domingo, 21 de junho de 2020

A alimentação pode ajudar no combate ao coronavírus?



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Manter uma alimentação saudável pode auxiliar na imunidade, importante para a prevenção e recuperação da (Covid-19).

À medida que aumenta o número de infectados pelo novo coronavírus no Brasil, mais autoridades e cidadãos buscam medidas para prevenir a contaminação, além de técnicas e tratamentos que possam auxiliar na recuperação da (Covid-19).



Em meio aos cuidados e à preocupação, cresce a busca por informação, assim como o número de fake news (notícias falsas) espalhadas nas redes sociais e em aplicativos de mensagens. Diversas informações já desmentidas por agências de fact-checking (checagem de fatos) e pelo Ministério da Saúde apontam curas milagrosas e formas de prevenção do novo coronavírus, geralmente relacionadas com a alimentação.

Entre os boatos detectados desde o início da pandemia de covid-19 estão várias receitas caseiras que supostamente matam o novo coronavírus, como água de alho recém-fervida, limão com bicarbonato de sódio, gargarejo com água quente e vinagre. Há diferentes versões de boatos que afirmam que beber líquidos quentes pode matar o vírus já dentro do corpo humano. Esse tipo de mensagem é geralmente atribuído a algum médico ou pesquisador de universidades estrangeiras; frequentemente, inventam-se nomes de instituições para os quais atribuir as novas descobertas milagrosas propagadas nas fake news.

Dessa maneira, a imprensa e os órgãos públicos têm recorrido a profissionais de saúde para desmentir as notícias falsas e propagar informações de qualidade, que realmente possam auxiliar no combate à pandemia de covid-19. Já que muitas pessoas buscam receitas caseiras para se prevenir do novo coronavírus por meio da alimentação, é essencial ensiná-las como o que comemos pode, de fato, ajudar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que algumas preparações caseiras podem oferecer conforto e aliviar sintomas, mas não existe um remédio comprovadamente eficaz para curar ou prevenir a covid-19. Afinal, o que “cura” a doença é o próprio sistema imunológico, que ataca o novo coronavírus até que ele pare de se manifestar. Nesse sentido, a alimentação pode ser uma aliada para fortalecer o sistema imunológico.


A alimentação para aumentar a imunidade contra o novo coronavírus.


Como a médica nutróloga Ana Luísa Villela explicou em matéria para o portal E+, do Estadão, “alguns alimentos são capazes de fortalecer o sistema imunológico”. Dessa maneira, o organismo fica mais preparado para combater qualquer invasor, como o novo coronavírus.

Ao contrário do que prometem as fake news compartilhadas nas redes sociais, não existe um único alimento que possa aumentar a imunidade instantaneamente e proteger contra qualquer doença. “A imunidade é formada por um conjunto de fatores que atuam na defesa do corpo contra uma série de doenças, vírus e bactérias. Não podemos elencar um alimento ou uma vitamina para resolver um problema de saúde”, explica o infectologista Hélio Bacha, do Hospital Israelita Albert Einstein, em entrevista para a agência de notícias da instituição.



A recomendação é manter uma alimentação saudável regular, de modo que a imunidade permaneça sempre elevada. Entre os alimentos que podem auxiliar nesse processo estão os ricos em vitamina A (vegetais alaranjados e brócolis), vitamina C (frutas cítricas), selênio (peixes e frutas), zinco (carnes), ferro e proteínas (carnes e leguminosas). Iogurtes e leites fermentados têm microrganismos que também podem ajudar a estimular o sistema imunológico.

Quanto à vitamina C — nutriente mais associado à imunidade —, salienta-se que seu excesso pode causar cálculos renais e problemas gastrointestinais. Portanto, o uso de suplementos deve ser realizado apenas com orientação médica, caso seja comprovado que há deficiência dessa substância no organismo.

Quais alimentos comprar durante a pandemia?

Embora não seja necessário estocar alimentos ou alterar drasticamente os hábitos alimentares por conta da pandemia, especialistas ouvidos pelo Estadão recomendaram comprar produtos que durem mais tempo na despensa ou na geladeira. Assim, é possível fazer uma compra maior e ir menos vezes ao mercado, evitando aglomerações e possíveis exposições ao vírus.




Entre os alimentos com maior tempo de validade estão grãos como feijão e lentilha, cereais como arroz, além de massas, que não são perecíveis. Legumes e carnes podem ser congelados, para maior conservação, sem perder o sabor ou as propriedades. Recomenda-se dividir tudo em pequenas porções, para garantir a boa conservação. Frutas e laticínios têm menor durabilidade, porém é possível congelar alguns produtos, como morangos, uvas e bananas.

Outra questão importante à qual as pessoas devem se atentar é a higienização dos alimentos. “É preciso ter cautela com o que levamos para casa, por isso é importante higienizar os alimentos e desinfetar as embalagens quando chegar do mercado”, afirmou a nutricionista Camila Lafetá em entrevista para o Estadão.


Fonte: Estadão, Universidade Federal do Oeste do Pará, Hospital Israelita Albert Einstein, Ministério da Saúde


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