quarta-feira, 16 de junho de 2021

Sem São João, fornecedores de licor em Cachoeira falam em alta de 50% na produção



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Os licores produzidos na cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, estão na lista dos mais conhecidos da Bahia e são marca registrada do período junino no estado. Este segundo ano sem São João, por causa da pandemia, não causou impactos negativos na produção das bebidas. Pelo contrário, os produtores revelam aumentos de até 50% na produção e uma alta média de 20% nas vendas.
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"Este ano aumentou a produção, acredito que uma média de 50%. E teve um aumento de vendas também, pra mim, ele foi de uns 80%", conta o produtor Vinicius Macarenhas, dono do Licor do Porto, que atua há cerca de 16 anos na fabricação e venda da bebida.

Rosival Pinto também fala sobre o aumento. Junto com três irmãos, ele administra uma das mais tradicionais casa de licor de Cachoeira, a Roque Pinto Licor, que foi do pai dele e existe na cidade há mais de 100 anos. Apesar das boas vendas, Rosival destaca que ainda é preciso muito trabalho para alcançar bons resultados.

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"No meu caso houve aumento nas vendas de 20%, mas não houve um acréscimo de 20% na minha renda. Não houve aumento na renda, porque subiu várias coisas [matéria prima] e não repassamos isso para mercadoria. A gente [produtores] manteve o preço e com a margem de lucro menor, fazendo com que a gente ganhe esse aumento na quantidade de vendas", explicou.
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