoado do Pau Ferro, e quando retornava para Ipirá aconteceu o acidente.

Fonte: Blog do Adenilton com informações de ABOMPROCI VOLUNTÁRIOS


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Fifa define horários e locais dos jogos da Copa do Mundo de 2026; confira

                                 



Brasil estreia contra Marrocos, no dia 13 de junho, às 19h (horário de Brasília), em Nova York/Nova Jersey

Copa 2026: Brasil já sabe os horários e os locais das partidas contra Marrocos, Escócia e Haiti Jeenah Moon/Reuters 


A Fifa definiu neste sábado (6) os horários e locais da Copa do Mundo de 2026. A seleção brasileira, que está no Grupo C junto com Marrocos, Haiti e Escócia, estreia contra a equipe africana no dia 13 de junho, às 19h (horário de Brasília), em Nova York/Nova Jersey.

Na segunda rodada, o time de Carlo Ancelotti encara o Haiti, no dia 19 de junho, às 22h (horário de Brasília), na Filadélfia, e fecha a participação na fase de grupos contra a Escócia, no dia 24 de junho, às 19h (horário de Brasília), em Miami.

Nesta sexta-feira (5), Rodrigo Caetano, coordenador executivo de seleções masculinas da CBF, disse que a partir da definição dos locais dos jogos irá definir a logística da seleção brasileira durante a primeira fase da competição.

A Copa do Mundo de 2026 terá a participação de 48 equipes, divididas em 12 grupos. O torneio será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá e começa no dia 11 junho, às 16h (horário de Brasília) com a partida entre México e África do Sul, no estádio Azteca.

As semifinais serão disputadas em Dallas e em Atlanta. A definição do terceiro lugar vai ocorrer em Miami. A final acontece no dia 19 de julho, em Nova York/Nova Jersey, no estádio MetLife.

Veja todos os grupos

Grupo A: México; Coreia do Sul; África do Sul e vencedor da Repescagem Europeia D

Grupo B: Canadá; Suíça; Catar e vencedor da Repescagem Europeia A

Grupo C: Brasil; Marrocos; Haiti e Escócia

Grupo D: Estados Unidos; Austrália; Paraguai e vencedor da Repescagem Europeia C

Grupo E: Alemanha; Equador; Costa do Marfim e Curaçao

Grupo F: Holanda; Japão; Tunísia e vencedor da Repescagem Europeia B*

Grupo G: Bélgica; Irã; Egito e Nova Zelândia

Grupo H: Espanha; Uruguai; Arábia Saudita e Cabo Verde

Grupo I: França; Senegal; Noruega e vencedor da Repescagem Mundial 2

Grupo J: Argentina; Áustria; Argélia e Jordânia

Grupo K: Portugal; Colômbia; Uzbequistão e vencedor da Repescagem Mundial 1

Grupo L: Inglaterra; Croácia; Panamá e Gana

Seleções que ainda podem se classificar pela repescagem:

Repescagem Europeia A: Itália, Irlanda do Norte, País de Gales ou Bósnia

Repescagem Europeia B: Ucrânia, Suécia, Polônia ou Albânia

Repescagem Europeia C: Turquia, Romênia, Eslováquia e Kosovo

Repescagem Europeia D: Dinamarca, Macedônia do Norte, República Tcheca ou Irlanda

Repescagem Mundial 1: Jamaica, Nova Caledônia ou RD Congo

Repescagem Mundial 2: Iraque, Suriname ou Bolívia

Confira os jogos da seleção

13 de junho: Brasil X Marrocos

19 de junho: Brasil X Haiti

24 de junho: Brasil X Escócia

Fonte: Notícias R7 



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Em 10 anos, 60,7% dos beneficiários conseguiram deixar o Bolsa Família

                                 



Entre jovens de 15 a 17 anos, taxa de saída é de 71,25%


© Lyon Santos/ MDS


De cada dez pessoas que recebiam o Bolsa Família em 2014, seis conseguiram deixar o programa assistencial nos dez anos seguintes. A constatação faz parte do estudo Filhos do Bolsa Família, divulgado nesta sexta-feira (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

O levantamento feito em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) mostra também que a maior taxa de saída do programa é dos que eram adolescentes em 2014.

Enquanto a taxa média de saída dos beneficiários foi de 60,68%, entre os jovens de 15 a 17 anos de idade, a proporção chega a 71,25%. Ou seja, de cada dez, sete deixaram de precisar da transferência de renda nos dez anos seguintes.

Em seguida, figura a faixa de 11 a 14 anos, com 68,80%. Já entre as pessoas que tinham até 4 anos de idade, a proporção das que deixam o programa no intervalo de uma década foi de 41,26%.

O público avaliado na pesquisa é classificado como a “segunda geração” do programa criado em 2003.

Mobilidade social

Autor do estudo, o professor de economia da FGV Valdemar Rodrigues de Pinho Neto classifica o Bolsa Família não só como um alívio dos efeitos da pobreza imediata, mas também como forma de mobilidade social.

Ele destaca a importância das condicionalidades de saúde e educação, como a obrigatoriedade de o responsável manter crianças na escola, cobertura vacinal em dia e realização de exame pré-natal.

“Transferência de renda e, ao mesmo tempo, viabilizar o fomento de capital humano desses jovens, para que no futuro, tendo oportunidades de trabalho, de empreendedorismo, eles consigam acessar o setor produtivo, ter melhores condições socioeconômicas e, de certa forma, viabilizar essa mobilidade”, diz.

O pesquisador aponta que a saída de pessoas do Bolsa Família é fator determinante para a continuidade da política social.

“No contexto de recursos escassos para o governo, saber que os filhos do Bolsa Família não necessariamente estarão presentes no programa no futuro, de certa forma, diz um pouco também a respeito da própria sustentabilidade do programa.”

Valdemar Neto assinala que as pessoas que deixaram o Bolsa Família não ficaram desprotegidas. No grupo dos que tinham 15 a 17 anos em 2014, 28,4% tinham vínculo formal de emprego dez anos depois; e mais da metade (52,67%) tinha deixado o Cadastro Único (CadÚnico), porta de entrada para programas sociais do governo, voltado à população mais vulnerável.

A pesquisa buscou informações do mercado de formal de trabalho por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, declaração anual obrigatória que as empresas enviam ao governo para registrar dados sobre trabalhadores.

Situação ao redor

A pesquisa concluiu que o ambiente socioeconômico no qual estão inseridos os beneficiários do Bolsa Família influenciou a taxa de saída do programa no período de 2014 a 2025.

Entre outras constatações, o levantamento aponta que:

Em áreas urbanas, a taxa de saída de jovens de 6 a 17 anos (67%) supera a de regiões rurais (55%);

Jovens de 6 a 17 anos em famílias na qual a pessoa de referência tem emprego com carteira têm taxa de saída (79,40%) superior à de quem trabalha sem carteira (57,51%) e por conta própria (65,54%);

Jovens de 6 a 17 anos em famílias na qual a pessoa de referência tem ensino médio têm taxa de saída (70%) acima de quando a escolaridade é apenas fundamental completo (65,31%).

“Pais que têm mais acesso à educação conseguem romper a pobreza que a gente chama de pobreza intergeracional. Então, filhos de pais mais educados, obviamente, também conseguem sair mais do programa”, avalia Neto.

Difícil estudar com fome

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, comemorou os números de saída do programa e afirmou que “o Bolsa Família não é um fim, mas um começo”.

“É muito difícil dar passos largos sem tirar da fome. É difícil estudar se não tirar da fome. É difícil trabalhar se não tirar da fome. Esse passo justifica os mais pobres no Orçamento”, afirma.

Tendência recente

O estudo da FGV traz dados do Novo Bolsa Família, a versão atual do programa, iniciada em 2023.

Entre os beneficiários observados no início de 2023, cerca de um terço (31,25%) já não estava mais no programa em outubro de 2025. Entre jovens de 15 a 17 anos, a saída é ainda mais elevada nos três anos: 42,59%

Nesse período, a entrada mensal de famílias no programa (359 mil em média) fica abaixo da média de saída, 447 mil.

“Já oferece uma ideia do que a gente pode esperar na década seguinte”, aponta Valdemar Pinho Neto.

“Assim como a [taxa de saída da] segunda geração foi melhor que a da primeira, a terceira espera-se que seja melhor que a da segunda”.

A pesquisa da FGV foi divulgada na mesma semana em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que mais de 8,6 milhões de brasileiros deixaram a linha da pobreza em 2024, reduzindo a proporção da população na pobreza para 23,1%, a menor já registrada desde 2012, quando começou a série histórica do instituto.

O mercado de trabalho aquecido e programas sociais foram apontados como motivos da redução no número de pobres.

Mecanismo de autonomia

O pesquisador Valdemar Pinho Neto enfatizou a importância de duas características da nova versão do programa.

Um é a regra de proteção, que não tira automaticamente da lista de beneficiário a pessoa que conseguiu emprego. Há um período de adaptação e a garantia de que ela poderá voltar a ser atendida, sem fila de espera, caso perca o emprego.

O outro é o Programa Acredita, que oferece microcrédito para apoiar empreendedores de baixa renda.

“A ideia é que a transição do Bolsa Família para o mercado de trabalho seja algo mais suave e não uma decisão muito drástica na vida dos beneficiários”, salienta o professor.

Bolsa Família

O critério inicial para uma pessoa ser beneficiária do Bolsa Família é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa (quanto a família ganha por mês, dividido pelo número de pessoas).

O benefício base é de R$ 600, que pode ser aumentado em casos de haver criança e grávida na família, por exemplo. O valor médio do benefício está em R$ 683,28. Em novembro, o programa tinha 18,65 milhões de famílias e custava R$ 12,69 bilhões.


Fonte: Agência Brasil 


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