segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Uma mulher foi espancada por 4 horas por um homem que conheceu nas redes sociais



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A paisagista Elaine Perez Caparroz, 55 anos, foi espancada por quase 4 horas por um homem que conheceu nas redes sociais. O caso, divulgado pelo Fantástico, resultou na prisão em flagrante de Vinícius Batistas Serra, 27 anos, por tentativa de feminicídio, e na hospitalização de Elaine. Ela ficou desconfigurada e vai precisar de cirurgia reparadora.
De acordo com Rogério Perez, irmão da vítima, Elaine está com uma fratura no nariz, que dificulta a respiração, e outras no globo ocular, na face e no maxilar, além de ter tido os dentes quebrados.
O agressor afirmou aos policiais que dormia com a vítima, acordou e teve um surto. A Polícia entendeu que Vinícius espancou Elaine por ela ser mulher.

Violência sem fim

Segundo Elaine, ela conheceu Vinícius pelas redes sociais, os dois trocavam mensagem há cerca de 8 meses e marcaram um encontro, um jantar na casa dela. No hospital, ela disse que ele perguntou se podia dormir na casa dela, ela disse que sim. “Eu acordei com ele me esmurrando a cara. Ele foi tentar me dar um mata leão, coloquei as mãos para não deixar ele concluir e ele me mordeu.” As agressões continuaram.
Ainda de acordo com a reportagem, os vizinhos ouviram os gritos de Elaine, avisaram ao porteiro, que foi ao apartamento. Quando ele chegou, Vinícius não estava mais, mas os demais funcionários da portaria conseguiram impedir que o rapaz deixasse o prédio.

Feminicídio

A cada 6 horas uma mulher é vítima de feminicídio no mundo, segundo relatório da ONU (Organização das Nações Unidas).
A pesquisa aponta que, em 2017, 87 mil mulheres foram vítimas de feminicídio e mais da metade delas (58%), cerca de 50 mil, foram mortas por conhecidos, companheiros, ex-maridos ou familiares. A conclusão é de que o lar é o ambiente mais violento para as mulheres.
O relatório “Assassinato de gênero de mulheres e meninas” destaca que os assassinatos de mulheres por parte dos seus companheiros faz com que o lar seja o “lugar mais perigoso” e que, sendo assim, ”é frequentemente a culminação de uma violência de longa duração que precisa ser combatida”.
© reprodução/facebook




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