Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encontraram a criança com diversos hematomas pelo corpo. As principais suspeitas de terem cometido o crime são a tia e a companheira dela, que estão presas. PCGO investiga o caso
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A contradição dos relatos e a quantidade de hematomas no corpo da criança levantou suspeitas entre os socorristas, que acionaram a Polícia Militar (PMGO) - (crédito: Arquivo pessoal) |
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) apura a morte de um bebê de 1 ano, no bairro Vila Portuguesa, em Luziânia (GO). As investigações ainda estão em andamento, mas há indícios de que Kayron Lucas tenha sido espancado. As principais suspeitas de terem cometido o crime são a tia e a companheira dela, que foram presas nessa terça-feira (29/7), dia em que ocorreu o fato
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Moradores da região acordaram por volta da meia-noite, com gritos de agonia de uma criança e a movimentação de unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na rua. As responsáveis pelo chamado foram as próprias suspeitas. À equipe médica, elas alegaram inicialmente que a criança havia desmaiado. Mas, ao chegarem ao local, os socorristas constataram que o menino estava morto.
Em um primeiro momento, afirmaram que o bebê havia se engasgado com leite. Depois, mudaram a versão e disseram que ele havia caído da cama. A contradição e a quantidade de hematomas no corpo da criança levantou suspeitas entre os socorristas, que acionaram a Polícia Militar (PMGO).
Ao chegarem à residência, os agentes prenderam as duas mulheres em flagrante. A casa foi isolada para trabalho da perícia e o caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Luziânia. A Polícia Civil de Goiás confirmou a morte da criança e a prisão do casal.
Segundo familiares, no passado, o bebê apareceu machucado. À época, as suspeitas também alegaram que ele havia caído da cama. O garoto chegou a ser levado ao hospital, mas, sem provas, foi tratado como um acidente. "Minha mãe confiava muito na minha tia pra tudo mesmo. Mas quando ela (a tia) brigava com a companheira dela, a esposa dela descontava a raiva no neném", escreveu a irmã do menino, uma adolescente de 16 anos.
O caso agora está nas mãos da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que tenta entender o que de fato aconteceu. O corpo de Kayron foi sepultado na tarde desta quarta-feira (30/7), no Cemitério Municipal Santa Luzia, em Goiás.
Fonte:correiobraziliense
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