terça-feira, 8 de junho de 2021 . 18:49
Prefeitura de Macajuba prorroga decreto de medidas de enfrentamento a Covid-19 no município
Macajubense critica hospital durante atendimento de esposa que picada por escorpião
Na manhã desta terça-feira, 08 de junho de 2021, o Deixa Comigo Macajuba recebeu uma critica ao Hospital Julieta Sampaio.
De acordo com o internauta, ele levou sua esposa após ser
picada por um escorpião para ser medicada.
“Na mensagem enviada a nossa redação, internauta diz: O
escorpião picou minha esposa aí levei ela até ao hospital, chegando lá eu
caminhei até a recepção chegando lá não tinha ninguém pra atender, só tinha um
motorista ai ele me falou que só podia fazer a ficha de 7:00 horas em diante, aí
ele mandou bater na porta do pronto socorro, aí um enfermeiro falou a mesma coisa, que o motorista tinha me
falo, aí eu precisei falar que a paciente estava passando mal, pra finalmente a médica pode atender.”
De acordo com o internauta o fato aconteceu as 6:20 da manhã
desta terça-feira (08), ele contou que foi feito o atendimento, mas a critica
foi por que queriam que fizesse a ficha antes de atender, sendo que era um caso
que teria que ser rápido e que não tinha ainda ninguém na recepção.
A assessoria de comunicação da prefeitura de Macajuba disse
que apurou a informação e nega que houve dificuldade no atendimento.
Vale lembrar que a pessoa picada por escorpião tem que ir o
mais rápido possível para o ponto socorro, aí fica o questionamento, por que
teria que fazer ficha primeiro?
Deixa Comigo Macajuba, 10 anos O Blog do Povo Macajubense
segunda-feira, 7 de junho de 2021 . 22:41
TCU desmente Bolsonaro e nega ter feito relatório que questione número de mortes por Covid
Presidente Jair Bolsonaro falou de suposto documento ao conversar com apoiadores na manhã desta segunda. Em nota, Tribunal de Contas da União diz que não há relatórios nesse sentido.
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O Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu uma nota nesta segunda-feira (7) para negar que tenha emitido algum relatório questionando o número de mortes por Covid-19 em 2020.
No comunicado, o TCU rebate uma declaração dada pelo presidente Jair Bolsonaro na manhã desta segunda. Bolsonaro afirmou a apoiadores que um suposto relatório do tribunal lançaria dúvida sobre parte dos óbitos registrados em decorrência da pandemia.
"O TCU esclarece que não há informações em relatórios do tribunal que apontem que 'em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid', conforme afirmação do Presidente Jair Bolsonaro divulgada hoje", diz a Corte.
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No fim da noite, o TCU adicionou um parágrafo ao posicionamento, negando a autoria de um documento que circula na internet e é atribuído aos técnicos do órgão.
"O TCU reforça que não é o autor de documento que circula na imprensa e nas redes sociais intitulado 'Da possível supernotificação de óbitos causados por Covid-19 no Brasil'", afirma o tribunal.
Ao falar do suposto documento aos apoiadores, Bolsonaro disse que estava divulgando a informação em "primeira mão", e que "em torno de 50% dos óbitos por Covid" teriam sido registrados de forma incorreta no ano passado.
"Primeira mão para você. Não é meu, é do tal do Tribunal de Contas da União, questionando o número de óbitos no ano passado por Covid. O relatório final não é conclusivo, mas em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid segundo o Tribunal de Contas da União", declarou o presidente.
Bolsonaro também disse que divulgaria o suposto relatório do TCU à tarde – o que não aconteceu.
Números
Até domingo (6), o Brasil registrou 473.495 mortes por Covid-19, segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil.
O Brasil contabilizou oficialmente 194.976 mortes em 2020 motivadas pelo vírus. Essa mesma cifra, em 2021, foi ultrapassada na última semana de abril.
Já o balanço da vacinação contra Covid-19 aponta que 48.977.254 pessoas já receberam a primeira dose de vacina, segundo dados divulgados até as 20h de domingo. O número representa 23,13% da população brasileira.
A segunda dose já foi aplicada em 22.930.114 pessoas, 10,83% da população do país.
Como assistir ao eclipse solar do “anel de fogo” desta quinta-feira
Nesta quinta-feira (10) ocorrerá um “eclipse anular” do Sol , fenômeno que por alguns minutos produz um belo “anel de fogo” no céu, resultado da ocultação parcial do disco solar pela Lua passando entre nós e nossa estrela.
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Infelizmente, apenas moradores de cidades no hemisfério norte, como Chicago, Nova York, Toronto, Boston, Paris, Londres, Berlim, Estocolmo e Moscou, poderão observar o fenômeno a olho nu.
Mas isso não quer dizer que nós, brasileiros, vamos ficar de fora. Poderemos acompanhar o eclipse através de transmissões online gratuitas, assim como fizemos com o eclipse lunar que, semanas atrás, se seguiu à “superlua de sangue“.
Uma das transmissões é a do Virtual Telescope Project, que vai começar às 6h30 (horário de Brasília) da quinta-feira. O vídeo poderá ser visto no site do projeto, ou também em seu canal no YouTube. Para facilitar, colocamos o vídeo logo abaixo. É só “dar play” na hora do eclipse e aproveitar.
Outra transmissão é a do site Time and Date, que começa um pouco mais cedo: às 6h (horário de Brasília). O ponto máximo do eclipse, quando o “anel de fogo” surge no céu, deve ocorrer as 7h41.
O que é um eclipse anular do Sol?
Um eclipse ocorre quando um astro oculta outro. Durante um eclipse lunar, por exemplo, a Terra se coloca entre o Sol e a Lua. A sombra de nosso planeta projetada sobre a Lua faz com parte (eclipse parcial) ou toda ela (eclipse total), “desapareça” por alguns minutos. Isto é um eclipse.
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Durante um eclipse solar, os papéis se invertem. É a Lua que fica entre o Sol e a Terra, ocultando nossa estrela. Mas uma peculiariedade na órbita Lunar gera um terceiro tipo de eclipse, o anular.
A órbita da Lua ao redor de nosso planeta é elíptica, e a distância entre ela e nós varia ao longo do tempo. No ponto mais próximo, o Perigeu, a Lua fica a 362.600 km de nós. Mas no ponto mais distante, o Apogeu, ela está a 405.400 km.
É uma diferença de 42.800 km, que faz com que seu tamanho aparente no céu mude. Por exemplo, uma “superlua” é uma lua cheia que ocorre durante o Perigeu, fazendo com que ela pareça maior do que de costume no céu.
Já durante o Apogeu, a Lua parece menor. E se um eclipse solar ocorrer neste, ou próximo a este, momento, ela não é “grande” o bastante para cobrir todo o disco solar: uma parte de nossa estrela continua visível atrás dela, produzindo o “anel de fogo” no céu. É um eclipse anular do Sol.
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O eclipse anular desta quinta-feira será o último de seu tipo, e penúltimo em geral, neste ano. Teremos um eclipse total em 4 de dezembro, mas que infelizmente só será visível em sua totalidade por quem estiver no extremo sul do planeta, incluindo as Ilhas Malvinas, no Oceano Atlântico, e a Antártica.
Fonte: Olhar Digital
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A Secretaria de Assistência Social de Macajuba, realizou nesta segunda-feira (07), a coleta biométrica de idosos e deficientes
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A Gestão Governando para Todos, tem o compromisso de estar dia a dia trabalhando para o nosso povo, levando nossos profissionais até a casa daquelas pessoas que tenham dificuldades de se locomover, principalmente em tempos de pandemia, onde o cuidado e a prevenção devem ser ainda maiores.
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Secretaria de Assistência Social.
Prefeitura Municipal de Macajuba.
Governando para Todos.
Fonte: Ascom de Macajuba Governando para Todos
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Jogadores da seleção brasileira decidem disputar a Copa América
Embora insatisfeitos, atletas confirmam participação no torneio, que começa domingo
Apesar de algumas insatisfações, os jogadores da Seleção decidiram que irão disputar a Copa América, que começa no próximo domingo. O Brasil estreia diante da Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
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A decisão dos atletas deve ser comunicada juntamente com um manifesto, com críticas à forma como o evento foi organizado, em meio à pandemia de Covid-19. A tendência é que isso aconteça somente depois da partida contra o Paraguai, às 21h30 (de Brasília) desta terça-feira, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
A seleção brasileira disputará a Copa América com elenco muito parecido com o que está reunido para os jogos das Eliminatórias. Tite ainda pode chamar mais três atletas. A lista será anunciada na quarta-feira.
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Desde a última segunda-feira, quando o Brasil foi anunciado como sede do torneio, antes previsto para acontecer na Argentina e na Colômbia, os jogadores da Seleção passaram a discutir um possível boicote.
O tema também foi tratado junto a líderes de outras seleções sul-americanas. A falta de consenso, porém, fez com que a ideia não prosperasse.
Os jogadores da seleção brasileira ficaram insatisfeitos sobretudo com a forma que o assunto foi tratado por Rogério Caboclo, que acabou afastado da presidência da CBF no domingo, após denúncias de assédio sexual e moral. Ele esteve na Granja Comary no domingo passado (dia 30 de maio), um dia antes do Brasil ser anunciado como sede da competição, e não falou do tema com os atletas.
Os jogadores pediram uma reunião com o cartola, o que aconteceu na quarta-feira. Na ocasião, líderes do elenco sugeriram a disputa de partidas adiadas das Eliminatórias na data em que deveria ocorrer a Copa América. Eles reforçaram que a insatisfação com o torneio não tinha relação com um desejo de ter férias.
A questão técnica também pesou para os atletas aceitarem jogar o torneio. Esta será a última oportunidade em que a seleção brasileira estará reunida por um longo período antes da Copa do Mundo do Catar, em 2022. Vale lembrar que a Copa das Confederações, que antigamente ocorria no ano anterior aos mundiais, foi extinta.
Durante esta semana em que a disputa ou não da Copa América foi debatida internamente na Seleção, as entrevistas coletivas dos jogadores foram canceladas. O único a se pronunciar foi o volante Casemiro, na saída de campo após a vitória por 2 a 0 sobre o Equador. O volante disse que todos sabiam qual era a posição dos atletas e da comissão técnica de Tite, mas não revelou qual era ela:
– Nosso posicionamento todo mundo sabe, mais claro impossível, Tite deixou claro nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e uma hierarquia que temos que respeitar, e claro que queremos dar nossa posição – afirmou o volante, antes de prosseguir:
– Queremos falar. Não queremos desviar o foco, porque isso (Eliminatórias) para nós é a Copa do Mundo. Mas queremos falar, expressar a nossa opinião, se é certo ou não, cada um vai determinar, mas queremos expressar nossa opinião, sim.
Nesta quarta, os atletas e demais funcionários da Seleção que desejarem poderão se vacinar na sede da Conmebol, no Paraguai. A imunização, porém, não é obrigatória para os participantes da Copa América.
Conmebol tenta estancar sangria
Reuniões tensas entre cartolas. Confrontos políticos. Preocupações com a Covid-19. Os contornos da Copa América de 2021 - que originalmente seria realizada na Colômbia e na Argentina no ano passado - tornaram a missão da Conmebol ainda mais difícil na inesperada nova edição brasileira da tradicional competição continental. Os cartolas sul-americanos negociam até o último minuto com cada associação nacional de futebol para evitar novos sustos.
A manifestação da Associação de Futebol da Argentina no último domingo foi considerada uma vitória pela Conmebol. Ao lado da seleção brasileira, eram os argentinos quem mais tratavam da possibilidade de desistirem da competição. A Conmebol autorizou todas as seleções a decidirem se vão se concentrar na cidade em que forem atuar na Copa América ou não.
A Argentina optou por ir e voltar de Buenos Aires, para ficar no centro de treinamento de Ezeiza, ao lado do aeroporto. Todos os voos da competição serão fretados, com despesas pagas pela Conmebol. A confederação sul-americana vai gastar, pelo menos, US$ 40 milhões (R$ 200 milhões) em toda a organização - número que aumentou para atender todas as demandas num momento de crise.
Outras seleções reafirmaram seus compromissos de atuar na Copa América. A seleção do Equador já comunicou que voa para o Brasil depois da partida contra o Peru, nesta terça-feira. Havia reunião marcada para debater o tema com associação de jogadores locais, mas foi cancelada. A decisão foi por viajar para jogar a Copa América, sem mudanças de rota.
A condição de outros atletas de seleções - como dos bolivianos - também sempre foi clara em disputar a competição. A premiação original para cada participante - US$ 4 milhões - se somou à pressão de dirigentes de cada associação, que se comprometeram a controlar seus atletas.
Fonte: G1 Publicidade:
Médico brasileiro preso por assédio no Egito é liberado e retorna ao país
Victor Sorrentino gravou um vídeo, na semana passada, fazendo comentários sexistas em português a uma mulher muçulmana
Rio - O médico e influenciador digital brasileiro Victor Sorrentino , preso por assédio no Egito na última semana, foi solto pelas autoridades locais e chegou ao Brasil neste domingo (6). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do médico à revista Marie Claire.
O caso estava sendo investigado pelo Ministério Público do Egito, e Victor estava detido em um prédio público do governo local, impedido de deixar o país.
O médico foi detido no último domingo (30), em Cairo , depois de publicar um vídeo no qual assedia, em português, uma mulher muçulmana . Na gravação, feita em 24 de maio, ele faz comentários sexistas à uma
"Vocês gostam mesmo é do bem duro, né? Comprido também fica legal, né?", diz ele no vídeo. Sem entender, a mulher concorda e sorri, enquanto ele e um amigo dão risada.
Menina de quatro anos morre após cair de segundo andar de prédio em Salvador
Caso ocorreu no domingo (6), na região do bairro de Tancredo Neves. Não há informações sobre como criança caiu do imóvel.
Uma menina de quatro anos morreu após cair do segundo andar de um prédio, na região do bairro do Tancredo Neves, em Salvador no domingo (6).
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Segundo informações da Polícia Civil, o caso ocorreu na Rua São Bento. Não há informações sobre como ela caiu do prédio.
A criança, identificada como Alyssa Dos Santos Cerqueira, foi levada para a UPA de Tancredo Neves, onde deu entrada com parada respiratória e trauma. Ainda de acordo com a polícia, ela foi atendida pela equipe médica, mas não resistiu.
O caso será apurado pela 11ª delegacia territorial de Tancredo Neves (11ª DT/Tancredo Neves), que expediu as guias para realização das periciais.
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Em nota, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) informou que o corpo de Alyssa deu entrada e foi liberado da unidade, ainda na tarde de domingo. O laudo pericial deve ser concluído em até dez dias, podendo ser prorrogado caso precise de novos exames. Ainda de acordo com o DPT, após liberado, o corpo foi encaminhado para o Cemitério Quinta dos Lázaros, na Baixa de Quintas.
Do Império aos dias de hoje: como a liberdade de imprensa é atacada no país
Bombas em redação, censura a reportagens, ameaça e assassinato de jornalistas, perseguição a publicações. Desde o começo da existência da imprensa no Brasil, os obstáculos enfrentados para o livre exercício da atividade revelam episódios de profunda violência e intimidação, muitos deles registrados e revisitados por obras e autores que tratam do tema sob diversas perspectivas e em diferentes momentos da história nacional. No Dia Nacional da Liberdade de Imprensa, relembramos o histórico de ataques à liberdade dos profissionais.
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"Durante o período de Dom João 6º, só se admitia a imprensa régia, isto é, meios de comunicação que estavam sob as asas do rei. O Correio Braziliense vai surgir justamente fora do Brasil. Hipólito da Costa terá que editar o jornal no exterior e embarcá-lo de modo furtivo para chegar até aqui", relembra o professor de comunicação da UFSC Rogério Christofoletti, integrante do Observatório da Ética Jornalística (Objethos).
Períodos autoritários, aliás, são campo fértil para embates entre o poder constituído e a liberdade de imprensa. Excluindo os meios que se tornaram aliados de governos ditatoriais, durante o regime militar, por exemplo, inúmeros veículos foram submetidos a um padrão de cerceamento de conteúdos a partir da presença de militares nas redações e graves casos de violação de direitos humanos, incluindo torturas e prisões ilegais.
Alguns momentos são simbólicos dessa era: as receitas de bolo e poemas de Camões publicados pelo Estadão a fim de denunciar a censura; os atentados a bomba a redações, como o ocorrido na sede do Pasquim e no Última Hora, e em bancas que vendiam material classificado como subversivo pelas autoridades; e o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, nas instalações do DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna) —local de repressão da ditadura em São Paulo.
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Retomada a democracia no final dos anos 1980, a liberdade de imprensa passou a ser garantida pela Constituição de 1988, conforme o artigo 220: "A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição".
A aprovação da Lei de Acesso à Informação, em 2011, obrigou órgãos públicos a transparecer seus dados e responder a demandas cidadãs, colocando-se como mais um capítulo de avanço democrático conquistado pela mobilização popular.
Apesar da ampliação de direitos na última década, segundo a ONG Repórter sem Fronteiras, 139 jornalistas foram assassinados na América Latina, sendo o Brasil um dos líderes no ranking. Além da pouca proteção junto a esferas judiciais e policiais, profissionais estão expostos a campanhas difamatórias e assédio. "O presidente pessoalmente xingou e hostilizou repórteres publicamente, humilhou jornalistas em diversas situações", relembra o professor Christofoletti.
Grupos criminosos e milicianos também são vetores de terror, inserindo-se nesse contexto o assassinato do repórter Tim Lopes, em 2002, por criminosos do Complexo do Alemão, quando fazia uma reportagem sobre a realização de bailes funk com exploração sexual de menores de idade, e as torturas sofridas por três profissionais do jornal O Dia, descobertos quando apuravam material sobre a atuação de um grupo de milicianos em uma favela em Realengo, no Rio.
Paula Máiran, ex-presidenta do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro, ressalta:
Historicamente o Brasil tem se destacado por casos de ameaça, intimidação ou cerceamento contra jornalistas. Em 2013, iniciamos o monitoramento da violência contra jornalistas, que se acentuou a partir daquele ano, com profissionais sendo atacados nas manifestações. Outro ponto importante é tratar da violência do Estado contra comunicadores populares, criminalização das rádios comunitárias alto risco dos comunicadores das favelas.
Para além de todos os riscos envolvendo a imprensa e seus profissionais, novas discussões sobre a invisibilização de grupos e assuntos, a reduzida presença de jornalistas negros e indígenas nas Redações e a hegemonia econômica de grupos empresariais ganham a atenção de trabalhadores da área e público em geral.
É possível a liberdade de imprensa se concretizar em um ambiente que despreza a necessidade de renovação dos espaços midiáticos no que diz respeito a seus recursos humanos e a diversidade de pautas? Veja livros que tratam sobre a temática:
O renomado jornalista Paulo Henrique Amorim, morto em 2018, narra parte de suas experiências revelando a controversa relação entre o interesse jornalístico e o enquadramento desejado pelos detentores do poder econômico. Em linguagem acessível, PHA conta eventos do cotidiano em seu biográfico "Quarto Poder", título cujo conceito remete à imprensa como mais uma esfera de influência social, comparável ao Judiciário, Legislativo e Executivo.
A Máquina do Ódio - Patrícia Campos Mello
O relato da jornalista Patrícia Campos Mello traz à tona a prática do linchamento virtual, ação realizada nas redes sociais por robôs e redes coordenadas pelo chamado "Gabinete do Ódio", acionado quando profissionais criticam ou denunciam casos de corrupção relacionados a figuras públicas afins dessas milícias digitais.
No caso de Patrícia a hostilidade decorre das reportagens produzidas pela profissional sobre o disparos em massa no WhatsApp —e outras redes— de notícias falsas, a maior parte delas em benefício do então candidato Jair Bolsonaro.
Imprensa Negra no Brasil do Século XIX - Ana Flávia Magalhães Pinto
O título destaca a trajetória de negros e negras que, superando o persistente cenário de discriminação racial, ocuparam espaços jornalísticos pautando temas de enfrentamento ao racismo, desenvolvimento da cidadania e da crítica social durante o século 19. A pouca pluralidade das Redações já era denunciada à época e surge como etapa fundamental para a liberdade de imprensa exercida por diferentes grupos sociais e raciais.
Narcoditadura - Percival de Souza
Já se vão quase duas décadas do brutal assassinato do jornalista Tim Lopes, no Rio de Janeiro, no ano de 2002. Torturado e morto por criminosos que dominavam a região do Complexo do Alemão, o profissional realizava uma reportagem investigativa a respeito do tráfico de drogas e do aliciamento de menores para fins de exploração sexual. O caso é um dos mais emblemáticos registros de violência contra um trabalhador da imprensa na história do Brasil.
Ultima Hora, A (como Ela Era) - Pinheiro Junior
Escrito por um ex-repórter do jornal, o livro conta parte da história de uma das mais importantes publicações brasileiras do século passado. A Última Hora foi perseguida pelo regime militar, tendo suas sedes invadidas, depredadas e sendo sufocada economicamente até mudar radicalmente sua linha editorial ante a saída do fundador Samuel Wainer.
A Narração do Fato: Notas para uma Teoria do Acontecimento - Muniz Sodré
Aos interessados pelas atividades da imprensa, o título é uma oportunidade para conhecer as técnicas empregadas pelos profissionais nos mais diferentes meios e plataformas. Discussões sobre formas de construção da notícia e enquadramento dos fatos também são contextualizadas por um dos mais respeitados estudiosos do campo no Brasil.
Outra publicação icônica da imprensa brasileira, as páginas do Pasquim são rememoradas com a reunião de textos, entrevistas, ilustrações, críticas publicados entre 1982 e 1973. A resistência à ditadura através de uma linguagem arrojada e a presença de conceituados profissionais alçam o periódico ao patamar das inesquecíveis produções nacionais.
Cale a Boca, Jornalista - Fernando Jorge
O livro repercute violações à liberdade de imprensa desde o período imperial até anos mais recentes, contextualizando episódios que sintetizam o nível de vulnerabilidade de profissionais independentes e também dos profissionais ligados aos grandes meios de comunicação, além de órgãos oficiais.
Racismo Linguístico: Os Subterrâneos da Linguagem e do Racismo - Gabriel Nascimento
A revisão da linguagem, matéria-prima da imprensa, pode ampliar o conceito de liberdade acompanhado da inclusão de grupos historicamente ausentes da produção de conteúdo e marginalizados ou estigmatizados pela cobertura midiática. O racismo revela-se forma de censura e violação ainda presentes nos meios de comunicação nacionais.
Jornalismo Popular - Márcia Franz Amaral
A circulação de publicações populares de qualidade renova a importância da liberdade de imprensa como um bem público, de benefício de toda a sociedade. Quem também se beneficia é o jornalismo em seu contato com as massas sem recorrer a exageros ou mentiras para se comunicar de maneira eficiente e honesta.
Está chegando o Prime Day, evento especial da Amazon que acontece nos dias 21 e 22 de junho, com milhares de produtos com descontos incríveis. Para ter acesso às promoções do evento você só precisa assinar o Amazon Prime. O primeiro mês tem teste grátis e depois custa apenas R$ 9,90. Você tem entrega gratuita e rápida para diversas compras em qualquer lugar do Brasil e acesso a milhares de livros, músicas, séries e filmes.
* Os preços e a lista foram checados no dia 28/05/2021 para atualizar esta matéria. Pode ser que eles variem com o tempo.
Fonte:UOL
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Moradores de Nova Cruz e outros povoados de Macajuba estão pedindo há muito tempo retorno de Toi da água no serviço da Embasa
Por conta de divergências políticas, os gestores sucessores de
Tarciso não mantiveram o profissional, que até hoje é requisitado pela população
dos povoados.
Com a a vitória de Luciano de Noé, acendeu a esperança do
retorno de Toi, mas isso ainda não aconteceu, Luciano alega que o retorno de
Toi não foi possível por conta de algumas exigências da Embasa.
Além de ter trabalhado na gestão de Tarciso, Toi que ficou
conhecido por Toi da água, também tirou férias de alguns prepostos da Embasa,
mesmo sem a parceria com as gestões que passaram depois do Governo Novo Tempo
de Tarciso.
Os prepostos da Embasa gostam do trabalho de Toi, inclusive Popó,
que recentemente foi demitido da empresa após há cerca de 20 anos na empresa,
já que Toi mora em Nova Cruz facilitava as manobras de água ajudando assim no
desempenho dos colegas.