Em entrevista, a ministra defende que, além de evitar retrocessos ambientais, é preciso que não haja recuo no multilateralismo climático
Ministra Marina Silva • 03/04/2025REUTERS/Adriano Machado
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse à CNN Brasil que a COP 30 terá um desafio adicional ao de implementar compromissos firmados anteriormente de proteção ambiental.
Na avaliação da ministra, é preciso ainda criar bases para, segundo ela, evitar retrocessos no chamado multilateralismo climático.
“A COP30 é desafiadora. Além de criar mecanismo para evitar o ponto de não retorno em relação ao clima, é preciso criar bases para não criar retrocesso no multilateralismo climático”, disse.
Os Estados Unidos, a segunda nação hoje que mais emite gases causadores do efeito estufa, não enviou representante para o evento promovido em Belém.
“O desafio é fazer o mapa do caminho para uma transição que diminua a dependência dos combustíveis fósseis”, disse a ministra.
Marina ressaltou ainda que, diferentemente dos encontros anteriores, quando a dificuldade era chegar a consensos sobre metas climáticas, o encontro deste ano tem como objetivo implementar as medidas ajustadas no passado.
“Precisamos chegar a avanços e atingir metas. Diferentemente de outras COPs, que tratavam de questões complexas, a COP30 terá de se debruçar sobre a implementação de medidas anteriores”, afirmou.
Os líderes globais começam a se reunir nesta quinta-feira (6), em Belém (PA), para a cúpula de chefes de Estado que antecede oficialmente a COP30.
O encontro, que se estende até sexta-feira (7), marca o início político das discussões climáticas e deve definir o tom das negociações que ocorrerão durante as próximas duas semanas.
Fonte: CNN Brasil
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