sábado, 24 de agosto de 2019

“Ser discípulo de Jesus não é só rezar e celebrar, mas é também compromisso com a vida”. Entrevista com Dom André de Witte

Dom André de Witte, bispo de Ruy Barbosa-BA, e Presidente da CPT. (Foto: Luis Miguel Modino)


A diocese de Ruy Barbosa, no interior do estado da Bahia, está de festa, um acontecimento que vai ser comemorado no próximo domingo, 25 de agosto com uma romaria vocacional, no povoado de Alagoas, município de Itaberaba, o lugar onde morou Maria Milza, que nessa região tem fama de santa. O motivo desse evento está nos 60 anos da criação da diocese e os 25 anos de ordenação episcopal de Dom André de Witte, que lá desenvolveu todo o seu ministério como bispo.

Quase no final do seu ministério como bispo titular, no dia 31 de dezembro completa 75 anos, a idade canônica para apresentar a renúncia, Dom André de Witte olha para trás e lembra sua história no Brasil, que começou em 1976, quando desceu em Recife do barco que o trouxe da Bélgica, sua terra natal. De lá foi para a diocese de Alagoinhas, também na Bahia, onde trabalhou como missionário por 18 anos.

om André se mostra, sempre se mostrou, como um homem de Igreja, preocupado com muito mais do que sua paróquia ou sua diocese, como alguém que sempre gostou de trabalhar junto com os outros colegas, padres ou bispos, e ao lado do povo, esse povo baiano de quem ele mesmo destaca “a acolhida, o calor humano”. Sempre esteve ligado à terra, ele é filho de agricultores, estudou agronomia na sua juventude, acompanhou a pastoral rural e atualmente é presidente nacional da Comissão Pastoral da Terra – CPT, desde onde não duvida em apoiar as lutas do povo do campo, em um país que tem apostado pelo agronegócio em detrimento da agricultura familiar.

Do bispo de Ruy Barbosa podemos dizer que está totalmente alinhado com o Papa Francisco, “uma força grande para essas atitudes que as vezes não são bem vistas, da ação social transformadora”, alguém que demostra que “ele vai na frente, propondo, incentivando, tentando realmente sacudir para ninguém ficar parado”. Por isso, não duvida em afirmar que sua presença, “para mim é importantíssima na minha vida pessoal e na vida da nossa Igreja”.

A entrevista é de Luis Miguel Modino.
Eis a entrevista.

Depois de 25 anos de bispo, 60 anos de diocese, e com quase 75 anos, que é a idade que um bispo apresenta sua renúncia ao ministério pastoral, como contempla a vida nesse momento?


Eu sempre pensei que a vida de um bispo emérito é uma coisa que eu gostaria que Deus me concedesse ainda algum tempo para vivê-la. Quando eu vejo o exemplo de Dom Silvério, que foi bispo de Feira de Santana, depois de emérito, bem acolhido por seu sucessor, Dom Itamar, fazendo ainda coisas significativas, de ajudar onde era possível, porém sem a última responsabilidade, o homem rejuvenesceu. Então eu penso que isso seria também algo agradável, e se Deus permitir, útil. Eu pretendo continuar em Ruy Barbosa, começaram inclusive a construir a casa dos eméritos, porque havia a ideia de construir uma pequena casa, em um lugar onde ainda pudesse prestar um pequeno serviço.

Dom André de Witte, bispo de Ruy Barbosa-BA, e Presidente da CPT. (Foto: Luis Miguel Modino)



Mas fiquei emocionado quando os padres e as irmãs pensaram que a ideia não era tão boa, pois o bispo, que nunca morou sozinho, não deveria morar agora sozinho. Então, na área do centro de treinamento de lideranças, começaram a construir uma casa, que seria para os eméritos, inclusive padres, que daqui para frente podem chegar. Na diocese espero não atrapalhar, e sim prestar algum serviço. Penso que livre daquela última responsabilidade deve ser bem agradável.

O senhor chegou no Brasil em 1976, como tem lhe marcado o Brasil, a Bahia, o Nordeste, a Igreja do Brasil, na sua vida pessoal, sacerdotal e episcopal?

Nesses dias comecei escrever algumas coisas, e comecei por esta parte das raízes, de quem foi esse padre que se tornou o bispo de Ruy Barbosa. Eu vim como padre fidei donum, que pelas surpresas de Deus, o que era para ser um país de fala castelhana, foi mudado para o Brasil. Chegando na Bahia, a primeira coisa que impressiona, não só no primeiro dia, mas no geral, é a acolhida, o calor humano. É a primeira graça, maravilha, que a gente agradece, esta acolhida. No Nordeste, aportou no Recife, mas logo fui para Bahia e lá permaneci. Em sinto assim, como muito importante na minha vida, quatro pontos. Um é que trabalhei, lá na Diocese de Alagoinhas, 18 anos com um colega padre. Isso para mim é uma coisa significativa, a gente tem muitos colaboradores, mas um colega padre é outra coisa. Para mim foi ótimo um padre que tomava mais iniciativa, para mim foi bom ter alguém que abriu as portas, tomava a iniciativa, trabalhar em equipe, conversar.

O segundo ponto, acho que o trabalho pastoral de uma paróquia, rede de comunidades, foi muito, e ele é muito importante. Eu chamo acompanhar a vida do nascimento até a morte, até a alegria de estar ao serviço, os privilégios que nós temos dos sacramentos, ter celebrado todos os sacramentos, inclusive o sacramento da ordem para um jovem que se tornou padre, religioso no caso. Além disso, ter uma coisa específica, que para nós dois, que estudamos agronomia e sendo filhos de agricultores, já viemos para trabalhar em um continente onde é a metade do povo está no campo. Na diocese a gente fazia parte da equipe da Pastoral Rural, que na prática era um movimento da ACR, Animação dos Cristãos no Meio Rural. Este setor, poderia ser juventude, poderia ser catequese, mas algo específico que leva a contatos com colegas de outras áreas. Ocupa tempo, mas não é tempo perdido, mas abre a visão sobre a conjuntura, sobre a maneira de viver e de servir.

Um quarto ponto, eu tenho certeza que é a CNBB, nunca passou pela minha cabeça que eu pudesse fazer parte, mas isso são surpresas de Deus. Mas chamou muito a minha atenção, a maneira como a CNBB apresentava a missão da Igreja. A gente não precisava enfrentar, tinha e tem uma proposta. Naquelas diretrizes gerais, naquele tempo chamava da ação pastoral, depois começou a ser da ação evangelizadora, o objetivo chamou a minha atenção, e até hoje. Eu gostava muito da formula daquele tempo, que pelas circunstâncias agora muda um pouquinho, mas o princípio é o mesmo.

Eu chamo caminhar com as duas pernas, uma para evangelizar, formar o Povo de Deus, aí vinha algum adjetivo de ardor missionário, etc. Mas na verdade, é o aspecto da identidade do Povo de Deus, de todo o trabalho interno da Igreja, da catequese, da Bíblia, da liturgia. A segunda perna e para participar da construção de uma sociedade justa e solidária, a serviço da vida, rumo ao Reino definitivo. É isso que eu gosto, isso me tocou, e que por sinal eu gosto de insistir muito, que a nossa missão tem que ser equilibrada. Esta preocupação, o que nós hoje chamamos Comissão Episcopal da Ação Social Transformadora, isto teve um tempo que estava mais presente, como as CEBs, as pastorais sociais. Hoje é aquele boom da espiritualidade, do espiritualismo.
Dom André de Witte, bispo de Ruy Barbosa-BA, e Presidente da CPT. (Foto: Luis Miguel Modino)


O equilíbrio é que não falte nenhuma coisa. Eu digo assim, me tocou aqui já na diocese, nossa segunda semana social, que no Brasil eu acho que era a quarta, quando a turma assumiu como prioridade ligar sempre fé e vida. Aí eu sempre disse, isso significa para mim bispo, mas para todos, lembrar a quem está nas pastorais sociais, a nossa motivação última não é filantropia, mas é evangélica, é Jesus que vem para que todos tenham vida. Mas é também dizer a quem está em nossas celebrações, círculos bíblicos, que ser discípulo de Jesus não é só rezar e celebrar, mas é também esse compromisso com a vida. São pontos que me marcaram e continuam me marcando.

Aliás, como bispo, um segundo ponto, além de uma diocese, fazer parte de algo específico. No regional a gente é bispo referencial de alguma pastoral, quando era o mais novo da turma, então acompanhei a Juventude. Quando era bispo responsável pela juventude, eu costumava dizer, eu não sou responsável pela juventude, não quero ser irresponsável também, mas eu represento os irmãos bispos, que nem todos nunca podemos estarem juntos, mas um representa os irmãos, porque todos devemos apoiar. Depois e até agora eu estou com a CPT (Comissão Pastoral da Terra) no regional até nacional, e acompanhei o serviço nacional dos migrantes, a nível do Brasil, o IRPA, a CESE(Coordenadoria Ecumênica de Serviço). Então, esta participação também abre os olhos para uma responsabilidade maior do que só para a diocese, e enriquece a visão e a prática da gente. Se a gente pensar mais, tem muitas mais coisas para agradecer a Deus.

A relação com o campo e com o povo do campo sempre marcou sua vida. De fato, o senhor sendo jovem, ainda na Bélgica, estudou agronomia. Como o senhor tem relatado, acompanhou as pastorais relacionadas com o campo, e em 2015 foi eleito vice-presidente da Comissão Pastoral da Terra - CPT, e depois foi eleito presidente. O que isso tem representado na sua vida sacerdotal, episcopal? O que a gente aprende com os pequenos camponeses, especialmente no Nordeste, onde o sofrimento do povo do campo é grande, e muitas vezes vivem nesta esperança de uma colheita que nem sempre chega?
Primeiro dizer que graças a Deus, a gente está nisto por opção, por livre e espontânea vontade. Ser bispo referencial para uma coisa, as vezes é porque não tem, e muitas vezes na área social acontece, que sobra para alguém, porque ninguém queria muito. Estar aí para mim é uma opção e uma graça. Agora em preparação do Sínodo, me tocou, não sei quem foi que colocou, mas o que sempre fazia parte do nosso trabalho com os labradores o ver, julgar, agir. Agora, houve uma colocação ou observação, que na preparação do Sínodo, o ver era mais o escutar. E como isso é positivo, porque o ver, pode ser o ver de um assessor, um acompanhante que já sabe as coisas e interpreta. Escutar significa realmente ouvir o que o próprio povo indígena, no caso, está vivendo, lá na Amazônia. Então, essa graça, a gente viveu, acompanhando, estar realmente junto do povo, na sua realidade prática.

Acho que até comparado com a realidade dos países da Europa, onde o bem estar é praticamente de todo mundo, aqui era realmente assim, até mais fácil para acompanhar o povo, que justamente vive na prática necessidades vitais. Perceber esta realidade é ser solidário com isso, trazer a Boa Nova de Jesus para esta realidade, isto é o que realmente é o positivo, vamos dizer, desse serviço que me foi dado, que me é dado, porque continua. Tem uma evolução de 30 anos atrás, ou mais, na nossa região daqui da Bahia, era um pequeno posseiro que foi expulso pelos grandes. Hoje é mais o pequeno, às vezes que já teve a sua terra, foi para a periferia, lá está em situação pior, volta, e ocupa a terra, luta pela terra que já perdeu.

Nestas circunstâncias concretas, a gente percebeu, por exemplo, o desafio para membros da Igreja, a inspiração do Evangelho, a violência. Será que a gente vai reagir à defesa de uma maneira violenta, ou como é que fica? A gente sentiu no povo aquele respeito para a vida, os próprios bichos, os inocentes. Realmente uma vivência a partir de uma visão, de uma prática, de muito respeito. A casa comum, que veio agora com o Papa Francisco, mas já era uma atitude de cuidar que a gente encontrava.

O senhor fala sobre o Sínodo para a Amazônia, como a Comissão Pastoral da Terra tem se envolvido nesse sínodo, e o que o Sínodo representa para uma pastoral, que vê como na região amazônica os conflitos em torno do campo, inclusive as perseguições e os assassinatos das lideranças está se tornando uma coisa cada vez mais comum?



A CPT, por estar presente na base, praticamente em todas as regiões, ela tem também a sua presença na Amazônia. Significa que agentes da CPT, ativos lá, estão também envolvidos na REPAM, estão acompanhando de perto esta realidade. Eu fiquei tocado, não sei de quem foi entrevista, não sei se foi de dom Erwin, mas ao menos foi colocado assim, que a Igreja do Brasil, como um todo, demorou de ter um envolvimento, assumir como uma coisa de interesse de todos, da Igreja como um todo. Foi até aquela colocação de que quem fez uma propaganda maior, um incentivo maior, foi aquele general quando falou que a Igreja estava se metendo onde não é chamada. Nós temos esta realidade, de ter gente, mesmo da CPT na Amazônia, acompanhando. A Amazônia, quando a gente vê, é uma coisa bem própria da preocupação da CPT, e uma das obras importantes eu acho aquele caderno que sai todo ano sobre a violência no campo, então a gente vê como a Amazônia está presente em isto.

Para mim é, vamos dizer, uma mão lava a outra, a CPT com a sua preocupação com a vida e a vida das pessoas no lugar onde eles se encontram, e justamente encontrando esta realidade amazônica, a CPT, por isso, já está presente. Agora vem sendo enriquecido com todo o trabalho que a partir do Sínodo e de sua preparação está acontecendo. Uma atenção maior, um trabalho mais metodológico de ir para escutar, como a gente acabou de dizer, e a preocupação em ver propostas concretas. É claro que o Sínodo tem dois aspectos, o aspecto da Casa Comum, da ecologia integral, e o aspecto da Igreja na Amazônia. Eu vejo que pelo aspecto da CPT este paralelismo, este aspecto da ecologia integral, esse trabalho, não tenho agora o tema exato que vai ser do congresso da CPT no próximo ano, que deve acontecer em Marabá. Mas onde tem este aspecto para a sensibilidade dos povos originários, de uma sociedade do bem viver, e não diminuir o valor para o aspecto somente econômico, capitalista, financeiro. Eu vejo nesse sentido, que uma coisa vai junto com a outra, e uma mão lava a outra.

Neste ano a diocese de Ruy Barbosa está completando 60 anos e o senhor tem acompanhado essa caminhada ao longo de 25. Como definiria a caminhada da diocese e desde seu ponto de vista, quais seriam as perspectivas de futuro?

Olha, eu acho que o ponto de partida são os 60 anos, não são os 25 do bispo que estão na frente. Meu antecessor, Dom Matias, faleceu repentinamente em 92, a diocese ficou até dois anos sem bispo, mas graças a Deus então tinha o administrador e tinha uma equipe da coordenação, um padre, uma irmã, um leigo. Então a caminhada continuou, não houve parada, e dois anos depois eu fui nomeado e a caminhada continua, não houve uma ruptura, porque agora vem um bispo que vai definir. A gente foi conhecendo uma caminhada e, claro, somando forças, continuando junto, e contribuindo naquilo que a gente percebe e onde dá para contribuir positivamente.

Esta caminhada, para mim é, com todas as fraquezas de uma diocese pobre neste nordeste, mas eclesialmente é o que eu falei, é uma proposta da Igreja do Brasil, de caminhar com duas pernas. Na diocese de Alagoinhas, onde eu cheguei, e na diocese de Ruy Barbosa, onde 18 anos depois também cheguei, a gente vê o esforço para que seja exatamente isso. Aqui as prioridades que ano após ano apareceram, eram terra, água e cidadania, ou seja, as necessidades reais, o chão do povo do campo desta diocese aqui no sertão, terra e água, e a cidadania, a preocupação de caminhar com os próprios pés, que a Igreja não é só, vamos dizer, a hierarquia da Igreja, mas é o povo de Deus, onde todos somos corresponsáveis. Nós queremos dizer uma Igreja de comunidades com pastorais, serviços e movimentos, mas uma Igreja de comunidades.

Quando o documento da CNBB trata da comunidade, nova paróquia, comunidade de comunidades, para nós não era novidade, é a caminhada que nós tentamos seguir já o tempo todo. Nesse sentido, os acentos e a sensibilidade, não é mais, diria, tão forte quanto era 20 anos atrás. A gente também faz parte do mundo e da Igreja, onde a gente vê, inclusive pelos canais televisivos da Igreja, onde o aspecto espiritualista recebe mais e mais incentivo, e o outro fica mais e mais para trás. Mas nós continuamos, até nos esforçando para aquilo que já falei do equilíbrio, a gente acha as duas coisas importantes. Eu inclusive, pessoalmente gosto dizer, até para facilitar, a gente não é excludente, Jesus vem para todos, sem dúvida, mas é muito que Ele começa do lado dos pequenos, que Ele mesmo viveu na realidade dos pequenos, dos pobres daquele tempo e sempre começou deste lado, só assim consegue chegar a todos. Na sociedade, os pequenos, é que sobram.

Nós estamos nesta caminhada, em termos eclesiais, com os agentes de pastoral liberados, os padres, começamos o nosso seminário, já ordenei oito, se Deus quiser vou ordenar mais dois até o final do ano, jovens padres da região, que vem tomando o lugar de missionários que vieram da Europa, de Reggio Emília, mas o número em se não aumentou muito. Vieram, eu insisti bastante neste caso, que não é o padre procurado só para os sacramentos, mas a formação e toda esta vida. Então, também a presença, como no tempo das igrejas irmãs de Santa Catarina com Bahia, uma equipe pastoral, que pode ser uma equipe de religiosas, mas tem ainda paróquias sem irmãs. A opção, com todo respeito com os irmãos que optaram pelo diaconato permanente, mas que o lado do clero, a gente quer ser uma Igreja toda ministerial, não clerical apenas, porque isso já soa pejorativo. Preferimos, vamos dizer, centenas de ministros leigos a dezenas de diáconos permanentes. Isto para uma caminhada das comunidades, no chão onde estamos pisando, defendendo a vida. Ai entra o tema do sínodo, as pessoas e a casa comum.
Dom André de Witte, bispo de Ruy Barbosa-BA, e Presidente da CPT. (Foto: Luis Miguel Modino)


Eu digo com toda gratidão que a gente conseguiu, penso, continuar a caminhada que eu encontrei, avançando, não é que fizemos coisas extraordinárias, mas com este equilíbrio, e espero que isso vai continuar. Eu ficaria triste em saber que não, que houvesse um retrocesso neste ponto, mas com fé em Deus, com os que aqui estamos vamos continuar.

Pelo que o senhor fala, a gente vê que na caminhada diocesana em Ruy Barbosa, aparecem muitas das ideias ressaltadas pelo Papa Francisco. O que ele está representando na vida da Igreja e da humanidade e o que tem representado em sua vida como bispo?

Graças a Deus pelo Papa Francisco, porque se a gente recebe este servo de Deus do jeito que ele é, acho que realmente ele nos traz a mensagem de Jesus não somente transmitindo a partir de sua fé e de sua vivência, das suas palavras, mas ainda nas atitudes, que nos mostram as atitudes que Jesus, dois mil anos atrás, viveu. Para nós é uma graça, que significa que o nosso ideal, a nossa vocação, para mim vocação é Deus que chama e somos nós que fazemos o discernimento, assumimos a resposta e tentamos ser fiel àquela proposta de seguir, como discípulos missionários, a Jesus que é o Caminho, isso como Igreja comunidade.

Nós somos do colégio do sucessor dos apóstolos, a gente veio para ser colaborador destes homens, mas o que a gente vê é que o Papa, sucessor de Pedro, está não somente dando respaldo, uma força grande para essas atitudes que as vezes não são bem vistas, da ação social transformadora, que é tachado de comunistas e sei lá o que. O Papa não somente dá um respaldo, mas ele vai na frente, propondo, incentivando, tentando realmente sacudir para ninguém ficar parado. Ele vai na frente nesse sentido, mas ele está também no meio, ele continua com todo seu jeito, de assumir de verdade, e ele, de alguma forma, tem também aquela atitude misericordiosa de querer que ninguém fique para trás.

Agora, chama a atenção que, para os pequenos, como Jesus, ele é o homem misericordioso, mas para os colegas bispos, para os padres, ele tem as palavras bem fortes, as vezes duras, chamando a atenção daquilo que não deve acontecer, o clericalismo, o carreirismo, etecetera. Mas graças a Deus, nós vamos o próximo ano, se Deus quiser, ter a vista ad limina, para mim vai ser uma grande alegria poder encontrar também o Papa. Mas a presença dele, para mim, é importantíssima na minha vida pessoal e na vida da nossa Igreja.



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Romaria Vocacional da Diocese de Ruy Barbosa acontece neste domingo (25), confira a programação


Como já foi anunciado aqui no Deixa Comigo Macajuba, neste domingo, 25 de agosto de 2019, acontecerá a Romaria Vocacional da Diocese de Ruy Barbosa, que será realizada no povoado de Alagoas no município de Itaberaba.

Quem reservou as vagas, os carros locados pela Paroquia de Macajuba, começa a circular as 6:00 horas da manhã, não se atrase.

Confira a programação:







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Ta chegando a hora Todos os caminhos te levam a Fazenda Bom fim de PP Patrick Produções na noite deste sábado (24)



Na noite deste sábado,24 de agosto de 2019, terá mais um grande evento na Fazenda Bomfim de PP Patrick Produções, que é sucesso em tudo que faz.

Veja o cartaz da festa:







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Cipe Chapada faz surpresa de aniversário para menina de 7 anos



 O aniversário de sete anos de Elloá dos Santos Araújo foi marcado pela presença dos policiais da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Chapada. A garotinha sonha em vestir a farda um dia e teve como tema da festa a unidade de especializada da Polícia Militar da Caatinga. A surpresa aconteceu na última quinta-feira (22), no município de Ruy Barbosa.



Segundo o comandante da unidade, major PM Nelson Normando, a mãe Maysa Santos, contou que sempre que Elloá vê as viaturas passando fica animada e diz que quer ser polícia quando crescer. “Ela pediu a nossa ajuda para fazer a surpresa e nos convidou para a festinha, mandou até fazer uma 'farda' a caráter. Tudo com carinho e respeito a unidade, ficamos felizes em fazer parte desse sonho”, relatou.




O oficial ainda disse que os PMs visitaram a unidade de ensino que a garotinha estuda e a levaram na viatura. “A felicidade estampada no rosto de Elloá emocionou a todos. A sensação é de reconhecimento em saber que despertamos, de uma maneira tão especial, nas crianças, o desejo de servir ao próximo”, concluiu.

Fonte: Ascom/Mariana Andrade


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Hassum explica saída da Globo após 21 anos: 'Posso me dar ao luxo de fazer isso'


Fora da Globo desde maio, quando decidiu não renovar seu contrato, Leandro Hassum está prestes a estrear um novo programa na TNT. Ele acertou com o canal do grupo Turner menos de um mês depois de deixar a emissora em que estava havia 21 anos. Inquieto, o comediante com trabalhos na TV, no cinema e no teatro vai se arriscar como apresentador do talk show Tá Pago. Ele acredita que conseguiu se "dar ao luxo" de sair de sua antiga empresa por ser eclético.

"O projeto da TNT veio depois da minha saída (da Globo). Bem próximo, mas depois. A minha saída foi porque eu vi que o mercado está muito sedutor. Não só pela TNT, mas por todas as outras plataformas. Hoje em dia, pra quem tem cartas na manga, existem opções. Graças a Deus, posso me dar ao luxo de fazer isso. É sedutor", explica o humorista de 45 anos em entrevista ao Notícias da TV.

Ana Maria Braga deixa repórter sem graça ao vivo: 'Fiquei vermelho'Como Irmãos à Obra fizeram da rejeição um império milionário?

Hassum conta que se sente mais livre para receber sondagens e convites de diferentes empresas desde que o seu contrato com a Globo chegou ao fim.

"Ter essa liberdade de dar entrevista pra um programa quando você quer, ouvir uma proposta de um streaming, ouvir uma proposta de um canal fechado, como é o caso da TNT, é delicioso. Isso é um privilégio que não é pra todos. Graças a Deus, me sinto um privilegiado de poder escolher e poder me divertir em lugares diferentes", celebra.

Leandro Hassum mora em Orlando, nos Estados Unidos, desde 2016. Ele já até vendeu a casa que tinha no Rio de Janeiro. Fica no Brasil apenas para trabalhos específicos. O humorista diz que conta com "150% do apoio" da mulher, Karina Hassum, e da filha, Pietra. Além do trabalho à frente das câmeras, ele atua como empresário em diferentes negócios.

"Tenho um med spa nos EUA, a gente vai montar um med spa masculino, em que fazem procedimentos cirúrgicos e plásticos. Tem a minha produtora também nos EUA. Trabalho com pool imobiliário, tenho casas de locação... Gosto de ter várias coisas, várias frentes. Sou um cara inquieto", valoriza.

Fonte:Uol



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Netflix e Kondzilla lançam 'Sintonia', confira 5 curiosidades sobre a série


Sintonia, série criada por Kondzilla para a Netflix, estreou há pouco mais de uma semana e já deixou a galera viciada em falar gírias da quebrada e cantar funk. Muita gente também já está afim de acionar o Badá para que a segunda temporada seja liberada logo, embora ela nem esteja confirmada oficialmente.

Enquanto as novidades não chegam, separamos 5 curiosidades sobre a série:

•Tem Alice Braga




Apesar de não atuar na série, Alice Braga é uma das mentes por trás de Sintonia. Ela e os seus irmãos, o diretor Felipe Braga e a produtora Rita Moraes formam a Los Bragas, a produtora que ajudou Kondzilla a tirar do papel o seu grande projeto e entregá-lo à Netflix. Foi deles, por exemplo, a ideia de transformar em série o que Kond tinha pensado como um filme. A atriz, que é um dos rostos mais conhecidos do Brasil em Hollywood e já brilhou em outras séries da Netflix como Samantha! e A Rainha do Sul, emprestou seu talento como produtora executiva de Sintonia

•Duas Bruninhas



Bruninha, a bebê de Nando (Christian Malheiros) e Scheyla (Júlia Yamaguchi), não é só uma, e sim duas. A revelação veio em uma foto postada pela atriz Júlia Yamaguchi, a mãe da bebê na série, que mostra ela e Christian Malheiros com as duas crianças no colo, vestindo as mesmas roupinhas. O UOL conversou com a mãe das gêmeas na vida real, que contou que as meninas têm 2 anos e meio e se chamam Débora e Júlia Alves. Sintonia foi o primeiro trabalho das gêmeas, que se deram muito bem nas telas.

•Rita seria outra atriz



Antes mesmo de Sintonia começar a ser filmada, o elenco principal sofreu uma baixa. A atriz que faria Rita desistiu do papel e Bruna Mascarenhas foi escalada faltando só duas semanas para o início das filmagens. Bruna, que estava recém-chegada a São Paulo, passou por um treinamento intensivo para perder o sotaque do Rio de Janeiro e alinhar a química com Christian Malheiros (Nando) e Jottapê (Doni), que junto com ela formam o trio que protagoniza a série.

•Vila Áurea não existe



A Vila Áurea da série não existe! As gravações foram feitas na favela do Jaguaré, em São Paulo, e também no Helipa. O nome escolhido foi em homenagem à mãe de Kondzilla, que se chamava Áurea. Ela morreu em 2008 e, com o seguro de vida, Kond comprou sua primeira câmera profissional e deu início aos seus trabalhos de direção. Hoje ele é dono do segundo maior canal de música do mundo no YouTube e fez de sua marca um verdadeiro império. Outra curiosidade é que o Guarujá (SP), cidade litorânea onde Kondzilla cresceu, também tem uma Vila Áurea.

•Formiga também é Mc



Formiga, o traficante de drogas que é apaixonado por Rita, é MC na vida real. Antes de estrear em Sintonia, MC M10 já tinha gravado com MC Jottapê ( o Doni da série ) a versão funk de Old Town Road: Sentou e Gostou. Ele também tem outras músicas e, assim como Jottapê, trabalha como cantor de funk além de atuar.

Fonte: Uol



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Dona de uma bela voz, Dani Soares comanda as manhãs de sábado na Rádio Comunitária de Macajuba e aumenta o índice de audiência no horário


Desde que Cristiano Silva deixou as manhãs de sábado na Capivari FM em julho de 2012, emissora teve dificuldade em alcançar o índice de audiência no horário, sempre vinha fazendo alterações na grade, mas desde maio de 2019, que Dani Santos vem conquistando o público no horário matinal do sábado, dona de uma bela voz, Dani esbanja simpatia, beleza, elegância e leva muita alegria aos lares macajubense e onde chega o sinal da emissora, como também pela internet.

Com o lema “A Estourada da Bahia” a jovem guerreira vem ganhando espaço na comunicação macajubense, assim como Cristiano Silva, Dani vem da zona rural, e chegou a dizer no ar que o sábado é o dia mais feliz pelo fato de estar na rádio.

A jovem faz faculdade e é uma das garotas, mas batalhadora do município, em seu programa chamado Manhã Musical, a cacheada passa muitas músicas bonitas, dicas para a mulherada e mensagens de otimismo.


A Radio Capivari FM, modula na frequência 87,9 ou pelo aplicativo é só procurar no Play Story Capivari FM de Macajuba.

(Foto cedida por Dani Soares)

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41,69% da população de Macajuba são beneficiárias do Bolsa Família

Em Macajuba há 1.929 famílias beneficiárias do Bolsa Família. Essas famílias equivalem, aproximadamente, a 41,69% da população total do município, e inclui 994 famílias que, sem o programa, estariam em condição de extrema pobreza. No mês de julho de 2019 foram transferidos R$ 399.225,00 às famílias do Programa e o benefício médio repassado foi de R$ 206,96 por família. Conforme estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), fundação pública federal vinculada ao Ministério do Planejamento, a cada R$ 1,00 transferido às famílias do programa, o Produto Interno Bruto (PIB) municipal tem um acréscimo de R$ 1,78.

A cobertura do programa é de 92% em relação à estimativa de famílias pobres no município. Essa estimativa é calculada com base nos dados mais atuais do Censo Demográfico, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O município está próximo da meta de atendimento do programa. O foco da gestão municipal deve ser na manutenção da atualização cadastral dos beneficiários, para evitar que as famílias que ainda precisam do benefício tenham o pagamento interrompido. A gestão também deve realizar ações de Busca Ativa para localizar famílias que estão no perfil do programa e ainda não foram cadastradas.

Periodicamente, o Ministério da Cidadania convoca as famílias beneficiárias do PBF para atualizarem seus cadastros nos processos de Revisão Cadastral e Averiguação Cadastral. Em cada um desses processos, as famílias são organizadas em grupos, com prazos diferenciados para a atualização cadastral.

O pagamento do Bolsa Família é operado pela instituição financeira Caixa Econômica Federal (CAIXA), que é responsável pela emissão e entrega dos cartões e pelo atendimento aos beneficiários em seus canais de pagamento: agências, correspondentes lotéricos e correspondentes CAIXA. O município possui, atualmente, 2 canais de pagamento.

Confira o histórico de valores repassados às famílias beneficiárias do PBF no seu município nos últimos 12 meses:



Fonte: Chapada Noticias


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Saiba por que a ressaca piora conforme ficamos mais velhos

A ressaca costuma aparecer seis a oito horas depois que bebemos. O problema ocorre devido ao acúmulo de substâncias tóxicas geradas na metabolização do álcool. O fígado é o principal órgão responsável por eliminar essas substâncias e, conforme envelhecemos, seu trabalho fica mais lento. Assim, as toxinas permanecem mais tempo no corpo e seus efeitos prejudiciais são potencializados. A perda muscular e o aumento no uso de medicamentos, comuns conforme envelhecemos, também têm relação com a piora da ressaca.



Cerveja, vodca, catuaba, gim, vinho, caipirinha. Quando se é jovem, misturar todas essas bebidas muitas vezes não é sinônimo de problema. Muito pelo contrário. Você bebe, bebe, bebe e a ressaca não aparece (ou é bem fraquinha).

Porém, para quem gosta de uns bons drinques, infelizmente com o passar dos anos os efeitos da bebedeira tendem a ser bem mais complicados, pois o corpo não responde mais da mesma maneira. Não, não é coisa da sua cabeça: a ressaca piora conforme envelhecemos.


Os motivos para sua ressaca piorar

O fígado não trabalha como antes
 A ressaca tende a aparecer de seis a oito horas após o consumo de bebidas alcoólicas. Ela acontece devido ao acúmulo no sangue de uma substância chamada acetaldeído, que possui efeitos tóxicos e, em excesso no organismo, gera problemas como sudorese, dor de cabeça, náusea, vômito e taquicardia.

O fígado é responsável por transformar essas toxinas em subprodutos inofensivos, que são eliminados nas fezes ou na urina. Porém, como o passar dos anos, a taxa de metabolização do órgão vai diminuindo e certas enzimas que são responsáveis pela limpeza do corpo são produzidas em menor quantidades. Assim, as toxinas do álcool permanecem por mais tempo na corrente sanguínea e os efeitos da ressaca são piores.

Você perde músculos (e água) Quando envelhecemos, há uma tendência natural em reduzirmos nossa massa muscular e acumularmos mais gordura. O músculo é constituído de cerca de 70% de água, enquanto a gordura possui apenas 10%. E menos água no corpo significa menor quantidade de líquido para o álcool ser diluído. Assim, a substância fica mais concentrada no sangue e seu efeito tóxico é acentuado (é por isso que existe aquela velha e boa recomendação de sempre intercalar um copo de drinque com um de água para minimizar a embriaguez e a ressaca).

Bebemos com menos frequência

Conforme a idade avança, é natural que muitas pessoas diminuam o número de vezes que vão a festas, baladas e bares. E o nosso organismo vive de adaptações. Se você bebe constantemente, ele tende a se tornar mais "resistente" ao álcool e sofre menos com seus efeitos tóxicos (mas em longo prazo isso vai continuar gerando sérios problemas de saúde)


Você usa mais medicamentos 
O aumento no número de velinhas no bolo de aniversário tende a ser acompanhado de dores e desconfortos pelo corpo, resfriados recorrentes etc. Aí, você passa a tomar mais remédios para minimizar esses problemas. E sabe quem metaboliza as substâncias presentes nos comprimidos (e nos xaropes, nas pílulas etc.)? Pois é, o fígado! Com mais trabalho, a taxa com que o órgão realiza a limpeza das toxinas da bebida alcoólica do organismo diminui e a ressaca aumenta.

Como evitar a ressaca?

Aquela velha história de que se alimentar bem ajuda a evitar que você fique bêbado rapidamente também vale para ressaca. Ao "forrar" o estômago a absorção do álcool pelo organismo fica mais lenta e a substância demora mais tempo para chegar à corrente sanguínea. Assim, o fígado tem mais tempo para eliminar suas toxinas. A tática de intercalar um copo de água e um de drinque também é válida.

Além disso, não misture bebidas alcoólicas e prefira as de cor clara que, segundo os especialistas, dão menos ressaca por geralmente ter menos aditivos, corantes e outras substâncias que também são metabolizadas pelo fígado. Se é fã de vinho, cerveja e outros drinques mais escuros, maneire no consumo para não ficar sofrendo durante muitas horas no dia seguinte.


Fonte: Uol


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